Efeitos benéficos, ou não, da actuação da actividade bancária...

Publica o jornal " O Olhanense", de 15 de Junho de 2018, um artigo que, com o devido respeito e vénia, reproduzo de seguida neste blog

                           

Na verdade, um dos efeitos bem benéficos que recaem, provenientes  da actividade bancária, generalizada,   é sustentada,   regra  geral, pela boa  capacidade, qualidade e inteligência que dominam os cérebros dos verdadeiros e dignos gestores que comandam as gerências exercidas, tanto  por Homens como por Mulheres, no exercício da actividade bancária.

O caso acima exposto,  embora não duvidando da honestidade que foi desempenhada por Profissionais  competentes,não deixa, no entanto, na minha opinião, como Bancário Reformado, com 91 anos de idade, ter havido uma simples falha de merecer um ligeiro reparo. É quando há uma referência  que reproduzo, com todo o respeito.... "As listas de transferências tinham sido efectuadas pelo referido Banco sem que o individuo A., titular da conta bancária, tivesse solicitado ou autorizado aquelas operações...

Salvo o devido respeito, no meu tempo, a coisa era antecipadamente submetida  a aprovação, ou conhecimento, do titular da conta.

Fala um  ex-profissional, comprovadamente competente, nesta matéria, apesar de ter passado a  categoria de BISAVÔ, aos 91 anos de idade..

Cumprimentos respeitáveis.

Tá?!...

Ó Escudo, volta para trás...

Sim,  se voltasses para trás, hoje não teríamos um numero elevado  de prisões, a todo o momento, que  têm sido anunciadas nas televisões e jornais,  em consequência de assaltos e roubos  em que os Euros desafiam em os  procurarem.

Ainda me recordo  que nos tempos idos, em Angola, onde ainda  circulavam igualmente os Escudos, alguns até Angolanos, esta malandragem  que hoje facilmente rouba milhares de Euros, seria logo abatida, pois as moedas que circulavam, naquela data,  eram tantas e tão pesadas,  que não facilitavam os assaltos que hoje são facilmente cometidos  porque tudo agora  as "moedas", em notas são tão  leves, como os passarinhos, que voam à vontade.

Já, viram, por exemplo,  a quantidade de moedas de 1 escudo seriam naquele tempo  necessárias   para se atingir o montante a pagar de 100 escudos....

Vejam  só o que circulava no tempo dos Escudos, em "moedinhas"

...Parece exagerada a comparação... mas...

quando se atinge a idade de 91 anos, como é o caso do Autor deste  Blog, que foi Bancário, isto já começa a pesar....


Tá?!...

E agora... o tempo vai ceifando !

Emiti ontem, um blog, alicerçado em  publicações que  têm vindo publicadas na Net,  acerca de uma situação que se  desenrolou há longos  anos, sobre um radialista de Angola, chamado  Carlos Cruz.. O  titulo que dei ao blog foi  "E agora ? ,,,

Face ao que li, publicado na Internet   em que notei  que  a intenção   era  a de defender e aplicar  justiça em  defesa do ex- "radialista " de Angola, que chegou a ser preso, há anos, . publiquei, , comparativamente,  no meu  anterior  blog, o seguinte, acerca do "E Agora ?:

"Quem sabe se o meu caso e de outros similares, obrigados a interromper o percurso profissional por danos decorridos desse mesmo percurso, não poderia ter  tido desfecho diferente e verdadeiramente justo se o acesso a um defensor de qualidade estivesse garantido?  Quem sabe se não poderia. tal como Carlos Cruz,  chegar ao Tribunal dos Direitos do Homem... Nunca saberemos, mas que fica aquele amargo de boca., lá isso fica.. A justiça pode ser cega mas a Balança, fica sempre desequilibrada para o lado onde os Euros se acumulam...,

A interpretação que pretendo incutir com o "paleio" acima, é apenas fazer uma semelhança com o que se passou há muitos anos, já aqui em Portugal,depois de ter sido colocado, por despacho ministerial, na altura, Dr. Salgado Zenha, numa agência bancária, no ex-Banco Pinto & Sotto Mayor, (Matosinhos) , ter sido colocado na situação antecipada de Reformado, ( com direito a mínima  pensão no sector bancário) mercê de resultados de agressividades, por parte da Gerencia, no local de trabalho, devido a "Exemplar Descolonização) , Isto por ter sido,  naquela altura,  considerado , pelos Colegas e Gerentes,   um Retornado que tinha  vindo de  Angola.   Só que este " Retornado- bancário", veio  com destino a Portugal, por razoes de grave saúde,  devido a ausência de médicos da especialidade, em Luanda,e por isso tive que ser hospitalizado, com urgência, em Lisboa, e... não voltei mais à minha Terra Natal.( Luanda-Angola). Tenho 91 anos de idade, e com um percurso  laborar que se analisa através da seguinte documentação

.E agora, vejam só  alguns  documentos comprovativos do que acima declarei, e  manifestem as vossas dignas  opiniões...

..

A minha pensão de Reforma, após tantos anos de exemplar desempenho.

Cheguei  a atingir o  topo máximo da hierarquia Bancária - Letra  A.-

Desempenho de funções, com êxito.

Foi por causa disto que começou a "guerra civil "entre Gerente e empregado Baptista.

Finalmente.... a miséria, como compensação do bom  trabalho executado.. durante anos !.....

Até fui louvado por ter exercido algo em defesa da honra e dignidade dos Bons Trabalhadores.

Declaração entregue ao Estado em que se declara que os Balanços do Banco são por mim assinados.

