Há contingêcias que podem levar um velho Reformado (neste caso bancário), a meditar sobre o que se lhe depara, para poder distrair-se se um pouco, como, por exemplo, a leitura de Jornais ou Revistas que considere adaptáveis às suas faculdades de apreciação e tolerância do que se pode considerar aceitável.
Vem esta prosa a propósito do que acabo de ler, numa revista da especialidade, na área bancária, denominada "NORTADA", de que se reproduz, em anexo, uma foto/montagem, baseada na capa da referida publicação.
Como o tempo encarrega-se de consumir e encurtar os anos de vida, pressinto que, face ao exposto, quase que não valeu a pena ter exercido tantos sacrifícios, honradamente desempenhados na actividade em que dediquei toda a capacidade de chefia, na Banca, (tanto em Angola como em Portugal Continental), agora que estou a caminho dos noventa anos de idade. Reflexo do que acabo de ler, na dita Revista, e embora preveja não ter que me assustar com eventuais compromissos ocultos, de outrem, mas ninguém diga "desta água não beberei..."
Reproduzo, integralmente, teor do artigo espelhado na página 31 - sob o titulo "Breves"- com as expressões seguintes, um tanto arrepiantes
..."Reformados: tribunais penhoram 181.000 em 2013.
Segundo o jornal de Notícias, mais de 181 mil reformados foram alvo de penhora em 2013, devido a casos de sobre-endividamento, efeitos da austeridade e dividas para cobrança executiva.
Revelando que os reformados são cada vez mais chamados a pagar dívidas por serem fiadores de familiares, os mesmos dados concluem que aconteceu uma média mensal de cerca de 15.100 reformas penhoradas, acrescentando que o número subiu 24% face a 2012, valendo já 45 milhões de euros!
Perante estas arrepiantes notícias, que lhes parece ? Garantia de isenção, do que possa vir a acontecer, semelhante situação, mesmo a um velho e caduco Reformado Bancário ? O resultado poderia, às vezes, ser semelhante ao que a foto seguinte expressa... (desculpem a inofensiva gracinha...)
Tá?!...
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