Hoje, no capítulo dos "Facebook", na Net, introduzi uma imagem refletindo uma panorâmica da cidade de Luanda (Angola), tão antiga, que até nessa altura escrevia-se Loanda, o que, agora passou a ser Luanda. São inumeros os contactos , via e-mail, que me teem sido enviados por Leitores que muito apreciaram a dita fotografia da antiga cidade de Luanda, onde nasci no ano de 1928. Nesta Angola ( cuja capital continua a ser Luanda) repousam os restos mortais da minha saudosa MÃE e do meu heroico AVÕ, , que foi para a sepultura coberto com a bandeira nacional Portuguesa.
Foi nesta cidade que desenvolvi toda a minha capacidade de Lutador, sério e honesto, pelo seu progresso, sempre reconhecido por todos os Empresários a quem prestei digna colaboração, até à hora em que, amparado, e que por motivo de grave doença, fui conduzido para o interior de um grande avião, da TAP, que se preparava para arrancar com destino a Lisboa. Tive que pagar o bilhete de ida - e- volta, mas... o da volta... ficou-se lá para um retorno ao aeroporto de Luanda , que nunca se realizou...
Quiz o destino, ja em Lisboa e em tratamento muito severo,, que, à cabeceira da cama, me fosse entregue um telegrama oriundo da cidade de Luanda, em que me ordenavam o regresso imediato afim de ser submetido a uma junta médica, local. Evidentememte, que o cumprimento desta determinação vinda do Banco onde cumpria a missáo de chefe de contabilidade, não podia ser satisfeita nos moldes que me eram exigidos, Vide . o teor do dito telegrama: ..."Agradecemos apresentação urgene até 31 mês corrente ser presente junto médico nacional"...
Entretanto, chegara o dia da realização do arrear da Bandeira Portuguesa e o içar da nova Bandeira Angolana, acto ao qual me foi inteiramente impossivel assistir.
Mais tarde, já com melhoras no aspecto de saúde, pois os Médicos na cidade de Lisboa, são extraordinários pela sua elevada competência profissional, fui tendo contactos com a Embaixada de Angola., sediada em Lisboa, com vista a eventual reposição da minha actividade profissional a ser exercida na terra onde nasci e trabalhei sempre com elevada dignidasde, documentalmente comprovado; foi esta a decisão assumida pelos actuais "patrões" angolanos, e que os Dirigentes do Govêrno, na alura, dos designíos de Portugal, consideraram patrioticamente a acção ... como sendo uma "exemplar descolonização" !...
Pergunta igénua e sem ofensa nenhuma ... terá sido por eu não ser preto ?!...
Que nunca em África se repita o mesmo espectaculo horroroso , a que o Mundo esteve sujeito... Hiroshima e Nagasaki !..
Adicional:- Após uma visita que os meus sobrinhos, Zé e Xana, fizeram ao meus aposentos, de Luanda, que deixei intactos, ( quando sai de Luanda a caminho de Lisboa) ,uns tempos depois do dia em que se celebrou a independência de Angola, foi-me por eles transmitido que tinham encontrado todo o recheio da minha casa completamente destruido....
Tá?"
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