Cá volto ao "antigamente"...
Tenho ainda presente, residindo em Angola antes da independência, e, mesmo em época não muito distanciada, aqui em Portugal , quando uma carta , era mal selada, isto é, com insuficiente quantia, mesmo assim não deixava de seguir e ser entregue ao destinatário e, só no caso deste não cobrir a diferença em falta , ou seja a multa, é que a correspondência era então devolvida ao remetente. Mas, pelo menos, nunca o destinatário, não deixou, por essa razão, de ter conhecimento de que a carta lhe era destinada!.
Surpreende-me, agora, ao recolher, na minha caixa postal, uma carta que no dia anterior colocara no marco do correio, cujo selo foi adquirido num estabelecimento vendedor de selos dos CTT, devolvida com o argumento de não ter sido selada com o valor adequado.
E o mais grave, é que com essa devolução, o destinatário nem sequer chegou a ter conhecimento do correio que lhe era destinado, pois se o tivesse, teria pago, voluntariamente a multa, e recebido o envelope contendo um importante documento medicinal, evitando-se assim a sua imediata devolução ao remetente.
E o que mais me surpreendeu, é que o correio expedido na véspera, em causa, veio devolvido com o nome do destinatário,totalmente destruído tendo sobre ele sido colado um aderente identificador.
Não é minha intenção subestimar as alterações sobre o sistema antigo, mas... o que é certo é que nos tempos antigos , nestas circunstancias, o destinatário , pagando a multa, de imediato recebia o seu correio. No caso presente, o envelope veio "devolvido ao remetente",- no dia seguinte- que continha um importante documento, porque lhe faltavam, 25 cêntimos., que liquidei ao Balcão-Olhão dos CTT.
As minhas desculpas se estiver errado..
"Luandense"
Tá?!...
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