Nota adicional, de última hora

Como mantenho o maior respeito pelas Entidades a quem enviei , por via postal, uma copia deste blog  pelo que  agradecia que,  pelo menos , me acusassem a  sua recepção

MILLENNIUM  BCP DSGP - Departamento  Administrativo de Colaboradores -PORTO

                                                              e

BANCO  MILLENNIUM  BCP  -  Gabinete de Relações Publicas - PORTO.


Nota  importante.

Há aqui um grave erro a corrigir, que é o seguinte: Nesta carta,  a seguir,  fotocopiada,  vem descrito o seguinte:

                                                                              "     DECLARAÇÃO

                                             " Para os devidos efeitos declaramos que o  Sr. Armando José Carmo Ferreira Baptista, foi  empregado deste banco no período compreendido entre 24/8/66 a  1/11/75. Na data da sua demissão encontrava-se na letra  A.
                                                Nos nossos arquivos nada consta em seu desabono."

Jamais pedi a minha demissão de empregado do Banco. Nunca pedi tal coisa. O que na realidade aconteceu,  foi que  tive  que embarcar num avião, urgentemente com destino a Lisboa, mas autorizado pela Direcção do Banco,  a regressar logo após  as melhorias da doença que me afectara, na altura,  se manifestassem,  pelo que continuavam a aguardar o meu regresso   as funções que estava desempenhando, quando o meu estado de saúde, inesperadamente, se agravou, e que , por falta de   médicos da especialidade, em Luanda,  a alternativa fora a de ter  que  ser tratado em Lisboa, em hospital apropriado. Portanto,  nunca houve pedido  nenhum de demissão.. Há documentos que o  comprovam. Contabilizaram  a importância pela Reforma antecipada em dinheiro que me pagariam  de acordo com os seus interesses financeiros,  Os" Mandões" superaram injustamente os meus legais direitos.
29/06/2018.

                            Homenageando o  Autor  - Armando Baptista- em Luanda -Angola.

E agora ?...

A notícia abaixo transcrita, publicada originalmente na Internet pelo jornal  Público,  relata com mais detalhe a informação anteriormente aqui transmitida, relativa ao caso Carlos Cruz. Ao que parece,  o Tribunal dos Direitos do Homem não se pronunciou relativamente aos abusos de que o antigo apresentador de TV havia sido condenado, como de resto seria de  prever,  mas sim à forma como o processo foi conduzido em Tribunal,  nomeadamente apontando  o dedo à forma como  se estrutura o sistema de recursos judiciais para as várias instâncias. Carlos Cruz não terá tido direito à melhor defesa possível.

Não posso,  no entanto,  deixar de pensar que só  pelo facto de o caso ter chegado ao Tribunal dos Direitos do Homem, tal já é sinal de que o Sr. Cruz,  apesar de alegar o contrário,  estará a ser muito bem defendido pelo seu Advogado,  pago certamente a peso de ouro. Um bom advogado,  que é como quem diz   um advogado caro,  pode fazer toda a diferença. Assim,  a Justiça não pode ser igual para todos, na medida em que nem todos podem suportar tais custos.

Quem sabe se o meu caso e de outros similares,  obrigados a interromper o percurso profissional por danos decorridos desse mesmo percurso,  não poderia ter tido desfecho diferente e verdadeiramente justo se o acesso a um defensor de qualidade estivesse garantido ? Quem sabe se não poderia,  tal como Carlos Cruz, chegar ao Tribunal dos Direitos do Homem ... Nunca saberemos, mas que fica aquele amargo de boca,  lá isso fica. A Justiça pode ser cega mas a Balança fica sempre desequilibrada para o lado  onde os Euros se acumulam.

Será  razão para chegar ao Tribunal dos Direitos do Homem ?

 
Fico à espera que alguém diga o contrário ou então que se ofereça para defender a minha nobre causa, referida e documentalmente comprovada em publicações imediatamente anteriores. A Justiça que é Justiça nunca pode prescrever...

Portugal volta a ser condenado no processo Casa Pia. E agora?

Processo pode ser reaberto no caso de Carlos Cruz, depois de decisão do Tribunal dos Direitos do Homem. Estado português ainda não decidiu se recorre de condenação.

Nas horas seguintes ao anúncio da condenação de Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem por ter prejudicado Carlos Cruz no julgamento do processo Casa Pia eram várias as pessoas a interrogar-se, nos meandros da justiça, sobre as consequências práticas de uma decisão deste tipo. Quer para o apresentador televisivo, quer para situações futuras em que o mesmo tipo de questões se venha a pôr.

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Há uma ressalva prévia a fazer: os juízes de Estrasburgo não se pronunciaram sobre os abusos de menores que a justiça portuguesa entendeu terem sido cometidos por este e pelos restantes arguidos. Nem isso lhe foi pedido nos recursos que estes lhes apresentaram. Limitaram-se, como sempre fazem, a analisar questões processuais. E chegaram à conclusão de que, muito embora os seis anos que durou o julgamento sejam justificáveis à luz da complexidade do caso — foram ouvidas nada menos do que 920 testemunhas —, não foram dadas ao apresentador todas as garantias de defesa a que ele deveria ter tido direito.
Em causa não está a forma como decorreu o julgamento de primeira instância, mas sim aquilo que sucedeu quando Carlos Cruz recorreu da sua condenação inicial para o Tribunal da Relação de Lisboa. Perante o teor de entrevistas dadas à comunicação social pelo motorista Carlos Silvino, igualmente sentenciado, e também por algumas vítimas dos abusos, uma das quais escreveu um livro, o apresentador pediu por três vezes que os juízes desembargadores levassem em conta na apreciação do recurso esta documentação. E também que estes protagonistas fossem outra vez ouvidos pela justiça, alegando que o teor das entrevistas e do livro contrariava o que haviam declarado em tribunal. De resto, alguns deles tinham enviado cartas ao Tribunal da Relação admitindo ter prestado declarações falsas que tinham levado à condenação de inocentes. Mas a Relação de Lisboa alegou que se tinha esgotado o prazo para as diligências pedidas, entendendo ainda que esses elementos de prova não se revelavam pertinentes.

