Estamos quase a chegar ao Carnaval, época de excessos e loucura, próprias desta altura do ano. De resto já diz o ditado, é Carnaval, ninguém leva a mal. Na televisão passam imagens do Carnaval em Veneza. Dizem que são dezoito dias, incluindo uma cerimónia que, se não me engano, se chama a chegada do anjo, na qual uma bela donzela, suspensa por um cabo, faz uma chegada apoteótica à praça de S. Pedro, cartão de visita da bela cidade italiana. Cá em baixo a multidão assiste extasiada e um grupo de jovens moçoilas ficam expectantes quanto à possibilidade de, no próximo ano lhes caber a honra de encarnarem a personagem celestial.
No Brasil, os cariocas já vivem a folia do Carnaval do Rio de Janeiro. Muito calor, pois por esta altura é verão no hemisfério sul, pouca roupa, muito samba, o habitual por aquelas paragens. Numa entrevista um jovem brasileiro revelava a ansiedade com que os brasileiros aguardavam estes dias. Dizia ser a única forma de aguentar as dificuldades e os problemas do dia a dia.
Por cá, o Carnaval vai-se fazendo com notícias de políticos ou ex-políticos mais ou menos corruptos, julgamentos e, invariavelmente, declarações de inocência. São todos, de facto, muito inocentes... Mas há algo que, pela forma como têm alimentado uma polémica cada vez mais estranha, cheira muito mal. Refiro-me à Caixa Geral de Depósitos. Posso estar enganado, mas prevejo uma hecatombe, tão grave, tão destruidora, que casos como o BPN ou o BES irão parecer meras brincadeiras de Carnaval. Será esta mais uma das inusitadas previsões do Velho do Restelo Grisalho ?
Tá?!...
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