Num tempo em que parece terem sido perdido valores e atitudes, quando ligamos a televisão e as notícias são sempre más notícias, em que a imbecilidade é promovida em programas televisivos de qualidade seguramente duvidosa e com conteúdo ofensivo e completamente inadequado a mentes mais susceptiveis e moldáveis, como são as mentes de crianças e jovens, o desânimo e a tristeza teimosamente tomam conta dos nossos pensamentos. Começamos, então, a questionar se vale a pena continuar a viver uma vida que parece fazer cada vez menos sentido. Por exemplo, com tantos problemas com que nos defrontamos, actualmente, alguns de uma impulsiva gravidade e a exigirem urgência quanto as "decisões administrativas" mais adequadas, nota-se que a estratégia futobolística excessiva, tem merecido uma maior atenção, ao invés dos "problemas" de maior gravidade, os quais deveriam merecer, como disse, uma maior atenção. Olhamos para o passado, contemplamos o presente, perspectivamos o futuro, tudo parece parte de uma peça teatral, trágico-cómica de mau gosto.
A tristeza não paga dívidas. É este um ditado muito antigo e que, por isso, algo de verdadeiro deve ter. De facto, deixarmo-nos abater pelo pessimismo que parece reinar não leva a lado algum e é permitir que os profetas da desgraça e os promotores da mediocridade levem a melhor. Por muito que custe (e por vezes pode ser mesmo muito difcil...) temos que tudo fazer para tal coisa impedir. Nesses momentos de maior tristeza o melhor mesmo é fechar os olhos, respirar fundo e contar até dez, ou mil, se tal for preciso...
Depois, às vezes, quando voltamos a abrir os olhos, aparece uma boa notícia. E essa boa notícia, se quisermos, pode fazer toda a diferença. Afinal está nas nossas mãos aceitar ou recusar o pessimismo e as trevas. Se calhar, afinal, há muitas boas notícias, muitos pequenos milagres que não viamos porque não olhavamos na direcção certa.
Assim, algures no Mundo, alguém é mais feliz. Como aquela história do homem paraplégico que, graças a um milagre da medicina moderna voltou a andar. Digam lá se afinal não há boas notícias ?
Tá?!...
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