“O tribunal europeu chama a atenção para algumas falhas do nosso sistema de recursos”

Vânia Costa Ramos

Os magistrados de Estrasburgo não entenderam, porém, o mesmo: a análise destes documentos e a audição de novas testemunhas era “susceptível de pôr em causa o acórdão proferido” em primeira instância, e a sua análise podia ter beneficiado o arguido. O facto de o terem privado disso é “incompatível com os requisitos de um julgamento justo”, refere o acórdão desta terça-feira, que dividiu os juízes do tribunal europeu: quatro votaram a favor da violação, mas três votaram vencidos, por entenderem que Portugal não infringiu a Convenção dos Direitos do Homem.
Já as queixas apresentadas a Estrasburgo por Ferreira Diniz, Jorge Ritto e Manuel Abrantes, igualmente condenados neste processo, caíram todas por terra: o tribunal europeu não lhes deu razão. Mesmo Carlos Cruz só teve sucesso numa das reclamações que fez. Os juízes decidiram que nem se justificava o Estado português pagar-lhe uma indemnização, como exigia o apresentador: “A mera constatação de uma violação dos direitos humanos já proporciona, por si só, uma satisfação justa e suficiente pelo dano não-pecuniário sofrido.”

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O seu advogado, Ricardo Sá Fernandes, fala de uma decisão “revolucionária para o direito português”, que tenciona usar para reabrir o processo na justiça portuguesa. O presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Orlando Nascimento, mostra algum cepticismo: “Uma coisa é o pedido poder ser apresentado, outra é ser aceite.” Quanto à repercussão desta decisão em casos futuros, ainda é uma coisa a ver, responde o mesmo responsável: os desembargadores deste tribunal vão agora estudar a deliberação de Estrasburgo, com o objectivo de “extrair ilações para decisões futuras”.
O problema, segundo alguns juristas contactados pelo PÚBLICO, Orlando Nascimento incluído, é que à data da decisão do Tribunal da Relação, em 2012, a lei não permitia aos tribunais de recurso admitirem provas que não tivessem sido apresentadas no julgamento da primeira instância. E não é certo que já o permita. Para a advogada de direito internacional Vânia Costa Ramos, o acórdão de Estrasburgo põe a nu a necessidade de Portugal introduzir alterações no seu regime de recursos judiciais — além de “pôr em causa a justiça da condenação de Carlos Cruz, pelo menos do ponto de vista processual”. “O tribunal europeu chama a atenção para algumas falhas do nosso sistema de recursos”, resume. Quanto a Carlos Cruz, se lhe for negada a reabertura do processo, pode sempre recorrer dessa deliberação outra vez para Estrasburgo.

“O que nos dizem os juízes nesta decisão é para prestarmos atenção às garantias de defesa dos arguidos”

Conceição Gomes

“O que nos dizem os juízes nesta decisão é para prestarmos atenção às garantias de defesa dos arguidos”, sintetiza, por seu turno, Conceição Gomes, do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa. Um discurso que choca com aquele habitualmente usado em Portugal, segundo o qual os arguidos beneficiam de demasiados expedientes legais para escaparem às malhas da lei, sublinha. Para Conceição Gomes, há uma lição a retirar da decisão sobre o apresentador: a justiça não pode ser feita à custa do atropelo dos direitos dos suspeitos, mesmo sob o pretexto da necessidade de eficácia. Para a investigadora, era desejável que a decisão de Estrasburgo desse origem a um debate nacional que eventualmente pudesse conduzir a uma alteração da lei.

O Ministério da Justiça ainda não decidiu se irá recorrer do acórdão — nem deste nem de outro proferido na semana passada também sobre o processo Casa Pia, que condena Portugal a indemnizar o ex-ministro do PS Paulo Pedroso em 68 mil euros.
Carlos Cruz foi condenado a seis anos de cadeia, tendo saído em 2016, depois de cumprir a maior parte da sentença. Carlos Silvino foi condenado a 15 anos, Ferreira Diniz a sete, o ex-diplomata Jorge Ritto a seis anos e oito meses e o antigo provedor adjunto da instituição Manuel Abrantes a cinco anos e nove meses. Só um dos arguidos estava acusado de 770 crimes, recorda o resumo feito pela PGR sobre o acórdão desta terça-feira.

O que diz Estrasburgo

Ao negarem-se a levar em conta entrevistas de vários protagonistas deste processo à imprensa e documentos em que assumiam ter mentido no julgamento, o Tribunal da Relação de Lisboa violou, no entender de Estrasburgo, o 6.º artigo da Convenção dos Direitos Humanos. Que diz, entre outras coisas, que “qualquer pessoa tem direito a que a sua causa seja examinada, equitativa e publicamente” por um tribunal “independente e imparcial”. À excepção de Hugo Marçal, em 2012 os arguidos da Casa Pia voltaram a ser condenados em segunda instância, num acórdão que teve como relatora a juíza que é hoje vice-presidente da Relação de Lisboa, Guilhermina Freitas

Tá?!...

Nota adicional: Cópia Postal enviada  directamente  para:

                                                                   
                                                                   MILLENNIUM    BCP
                                                                    DSGP- Departamento  Administrativo de Pesoal
                                                                    Rua Gonçalo Sampaio 181 - 5º
                                                                    4150367 -  PORTO.

 

Mais uma mensagem sem título

Acabo de ter  feito um blog,  em que anexei alguma documentação fotocopiada, e que reproduzo   algumas, para melhor interpretação do que pretendo evidenciar. Fotos incluídas:

Foto  só agora incluída...

