Não me recuso em vir repetir um acontecimento que em Angola considerei ser milagroso...
Viviamos nessa altura em Luanda ( Angola) , num bairro onde onde foi construída a vistos Igreja da Sagrada Família, no chamado Bairro do Café, no Largo João Fernandes Vieira, 37. onde tinha um barquito que aos fins de semana era atrelado ao nosso automóvel Morris, . a caminho da Barrra do rio Cuanza, onde metiamos o barco na agua e começávamos a pescar os belos peixes existentes nesse caudaloso rio angolano.
O nosso barquito com que iamos à pesca.. Estão aqui o Lito e a Paulinha, jovens Estudantes encantadores..... |
Claro que os nossos Filhos não nos acompanhavam nessa actividade de pesca desportiva na perigosa corrente marítima, nesse famoso rio angolano. Os filhos, Paula e Lito, apreciavam mais a praia, para onde seguiam, após a nossas partida. a caminho da pescaria. Estávamos, portanto, no tempo do calor, que em Angola é insuportável.
A foz do Rio Cuanza, para onde nos dirigíamos pela estrada fora, ficava a uma distância de cerca 60 quilómetros da nossa residencia,
Chegados ao ponto onde descarregamos o barco para a superficie das águas tormentosas do rio, me temo-nos dentro do pequeno navio e partimos no sentido da nascente, depois de termos posto as canas de pesca preparadas para fisgar o primeiro pargo que se aproximasse dos respectivos anzóis.
Decorridos mais ou menos 5 milhas a subir pelo rio, confrontando a forte corrente contrária, heis que uma das canas verga ao peso de um peixe que ficara preso ´a amostra. Para facilitar a recolha do gigante pargo, desliguei o motor do barco, e iniciamos a luta recolhedora do pescado.
Feita a matança e acomodação a bordo, deste peixe, peguei no arranque do motor do barco, para continuarmos a pescaria, sucedeu que o mesmo não pegava. Pedi a minha companheira pescadora, ( a minha saudosa Mulher, Alvarina Teresa,que me chegasse remo, que estava debaixo dos bancos, afim de desviar o barco para junto da margem do rio, e aconteceu que este se partiu, não tendo servido para nada.
A minha querida Mulher até partiu um braço nessa operação de, com o remo, paralisar o barco que já se desviara no sentido contrario à força da corrente, encaminhando-nos, por isso, de termos de ficar à deriva, por falta de condução motorizada.
Por ausência de qualquer tipo de socorrismo , a partir do momento em que comecei a sentir a nossa rápida aproximação , e à deriva, no direcção das perigosas ondas, na foz do rio, que já´se começavam a ouvir, à distância, dirigi. : em voz alta, à minha saudosa Mulher, (Alvarina Teresa) que se sentia perdida, mais ou menos as seguintes palavras:.
"Dinha, reza e faz uma prece dirigida a Nossa Senhora de Fátima que nos socorra e que nos salve de morrermos aqui na foz do rio...
Quer se acredite, ou não, ( agora depende da interpretação , que cada um queira dar a seguinte coincidência), de imediato, e já a caminho da perigoss junção do mar com as aguas fortes do Rio Cuanza, comecei a sentir um desvio no sentido à margem oposta, do rio, e forte ventania, que nos conduziu a um local mais tranquilo e sossegado, que possibilitou que, alguns pescadores, que nos estavam vigiando de terra, se aproximassem, mais facilmente, do nosso barquito, salvando-nos assim, de um grave acidente, presumivelmente mortal.
Os pescadores que de terra nos iam vigiando , na maior eram pretos.
No dia seguinte, dirigimos-os à Igreja e rezamos a Nossa Senhora, pois consideramos termos sido salvos milagrosamente ,
Foz do Rio Cuanza, com ondulações gigantescas. - Angola. |
Angola - Rio Cuanza.- Concorrentes na pesca... |
Foz do Rio Cuanza- Angola.- onde iamos morrendo !... |
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA-- Salvadora. |
À pesca no Rio Cuanza - Angola |
Brevemente mais contos para o nosso projectado LIVRO !....
Sem comentários:
Enviar um comentário