Fique deslumbrado com a recente leitura desta maravilhosa obra literária, "A conjura", de autoria de José Eduardo Agualusa, só agora possível, por razoe imprevistas, Esta obra prima, foi-me impulsionada, por uma muita querida e saudosa Prima, ja falecida, que em carta que me dirigira, no passado, adiantava o seguinte: (que transcrevo com saudoso respeito:-
",,,registei a traços largos, dados que têm início no século XIX quando nasceram os nossos Avós Helena e Joaquim e vão até os anos 80 do século XX"..."
E mais adiante...
..." Já não digo que consigamos ter tantas histórias sobre Cqrmo Ferreira como o Agualusa que no livro "A Conjura" começa com um um poema do Tio Lourenço e termina com a morte de outro imaginário..."
Tinha toda a razão, esta minha Prima (nascida na Índia Portuguesa) no que me escrevera!,,, Eram tantas as pagina sim, pagina não, em que o nome de Carmo Ferreira aparecia no meio de"um turbilhão" de aventuras, e intercalado no meio de tanta gente, que a certa altura comecei a ficar um pouco "confuso", sobre a minha suposta ligação familiar com tal Entidade. Senti muita semelhança, porém, tanto em comportamento e actuações descritas na referida obra literária , que eu, em iguais circunstâncias, actuaria e comportar-me-ia de igual forma , como as exercidas por Carmo Ferreira. As suas acções (e reacções) sempre foram dignas e exemplares.
Sem dúvida que o Carmo Ferreira foi, no seu tempo, um autentico Herói, em África, em Angola, que é a terra onde nasci , no século passado. O convívio que cheguei a ter com o meu avô, JOAQUIM DO CARMO FERREIRA, na minha adolescência, foi em Luanda. Já não me foi possível, assistir ao seu funeral , em Nova Lisboa (Angola) onde foi sepultado com honras militares, e a coberto da Bandeira de Portugal.
..." E aqueles que por obras valerosas,
Se vão da Lei da Morte libertando..."
(Luís de Camões)
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