 

Fiz seguir por via postal,  dentro de um grande  envelope , todas as páginas que constituem este blog acima anunciado, 11 paginas,  esperando que amanha seja entregue ao destinatário

"BANCO  MILLENNIUM   BCP

Gabinete de Relações Públicas

Praça D. João I, nº  28

4000-295    PORTO."

Neste blog que intitulei "segundo blog sem título" já acrescentei novas fotografias,  que  reflectem o tema que  pretendo  expor, embora o assunto já tenha sido  tratado e muito discutido em  datas já   bastante  antigas,  mas que hoje ainda há quem discorde, plenamente,  do resultado obtido: passagem a situação de Reforma antecipada, com  direito a uma pensão equivalente ao salário mínimo. nacional,

Sou portanto um Reformado bancário,  antecipadamente aplicada,  devido  circunstancias muito especiais  não contempladas nos acordos normalmente legalizados..  Com uma actividade exemplar, ao longo de vários anos,  tendo inclusivamente sido protagonista na  inauguração do Banco Totta-Standard de Angola, onde cheguei a  chefiar  todo o sector bancário e directivo, e, até em empresas de elevado grau que se desenvolviam em todo o território angolano,  assim como, já aqui  em Portugal, também, com pleno reconhecido  êxito,  (documentalmente comprovado).

Em Portugal, após ter vindo de Angola, forçosamente "exilado", face a um Despacho do Ministro das Finanças, na altura, Dr, Salgado Zenha, acabei, certa altura, de ser admitido nos quadros do Banco Pinto &Sotto Mayor, numa sua filial em  Matosinhos, onde começou  tudo a ter  inicio numa tragédia,  com  consequencial hostis, algumas até mortais, devido ao desentendimento, por motivos invejosos, por parte da Gerência desta Filial.

E a pergunta é esta - então se o Médico Psiquiatra,  Dr. José António Alves Carneiro dos Santos, licenciado em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Especialista em Psiquiatria pela Ordem dos Médicos,, psiquiatra dos Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários do Norte, declarou sob palavra de honra que tem vindo a observar regularmente  desde 26/7/78  no âmbito da sua especialidade o empregado Armando José Carmo Ferreira Bsptista ( que  é o Autor do presente blog ) e que mais  declara que o  mesmo (eu) apresenta um quadro depressivo ansioso de evolução arrastada,
              que a referida patologia tem causas reactivas ligadas ao local de trabalho actual e o
             impede   do normal exercício das suas funções sob pena de agravamento,,

então, perante tão  clara  declaração, insistiu-se que eu deveria era  aceitar a proposta de vir a ser Reformado com antecipação, conforme Junta Médica que se organizou,  mas que teria que  passar, nestas condições,   a receber um mínimo previsto na legislação  dentro  da actividade bancária.  Foi o que aconteceu...

Quer dizer, mesmo que tenha sido mal  tratado,  quase até  morrer, nada me favoreceu, embora  com  um passado digno e honrado, ainda  cheguei a reclamar tal indigna  decisão, que mereceu a resposta contida na carta acima fotocopiada.

 Foi indeferido o meu pedido de pagamento, por inteiro, da Reforma que me foi atribuída.

Hoje, com 91 anos de idade, acabado de ser reeleito BISAVÔ, com um passado digno,honrado  e exemplar, vivo com uma pensão de reforma que muitos consideram miserável..

Nota adicional.- 01/07/2018.
Acabo  de encontrar numa das minhas antigas "ferramentas" de trabalho esta carta que o Banco Totta-Standard  de Angola me endereçou, em resposta a uma carta que lhes tinha enviado , pelo qual se pode ver que não menti quando  afirmei que nunca tinha pedido a minha  demissão   ao  referido Banco:.

 



Tá?!...

Mensagem sem titulo

São neste momento em que vos escrevo, 27/06/2018,terça-feira, três horas da madrugada. Levantei-me da caminha, por  não conseguir dormir, um tanto excitado, porque não me sai da cabeça, o que ao deitar-me, a TV emitiu esta noticia:

Embora nada tenha a ver o mesmo  assunto com o que eu pretendo expor, uma coisa com a outra, porém, é  certa, o tempo não prescreveu o que, na natureza "memórica" não se apagou... ao fim de tantos anos. sobre o caso de Carlos Cruz, que eu cheguei a ter conhecimento quando residia, igualmente, em Luanda.

Como disse, uma coisa nada tem a ver com a outra, que  pretendo  aqui expor, na base de antiga documentação, que mantenho guardada há muitos anos, e que é a seguinte:

.***************************************************************************

Quanto aos documentos acima fotocopiados, atrevo-me a reproduzi-los, aqui,   através  das teclas, do  computador, para melhor leitura..   Do antepenúltimo  , que  era  um documentos  utilizado, por troca de serviços,   pela Direcção do Banco Pinto & Sotto Mayor  e suas filiais, do qual reproduzo parte do que nele fora escrito:
 - da filial de Matosinhos -
 "Mais informamos que hoje ( 7 de Março de 1980)  faltou ao serviço o n/colega snr. ARMANDO BAPTISTA por motivo de doença.., PS-  Entendemos  por bem manifestar a n/ preocupação relativamente ao estado de saúde ou ao estado psíquico  deste  funcionário, que, felizmente fora das  horas do expediente de ontem, e com a n/ Gerente em serviço exterior, teve um manifesto de desequilibro que provocou, naturalmente preocupação e tensão neste local de trabalho, tendo sido levado ao hospital..
Queremos aproveitar esta oportunidade, para que os n/ serviços Sociais ou a n/ Direcção de Pessoal se interessem pelo seu exacto problema, pois, uma Agência  ou qualquer Balcão,  não podem estar expostos a imprevistos resultantes do estado de saúde ou psíquicos de qualquer do seus  elementos, conquanto, eventualmente, poderão até sentir-se mal colocados em qualquer dessas casas.
(Assinado pela  Agência de Matosinhos).

