Deste número do jornal "O Olhanense" (o que tenciono fazer igualmente em relação ao próximo número "Brisas do Sul") encantaram-me dois artigos publicados, da autoria de colaboradores/as que escrevem para o jornal, tais como, MP; Álvaro Viegas (advogado), Eleições-o que aí vem !; Adérito Vaz, Macau, o iniciar e o terminar.Um algarvio a iniciar, outro a terminar"; Mário Proença, Quando nevou em Olhão sessenta anos depois; Eduardo Cruz, Empresas municipais em debate aberto; António do Carmo Lopes, Cartas do Brasil;Ivo Conceição, Empresas municipais;
Joana Pires, Praxes: sim ou não ?; Humberto Pinho da Silva, Salário mínimo; Diamantino de Sousa Pereira, Cirurgia mamária-responsabilidade hospitalar; Nuno Cabeçadas, TV; João de Jesus Nunes, Nada não; Tony Reis , Correspondente; Norberto Cunha, Bom português " a galinha da vizinha"; Júlio Fradinho, Histórias da nossa historia;... e mais alguns artigos de integra reportagem jornalística.
"Morte de Hitler", é um trecho que destaco em relação ao artigo subscrito por Júlio Fradinho. Faz-me lembrar uma antiga colega alemã, (Sophie Charllote Heineman Breitenfield) Judia, que comigo trabalhou em Angola, na empresa SOREL, que, na intimidade, chegou a relatar-me os horrores por que passara, antes de ter fugido da Alemanha. Nunca mais soube dela. Já lá vão dezenas e dezenas de anos de separação.
A madame Lotte, ex.colega de trabalho, em Luanda.. |
Sublinhe-se que enquadrado no artigo Requalificação da zona histórica de Olhão", há uma referência a lendas que por este local correram de boca em boca, como a de Moura Floripes, com os seus mistérios, os seus medos e as suas superstições, que mereceram registos cinematográficos e televisivos impressionantes.
Ao invés, do que se publica cá, os grandes jornais que se editam em Portugal , de maior venda, ocupam-se mais, nos seus maiores espaços comunicativos anunciando trágicos acontecimentos, como assaltos à mão armada, suicídios, roubos, guerras, conflitos dolorosos entre famílias, incêndios destruidores, desmoronamentos, afogamentos de turistas nas praias, futebol, etc.etc, e poucas vezes anunciam boas noticias ao publico.
Em contrapartida, os leitores olhanenese (isto não é propaganda...) ficam mais inteirados com o que se passa mais historicamente, como a do Rei D. Manuel I foi o monarca que se empenhou em estabelecer relações com a China, que em Olhão, há sessenta anos, restos de neve podiam ver-se ainda nas bermas das estradas e da linha do comboio., que no reinado de D. João V, Portugal se beneficiou com as remessas de ouro e também de diamantes, provenientes das minas do Brasil e que chegavam a Lisboa em grande quantidade, que Portugal, histórico aliado dos ingleses, é intimado a romper relações comerciais com a Inglaterra e a prender todos os cidadãos britânicos que viviam em Portugal, sob pena de ser invadido pelos exércitos napoleónicos, se se não respeitasse o Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte..., onde a população de Olhão reagiu heroicamente à dita invasão... etc. etc.
Mas, há, também, nos referidos dois jornais, uma parte muito dolorosa, nas suas páginas, que é o anúncio do falecimento de muitos cidadãos , e cidadãs, aqui residentes, que sucumbiram acompanhadas ao som das badaladas do sino à entrada nos portões do Cemitério..
A Todos, virá a suceder, com o tempo, virem ocupar o "cantinho" que os conduzirá aos Céus, para junto de Deus, e que lhes dará a PAZ e o Descanso Eternos... de que são merecedores.
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Badalar do sino ... mais uma entrada.. |
A caminho do sono eterno. Descansem em Paz . |
Tá?!...
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