Para aquecimento do meu espaço residencial tinha ao meu dispor um aquecedor a óleo, de placas, que me servia desde tempos imemoriais. Como tudo na vida, também o meu fiel aquecedor, chegou ao final do seu ciclo útil. Continuou a aquecer, teimosamente, sem no entanto interromper essa sua função, ou seja, aquecia, aquecia e continuava a aquecer, como que num último suspiro. Por preguiça, talvez, deixei que o meu companheiro de tantos serões se mantivesse a meu lado.
É com algum sentimentalismo que me vejo forçado a ditar a sua reforma. O fiel amigo (o aquecedor, não o bacalhau...) jaz agora a um canto, prestes a levar a cabo o seu último destino, o ponto de reciclagem de aparelhos eléctricos em final de carreira.
Fica o alerta: Seja por descuido, preguiça ou sentimentalismo, não podemos deixar que a nossa segurança fique para segundo plano. Todos os esforços, toda a atenção, têm que estar direccionados para a garantia do nosso bem estar e segurança, até porque corremos o risco de fazer perigar a vida de quem vive a nosso lado. Mais vale gastar uns euros num minuto, do que perder estupidamente a vida em menos de um minuto.
Adeus Amigo, serviste-me bem mas chegou a hora de nos separarmos. É para meu bem e para teu também...
Isso serve mesmo de lição para todos. Já tenho deixado o meu aquecedor a areia (semelhante aos de óleo) a trabalhar sem cá estar em casa e deixo-o todas as noites ligado, e já não é nenhuma "criança"; tem trinta e tal anos!
ResponderEliminarUm abraço.