Em resposta, vinda da Direcção do Banco,  veio o seguinte:

"Quanto ao Snr. Armando Baptista informamos que o mesmo consultou os nossos serviços clínicos na Filial e no Porto que se encontram a par da sua situação de doença. O sucedido com este empregado derá acontecer a qualquer outro que se encontre em condições físicas ou psiquicas normais. Como tal deverá submetido a tratamento médico adequado e só retomar o serviço depois de considerado apto pelos serviços clínicos o  têm vindo a acompanhar. Aguardamos data de apresentação, Os nossos. cumprimentos."

(
(Assinado  - e carimbado SEDE) - Lisboa, 28/3/80 - -  Devido aos anos  em que  isto se passou, o documento está praticamente "inapagado"..

 Quanto ao ultimo documentos aqui fotocopiado, ainda se pode ler, claramente, o seguinte

"Atestado"..

"José António Alves Carneiro dos Santos, licenciado em Medicina e Cirurgia pela  Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Especialista em Psiquiatria pela Ordem dos Médicos,, psiquiatra dos Serviços de Assistência Médico Social do Sindicato dos Bancários do Norte, declara SOB PALAVRA DE HONRA que tem vindo  a observar regularmente desde 26/7/78, no âmbito da
 sua especialidade o Snr. Armando José Carmo Ferreira Baptista  portador do B.I.  7105217  emitido em  Lisboa em 21/4/78.

Mais declara que o mesmo apresenta um quadro depressivo ansioso de evolução arrastada.. QUE A  REFERIDA PATOLOGIA TEM CAUSAS  REACTIVAS LIGADAS AO LOCAL DE TRABALHO ACTUAL, E O IMPEDE DO NORMAL EXERCÍCIO DAS SUAS FUNÇÕES SOB PENA DE AGRAVAMENTO..
Perante o exposto somos do parecer que se  torna imperativo colocar o Snr, Baptista em local de trabalho localizado em zona geográfica próxima da sua residência, mas diferente do actual. Que enquanto não for definida nova colocação deve o Snr. Baptista manter-se afastado do trabalho.
Por ser verdade e que sem pedido passo a prestar atestado que dito e assino,
 Porto, 7 de  Maio de 1980... 

(assinado e reconhecido em Cartório Notarial, do Porto, cujo original  selado, foi enviado a Direcção do Banco. Porto)

As palavras adultas  foram  dactilografadas por mim..

********************************************************************************

Em Angola, fui um dos que  inaugurou o Banco Totta-Standard de Angola, onde  prestei serviços exemplarmente comprovados,   com êxito, desde  o  seu inicio até a data em que o Banco foi extinto, mercê da "Exemplar Descolonização"....Era eu que assinava os Balanços e documentação  a ser entregue aos Serviços do Estado, em Angola, enquanto se cantou  "Angola é Nossa" !....
Mas em Portugal onde acabei por ter vindo a cair de "paraquedas"


Mas em  PORTUGAL,  onde acabei por ter vindo a cair de "paraqauedas, e ter prestado serviços administrativos e contabilísticos, sempre a contendo e com êxito, com excepção do caso que acima me referi quanto a empregado admitido no Banco Pinto & Sotto Mayor,  por despacho ministerial, na Agência deste Banco em  Matosinhos, ONDE ME QUISERAM MATAR À FORÇA,  ( HOJE MILLENNIUM  BCP) ... Este ultimo   Banco, o Millennium BCP   que me passou a tratar com toda a cortesia e  dignidade,  mas que  acabou por me atirar para a situação de  Reformado Bancário, com direito a uma  mísera pensão de Reforma, com a qual me tenho governado, até ao presente, que  é sustentado  já com um exercício de plena vivência aos 91 anos de idade.. Foi a Junta Médica que,  me impulsionou a ter  que aceitar as condições de Reforma, atendendo  ao facto de ter sido um  Bancário Retornado,   que veio de  Angola, e que foi admitido  na Banca, em Portugal, devido a um Despacho Ministerial. do  Dr, Salgado Zenha...
****************************************************************************

Banco Comercial Português, SA.
  (Millennium , BCP)
                                                                             DESCRITIVO DE PENSÕES.

Depois de tantos anos de Trabalho, que exerci em várias  Empresas, tanto em Angola como em Portugal,   em que sempre fui fiel e cumpridor de todas a Leis Oficiais que regulam o bom desempenho de todas as actividades laborais (e não só) resultou, em que sempre lutei pela dignidade e honra  em questão de comportamentos, em que me foram  sempre atribuídos   louvores e reconhecimento dos meus comportamentos, cuja documentaçã0 comprovativa mantém-se ainda na minha posse, resultou tudo isto numa única e  simples Reforma, a mínima no sector bancário, cuja pensão é a mínima no sector bancário,  conforme prova o documento  acima fotocopiado.

Tenho 91 ano de idade. moro presentemente  na cidade de Olhão,  e o meu convívio diário limita-se ao aconchego familiar  de Filha e três encantadoras Netinhas, cada uma com os seus afazeres tanto escolares, laborais e    domésticos. De resto, a solidão e isolamento diário  são constantes, e cheios de muita tristeza e saudade da que faleceu, sendo a que mais amei na vida,  a Esposa Alvarina Teresa, com quem me casara, e tive sempre um feliz ambiente, ao longo dos  perto de meio século de convivência após o encantador encaixe nos dedos das alianças de casamento no altar de Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Luanda.

Já é dia, o Sol nasceu com brilhantismo  espectacular e o sono já me atacou e...  por isso.... vou direitinho à  caminha, para descanso - enquanto não for eterno !....

