Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia...

O grande Eça de Queiroz lá tinha as suas razões para  petrificar esta sólida filosofia...

E o tempo acaba de nos vir  confirmar esta grande verdade...  Note-se o que tem vindo a suceder com o rescaldo mundial relacionado com o Mundial do Brasil.

Acabo de ler no jornal "Correio da Manhã" (de Domingo, 29/06/2014) a seguinte notícia, que tomo a liberdade de transcrever, anexando foto-montagens, para  melhor interpretação do que se  pretende  exprimir.

"50 adeptos na chegada da selecção"

A selecção portuguesa foi ontem recebida por cerca de 50 pessoas, na chegada a Lisboa, depois de não ter conseguido o apuramento para os oitavos de final do Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil. A comitiva lusa, liderada por Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, aterrou perto das 06h30, duas horas depois da hora inicialmente prevista, devido a problemas relacionados com as bagagens. Os jogadores da Selecção deixaram algumas palavras de agradecimento aos adeptos presentes, antes de, acompanhados pelas respectivas famílias, abandonarem o local.  Ronaldo saiu sozinho do aeroporto da Portela, de táxi, sem prestar declarações. ( O sublinhado é do subscritor deste programa.).

Então, lá porque não se conseguiu  atingir a situação vitoriosa que com as centenas - senão milhares - de bandeiras nacionais com que adeptos, pulando  em  frenesim, entusiasmavam os "guerrilheiros combatentes" a introduzirem uma simples bola de couro colorida, na baliza do adversário, deixaram de merecer o mesmo entusiasmo com que vibravam antes da partida ?

Quer dizer, o "melhor jogador de futebol  do mundo" e condecorado pela Presidência da República, criou fama e deixou-se dormir, como diz o Povo ?

Repito o que Saramago dizia "... uma derrota  nem sempre é má, pois  nem sempre se torna definitiva" .

Então como é ? Desprezaram, desta vez,  o "melhor do mundo" ?...

Que ingratidão !....

Porquê ?!...

Tá?!...