Um argumento que, na troca de palavras, posteriormente, por via de e-mails, o Senhor proprietário da esplanada acabara de utilizar, era de que, a pouca distancia do local, havia bancos de pedra públicos, de que eu me podia servir e utilizar-me dos bancos de pedra, públicos, instalados a metros de distancia do local de que se sentia proprietário, em vez das cadeiras da sua esplanada.
Claro, por uma questão de honra e dignidade, por me sentir injustiçado e ofendido, nunca mais me utilizei das suas "confortáveis" cadeiras, sob os seu toldos...
E, assim, sempre que me sentia cansado, quando dava o passeio diário ao meu cãozito, utilizava-me, então, dos ditos bancos de pedra, públicos.
Então, curiosamente, à passagem de Damas e Senhorias que por perto se aproximavam, lembrei-me de um filme, com Al Pacino, que interpretava um tenente-coronel cego, chamado "Perfume de Mulher".
Realmente, sempre sentia um agradável cheiro de perfume de mulher quando, bem perto de mim, me sorriam, cumprimentado-me, como se me conhecessem de longa data..
Era cada perfume, de endoidecer... e que riqueza de ambiente... Oh Céus !!!...
Curiosamente, nunca dei por alguém cheirar a tabaco, nas "cumprimentações", tal Winston Churchill, figura de vulto, que no tempo da II Guerra Mundial, não prescindia dos seus afamados e cheirosos Charutos, e que prometera ganhar a guerra (como ganhou...) utilizando os seus charutos... com sangue, suor e lágrimas...
E esta, hein ?!....
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