Adeus, até à próxima.

À saída da Igreja no dia da celebração do  feliz casamento...

Carta oficial de outros tempos.

Com o máximo respeito e a devida consideração que sempre mantenho para com Suas Excelências, os Senhores Presidentes da República deste nosso querido País, Portugal, e à semelhança do que sinto quando surgem noticias que  entristecem e magoam  a população, dando conta  de estados de quebra de boa saúde, a Suas Excelências, como aconteceu, há dias, com o actual Presidente da República, Sr. Dr, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestei-lhe  num dos meus últimos blogs, o desejo de rápidas melhoras de saúde e felicidades no desempenho nas Suas  felizes atribuições no desejo de fraternidade, a Todas a Almas pendentes da nossa querida Pátria - Portugal.

Para comprovar o  que acima descrevo, fotocopiei uma carta que me foi enviada pelo Chefe da Casa Civil, Dr. Fernando Frutuoso de Melo, em que agradece o meu comportamento para com  Sua Excelência o Presidente da Republica, naquela data.

Eis a carta fotocopiada:

   Transcrevo:

                    " "Exmo. Senhor,
                       Armando Baptista.

"Encarrega-me Sua Excelência o Presidente da República de acusar a receção e de agradecer muito calorosamente o envio da mensagem electrónica de V. Exa. do passado dia 15 de março, bem como o texto que publicou no seu blogue e as amáveis palavras que lhe dirigiu.

Com referência à sugestão de visita que entendeu expressar, transmito-lhe que assim que seja oportuno Sua Excelência o Presidente da Republica terá muito gosto em visitar a região do Algarve e a cidade de Olhão.

Com os melhores cumprimentos

 O Chefe da Casa Civil

(assinado)

 Fernando Frutuoso de Melo.

06.04º16  00504

AAP/NS

                 

                                         O Autor com a Esposa, já falecida.

Envelhecer no Algarve petrolifero ? Nunca !....

Extraído  de publicações na Net, veio-me ao cérebro, o seguinte:

Publiquei há dias um  blog com esta fotomontagem:

Mas. hoje publico o que me veio  à cabeça...

Sou natural de Angola,  onde nasci, em Luanda,  há  90 ( noventa) anos. Nesta grande cidade, enquanto se cantava "Angola é Nossa" estudei e trabalhei arduamente, até ao dia em que fui ao aeroporto e Luanda,, comprar um bilhete de viagem de avião  de ida e volta (Luanda/Lisboa/Luanda) , o qual jamais foi utilizado quanto ao regresso,  por  motivos ligadas à celebre " Exemplar Descolonização"...

Por motivos de saúde, fixei-me, depois,  definitivamente em Portugal, onde também cheguei a exercer elevados cargos administrativos  e contabilísticos, com pleno êxito ( documentalmente comprovados). e que por ultimo, por  razões  especiais, fui colocado na situação de reforma bancária, com direito a uma mísera pensão ,de  antecipação de   reforma. no sector bancário.

Hoje em dia, divirto-me  em  manter o teclado a funcionar,  colhendo fontes, que " bloguisticamente" vou dando azo a que muitos leitores leiam os meus  "trabalhinhos", que já ultrapassam os dois mil....

Hoje tive uma acesa discussão com Amigos e Familiares, em que uns comentam e  contestam as pesquizas petreoliferas que estão em curso, aqui no Algarve,   enquanto  outros estão completamente opostos a este tipo de pesquisas de  petróleo no Algarve..

Morei em  Angola,  não muito longe  de onde surgiram as primeiras  aparições deste importante líquido incendiário. Não calculam os efeitos que tal coisa  fez surgir, junto a toda a populaçao.

Foi  a partir daí, que tudo mudou. Os efeitos são hoje reflectidos, como se   sabe.

Há riqueza a mais, para uns,  riqueza legalizadas para ouros e, distribuição de "notinhas" pelos  os que trabalham dando o seu esforço para uma vi vença adequada.

Agora, o que não chego a compreender, é como é que  a população algarvia, teme o aparecimento do petróleo com receio que tal coisa venha a complicar o envelhecimento no  Sul de Portugal ( Algarve)

O futuro nos demonstrará.

Tá?!...

Em aditamento.

                         Gostaria de acrescentar o seguinte:-  O ressurgimento de petróleo no Algarve, seria a  maior  Vitória dos Portugueses.....( ideia deste "Velho do Restelo Grisalhos~"....

Já me responderam se fosse  Vinho Verde, todos apoiariam...  Não haveria os do Contra....

Não é falta de respeito ! É uma simples brincadeira....

Hoje, o dia 26 de Junho de  20018, nasceu com  uma excelente claridade solar,   sobretudo  nesta parte sul  de Portugal, a  quem  chamam... Algarve...

Não faz mal  nenhum que  uma simples brincadeira ,  possa agitar esperanças vãs   de se enriquecerem. abruptamente,, os que  mantiveram  a esperança, de um dia, para o ouro,  virem a tornar-se ricos,  em comparação  aos que , legalmente,  se sentiram  em igualdade de circunstâncias de  terem tido acesso  na  obtenção de elevada  riqueza  monetária.

Vejam, só,  e riam-se, porque, esta jogatana que acaba de ter vindo parar às minhas mão, embora tardiamente,  levar-me ia a que  os meus bolsos deixassem de ter uma única moeda de 1 euro para serem, em sua substituição,  atolhados dos  10 milhões  de Euros, que em jogo de lotaria, inserido  nas notas, aqui fotocopiadas, que tinham sido levadas a efeitos pelas Selecções do Reader´s  Digest....,conforme vem impresso nos próprios verbetes.

 Coitadinha da isolada moedinha de 1 Euro poderiam ter  sido engolida  por outras tantes anunciadas no próprio verbete.

