O tempo voa, e, pela estrada fora, inaugurada na altura, por Altas Individualidades Militares e Civis, com o nome de "Rua dos Combatentes do Ultramar", diariamente circulam viaturas automóveis, entre as quais, ambulâncias e carros de Bombeiros, em socorro de gente "encalacrada"; pois bem perto existem instalações de assistência hospitalar e grandes mercados com belíssimas variedades do que é hoje em dia indispensável. Não muito distante, um importante Organismo Escolar, um Núcleo da Cruz Vermelha para assistência infantil e outros diversos estabelecimentos, tanto oficias como particulares destinados ao comércio, indústria hoteleira, que constituem um alargado Concelho Municipal.
Há quem, respeitosamente, de quando e vez, deposita ramos de flores, junto ao monumento, recentemente inaugurado.
Diz-se que "não há bela, sem senão ...", e pelo o que se assiste, até chega a ser verdade, infelizmente!.
E, felizmente é uma zona tranquila, não afectada por grandes catástrofes atmosféricas, para além de algumas fortes chuvadas e teimosas ventanias que insistem em levantar as saias as encantadoras Senhoras na rua, ao ponto de serem expostas as vestimentas intimas; e tudo acaba por acalmar todos os ânimos que uma tempestade passageira atormentou esta Gente Pacífica.
Há efectivamente excepções, como seja, insultos de janela a janela, de provocação entre condutores mais enervados ao volante dos seus automóveis, enquanto conduzem. Mas, mais à frente fazem as pazes, e todos seguem sorrindo...
Mas o que chega a ser realmente confrangedor, é uma total indiferença do que volta e meia se nos depara com a pintura nas paredes de palavras ofensivas, provocadoras e insultuosas que muitos "espertinhos" ou mesmo "espertinhas" se entretêm a colorir, indecentemente, os muros. E, o que mais me constrange, é a ausência de ordem de um "apagão" por parte de quem deveria ter a obrigação de mandar apagar esta vergonha, escandalosa !.
E, se me permitem, vou agora tocar num ponto que considero muito sério. Numa estrada que foi centro de reconhecimento de heroicidades levadas a efeito por homens, e mulheres que, fora do seu País se bateram em prol do que é digno e humano, e dos direitos e respeito que assistem aos que são sérios e cumpridores das Leis, confrontei-me esta tarde com um espectáculo que muito me sensibilizou, negativamente. Ao cimo de um dos contentores de recolha do lixo doméstico, ao sabor dos ventos um grande embrulho reluzia perante os raios solares que incidiam no volumoso dito "lixo".
E querem saber qual era o conteúdo que alguém considerara como sendo "lixo" ???... Fiquei estupefacto... era Pão, que ainda sabia a fresquinho!...
Moral da história ... oh ! miserável, onde páras ?...
Tá?!..
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