Atingido o vértice superior do triângulo da capacidade de se ser capaz de se raciocinar em termos normais e inteligentes, os oitenta e muitos anos de idade, tem início uma rápida decadência dessa capacidade de se raciocinar em termos lúcidos, e entra-se numa espiral que nos conduz a um desequilibro de correctos pensamentos que passam a geminar nos cérebros dos da 3ª e 4ª idade - Temos, então, filosoficamente... A burrice !..
Estou incluído nesse Ditoso Grupo de Velhotes/as de cabelos brancos ou até de "carecas"!...
Voltando ao cenário que, há dias a RTP emitiu, no seu programa intitulado "Prós e Contras", em que se debateu, com muita intensidade, a Lei que tinha sido aprovada, por uma diferença de votos mínima, salvo erro 5, que instituía a possibilidade de, entre casais do mesmo sexo, serem adoptadas crianças em perigo, cujos cuidados futuros das ditas, passariam definitivamente a ser da responsabilidade dos "novos Pai e Mãe", que os adoptou, sob determinadas orientações, dentro do regime jurídico.
Revendo uma gravação desta, chamemos-lhe, "Assembleia Televisiva", notou-se que, a dado ponto, um dos intervenientes convidado a pronunciar-,se, de pé, no meio da População assistente, veiculou o seguinte "...conforme foi dito do lado daquela bancada...", e isto significava que "aquela bancada" era fortemente constituída por apoiantes favoráveis à aprovação da Lei, portanto contrária ao que interlocutor estava defendendo.
Curiosamente, ao longo das horas que me possibilitaram consultar artigos integrados na Internet, acerca desta questão (que fantástico !!!) tive o ensejo de acompanhar leitura "fantástica e curiosa", subscrita por Grandes Vultos, no nosso meio intelectual.
E no turbilhão de ideias, ficou-me um imagem que emergiu de tudo quanto pude observar, ao longo do que li, que foi o seguinte: (... e cá está a tal burrice...).
Se os homossexuais (lado masculino), já que o feminino está fora de causa, segundo a natureza, não procriam novos "rebentos", por esta ordem de ideias, se os que podem fazer filhos (casamento normal - homem/mulher) fugirem ou se deslocarem para fora do País, qualquer dia não haverá gente nova neste encantador País...
Que burrice a minha ... claro está - são já perto dos noventa !...
Tá?!...
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