Que sonhos  atacam este "Velho do Restelo Grisalho",  que vos escreve, e que ainda está meio adormecido...

Tá?!...

Atenção Portugueses - "Envelhecer no Algarve"...

Acaba de me ser enviado por e-mail uma informação que  esta sendo emitido um livro digital, intitulado "Envelhecer no Algarve". Fotocopie algumas páginas, e, tenciono transformar isto em Livro, que em vez de ser Digital, será fotocopiado, em impressora, pelo que penso, na medida do possível, ir dando noticias sobre a emissão pretendida.  Quem desejar ler o Livro na integra pode  fazê-lo neste link:

ENVELHECER NO ALGARVE

Aguardemos, portanto, nova conversação...

Eis a capa:

O Livro digital.

Adicionar legenda

Agora, a partir daqui, em vez de Digital, passamos para Livro Manual na Net/Blog. Para início, transcrevo o seguinte:

"Como vedes, a velhice antes de ser débil e inerte, é pelo contrário, laboriosa, sempre empenhada em fazer em planear coisas novas, segundo a natural propensão de cada um  na vida passada.
(Cicero, Da Velhice)"

"Aquele  que envelhece e que segue atentamente esse processo poderá observar, como, apesar de as forças falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a vida pode, até bastante tarde ano após ano, e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar e multiplicar a interminável  rede das das suas relações e interdependências e como, desde que a  memória se mantenha desperta,, nada daquilo que é  transitório e já se passou se perde..
( Hermann Hesse, Elogio de Velhice)"

Após rápida leitura do  supracitado Livro, que infelizmente está exposto em mais de 80 páginas, na Net,  mas com letras quase  imperceptíveis, passo a tentar reproduzir os efeitos extraídos de consultas e entrevistas efectuadas, pelos Autores, pelo que julgo que tudo  isto, expresso no livro, foi resultados de Estudos Científicos, por parte de Cientistas que o compuseram.

Em  breve, seguirão mais palavras, se eu conseguir ter leitura de toda a obra. Que Deus me ajude...

Tá?! (sem estar finalizado/continua).

Segunda-feira, três e meia da madrugada, dia 25 de Junho de 2018.

Levantei-me da cama, porque não conseguia dormir, pois estou ansiosamente à espera da chegada do correio, para ter a certeza de que fora entregue ao destinatário, "Jornal Correio da Manhã", um envelope contendo um outro envelope, com blogs, que me fora  devolvido, pelos correios, porque  estava errada a direcção postal que eu preenchera, e que agora com o segundo envelope seguira com a direcção correcta.  E ainda por cima era Correio Verde, bastante caro. Aguardo...

Casamento do Autor,  em  12 de Dezembro de 1943, celebrado em Luanda - Angola, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. com a linda Menina, Alvarina Teresa, que faleceu junto ao meus ombros na manhã do dia 12 de Novembro de 2010, na nossa residência, em Olhão (Sul Algarvio).

O  Autor, Armando Baptista, a receber um prémio, que lhe foi atribuído, pela Direcção do Banco Totta-Standard de  Angola, em Luanda, devido ao seu êxito enquanto Chefe da Contabilidade, daquele extinto Banco, e que fora  bastante apreciado.

Voltando agora aos textos relidos da obra  em questão, sobre o "Envelhecer no Algarve", onde  acabei por vir a cair de paraquedas, após um forçado exílio, por ter  saído da minha terra, Angola, mercê de circunstancias adversas, provenientes  da dita "Exemplar  Descolonização. Completei há dias  90 (noventa) anos de idade, e, vejam só... foi no dia em fui  eleito....  BISAVÔ !..

Começo  por reproduzir algumas partes dos textos inserido no Livro - digital -  acima descrito.:

" Este livro sem ter a pretensão de ser exaustivo, procura dar um contributo para a resposta a questões relativas aos modos de envelhecer na região algarvia a partir da  perceptiva oferecida por  estudos realizados na área de confluência das ciências sociais, da saúde e da educação que designamos geralmente por Gerontologia Social. O que se entende atualmente por envelhecimento humano o que pensam as pessoas com  idade avançada residentes no Algarve, sobre o seu próprio processo de envelhecimento, sobre a sua felicidade, sobre a sua qualidade de vida ?

Aqui, interrompo o que vem descrito, pois os meus noventa anos de idade (90) vividos inicialmente na terra onde nasci (Angola) ,   e mais tarde em Portugal,  onde cheguei a residir tanto no Porto, como em Lisboa,  Coimbra,  Viseu,  Faro,  Viana do Castelo, etc, etc. . e finalmente em Olhão (Sul algarvio), os meus contratos com as Pessoas  residentes nas cidade por onde passei a viver temporariamente,  cheguei a conclusão  que as  intimidades  pessoais e formas de conviver, variam consoante a terra onde se pernoita e vive-se ao longo dos dias solarengos ou nebulososos. Por exemplo, nas noites em  que no Porto se  distraiu a comemorar o S. João,  batendo com os seus  "martelos" na cabeça das Pessoas, sem que isso resultasse em brigas, tal coisa já  não acontece  aqui em Olhão.

.Estou de novo à frente do computador, para continuar a minha promessa.(2ª feira - 25/06/2018).

