Sobe para 24 número de mortos em explosão de caminhão-tanque no México
Ao menos dez crianças estão entre mortos do acidente, que ocorreu antes do amanhecer
Onda expansiva da explosão atingiu uma área de cerca de 500 m
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A explosão sacudiu o subúrbio de Ecatepec antes do amanhecer, ferindo ao menos 36 pessoas e causando danos em 15 carros e 40 residências, informaram fontes oficiais. Dez crianças estão entre os mortos.
Entre os 36 feridos estão oito crianças de idades entre 8 meses e 15 anos, além de um homem de 74 anos, de acordo com uma lista divulgada pelo governo estadual.
Treze feridos estão em estado grave com o caminhão-tanque, que aparentemente capotou na auto-estrada causando a explosão.
O motorista do veículo conseguiu sobreviver e está "detido em um hospital onde está sendo tratado", indicou em sua conta no Twitter Salvador Neme, secretário da Segurança Cidadã do Estado de México, ao qual pertence Ecatepec.
O acidente aconteceu às 5h30 locais (7h30 de Brasília) na auto-estrada que liga a capital mexicana à cidade de Pachuca (Estado de Hidalgo, centro), na altura de Ecatepec.
Nesse trecho, a via corta a comunidade carente de San Pedro Xalostoc (Ecatepec), onde pelo menos 20 residências foram afetadas pela explosão, informou Neme.
Os bombeiros e equipes de resgate seguem trabalhando nos escombros dos imóveis em busca de outras possíveis vítimas.
Após a explosão, imagens de televisão mostravam veículos calcinados e algumas casas em ruínas. A onda expansiva da explosão atingiu uma área de cerca de 500 m, segundo informações da imprensa.
"Quando ouvi o estrondo, saí correndo e nos protegemos nas ruas próximas. Vi a casa dos meus parentes em chamas e depois voltei e vi os médicos legistas retirando os corpos de meus familiares", disse à AFP Humberto Zedillo, de 45 anos e primo de um dos mortos.
O presidente Enrique Peña Nieto transmitiu suas condolências aos familiares das vítimas e ordenou que sejam revisadas as condições de segurança das casas que foram erguidas perto da auto-estrada.
Nos últimos meses, o México registrou outros acidentes mortais causados por gás ou petróleo.
No dia 31 de janeiro, 37 pessoas morreram e mais de 120 ficaram feridas devido a uma enorme explosão na sede da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) na capital mexicana que as autoridades atribuíram a um acúmulo de gases.
Em setembro passado, outra explosão deixou 30 mortos em instalações de gás próximas à fronteira com os Estados Unidos.
Em dezembro de 2010 outra explosão em um oleoduto no centro do país, aparentemente, causada por uma tentativa de roubo de combustível, que deixou 29 mortos e mais de 50 feridos.
Notícia extraída de R7 Notícias
Há já algum tempo chamei a atenção precisamente para a possibilidade de tal desgraça vir a ocorrer numa cidade algarvia (ou até de outra região) devido ao atravessamento de zonas populosas, por parte de veículos de transporte de substâncias inflamáveis e explosivas, via estradas nacionais, no caso algarvio, a estrada Nacional 125. Tal situação deve-se à imposição de pagamento de portagem no que antigamente se chamavam SCUTS, estradas então sem custos para o utilizador. Claro que as Empresas procuram minimizar os custos para maximizar os ganhos. Daí fugirem a mais um imposto camuflado de portagem.
O trânsito crescente, de veículos de todo o tipo, o caos que se gera em horas ditas de ponta, com estas bombas sobre rodas envolvidas neste caos, é um convite à desgraça.
Sou apenas um ingénuo observador, relatando o que vejo diariamente, quando dou os meus passeios necessários para uma boa saúde e para felicidade do companheiro de quatro patas que sempre me acompanha. Sem querer armar-me em Profeta da Desgraça, espero que jamais, no decurso de tais passeios prazeirentos, venha a assistir a algo semelhante ao descrito na notícia acima transcrita.
No entanto, a verdade é que não estamos disso livres. Seja por causa da crise, seja pela estupidez ou incúria dos envolvidos ou simplesmente devido ao azar e ao sobrepor de circunstâncias conducentes ao desastre, tal cenário é possível, cada vez mais... Urge tomar medidas via legislativa e regulamentar que condicione fortemente o transporte de matérias perigosas num espaço urbano. Depois não venham dizer que se devia ter feito alguma coisa, pois, como se costuma dizer, é hábito só se lembrarem da Santa Bárbara quando troveja...
Aqui fica mais este aviso, do vosso humilde Amigo.
Tá?!...
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