"Manter as pessoas mais velhas saudáveis é pois um objectivo que se vem revelando essencial no nosso tempo, tanto mais que, em sociedades como a nossa, aumentou  muito esta faixa da população, devido não só ao decréscimo da mentalidade e ao  aumento da esperança de vida já referidos, mas também à significativa melhoria dos cuidados de saúde a que a generalidade das pessoas tem agora acesso.  Contudo, é preciso ter igualmente em consideração que  os adultos que agora vivem mais tempo, podem paradoxalmente, manifestar alterações de saúde estreitamente ligadas ao processo degenerarivo que vai ocorrendo ao longo da vida, com impacto a nível biológico, congenativo e psicológico, como refere Fermindez-Ballestheros (2009) que menciona alterações ao nível da atenção da perceção da memória da emoção e da personalidade, as quais podem obstaculizar a capacidade do indivíduo para conseguir continuar a gerir as condições que ajudam a proporcionar-lhes uma vida saudável minimizando factores patogénicos e contribuindo para prevenção do agravamento da doença. (sic).

No inicio da página 32, pode ler-se o seguinte:


"Esperança de vida e vidas com esperança - a perspectiva da animação socio-educativa do idoso."

 São muitas as páginas que tratam deste assunto, que me levariam muitas horas para as descrever.

"Felicidades em Idoso - Vivências na Primeira Pessoa.

"O envelhecimento da população  portuguesa surge como um desafio demográfico e social sendo uma realidade crescente.

Conclui-se  que para haver felicidade a família, as relações sociais, as atividades de manutenção diária, a autonomia e a saúde são as principais fontes evidenciadas pelos idosos - Pág. 38.

Conclui-se que,  para os idosos a felicidade passa por ter um bom ambiente social e familiar,  inclusive uma boa vida conjugal,  pois temem o isolamento e a solidão - Pág. 47.

**********************************************************
Vou limitar-me, a partir daqui, a exteriorizar as minhas reflexões e pensamento, que na intimidade muitas vezes não  as  exponho, particularmente por motivos muito pessoais, sobretudo por jamais  não querer ferir a susceptibilidade de ninguém, embora intencionalmente, não pretenda ser ofensivo  para com quem quer que seja, e manter todo o respeito que me for incutido pelas Pessoas que me educaram -  Pai, Mãe - (não, por ter falecido), Avós , Tios e Professores. Sempre respeitei estes princípios, que os mantenho  apesar dos meus 90 anos de  vivência.  Por isso, em tom de brincadeira, costumo dizer...  Não acredito em nada nem em ninguém...

Mas há uma coisa extremamente importante, que infelizmente poucos reconhecem, que me  modificou bastante e que me "rói" a alma logo que acorde....

Foi ter perdido a Mulher que mais amei na vida, com quem me casei há mais de meio século em Luanda, e que nunca me foge do pensamento

                                            A Santa Esposa, já falecida  , ALVARINA TERESA.
.

Venho repetir o seguinte: Os que tiverem interessados na  leitura  geral da Obra,  através do seus computadores, terão que ligar para o Link, onde  estão reflectidas  perto de 200 páginas que sobre esta matéria  há muita coisa  de interesse,  para ser  lida..

Tá?!...

O desmaio do Guerreiro.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa sentiu-se mal e terá perdido os sentidos  quando chegavam ao Santuário do Bom Jesus, em Braga. Se não fossem os seus seguranças,  o Chefe de Estado ter-se-ia estatelado ao comprido.

Segundo as informações,  a má disposição terá tido origem numa quebra de tensão ocasionada pelo calor que se fazia sentir na altura. Tudo isto é notícia porque se trata do Presidente da República Portuguesa,  mas também porque habitualmente o Presidente é um exemplo de energia e vitalidade,  ainda para mais tendo em conta a sua idade. Mas também os  mais  fortes têm direito a um dia menos bom e  ao seu chilique.

O momento  fatídico,  com o Presidente amparado...

Vem por este meio,  este "Velho do Restelo Grisalho",  desejar a tão distinta Personalidade, as rápidas melhoras  e total recuperação.  Ah,  é verdade,  já me esquecia. Não seria má ideia deixar a gravata e o grosso casaco no carrinho pois o calor aperta e quando assim é o pescoço apertado e o corpo abafado não são grande ajuda. Aproveite o Verão,  Presidente,  mas sem desmaios,  ok ?

Um abraço deste teu Amigo e compatriota,

Armando Baptista...

Pedradas de Amor

Há dias, comprei no mercado Outlet Shopping de Olhão, o excelente  livro abaixo fotocopiado, de autoria do escritor e jornalista ANTÓNIO  MATEUS,  nascido em 1960,  que foi  repórter e correspondente da agência de notícias portuguesas Lusa e de outras agenciar televisivas.

Ia ficando impressionado com a leitura do que fora relatado dos acontecimentos em  em Angola, terra onde  nasci há noventa anos, (90) em tempo de guerrilhas e guerras, em que  morreu muita gente, e  na qual desempenhei  muitos cargos de  chefia em várias empresas nacionais e estrangeiras, sempre com zelo e  dedicação, e que a "exemplar descolonização", após uma   retirada temporária, ( por motivos de saúde), foi-me , mais tarde enviada a carta que a Embaixada de Angola em Lisboa, me endereçou,  conforme  carta fotocopiada que abaixo transcrevo<.

Transcrevo   o que o Autor do Livro acima mencionado finalizou, e que  reproduzo:


Angola - O  Regresso:  do Fim do Mundo é uma pedrada de amor na indiferença, no cinismo e na descrença...

E eu acrescentaria ..."e racismo" !..

A despeito de, como me dizem, ser um "Velho do Restelo Grisalho", já cansado da vida,  sempre  que me dão noticias de estarem a ser publicadas obras literárias relativas a Angola, nunca deixo de tentar ler e escutar tudo que tenha  sido anunciado, relativamente à Terra onde permanecem sepultadas ditosa  e saudosa  Mãe, Avô, Tios e Primos saudosos..

Historiando um pouco, sobre celebres acontecimentos sucedidos no passado, que no livro não vem relatados.:

Por despacho ministerial (Dr. Salgado Zenha), datado de 27 de Março de 1976, seguidamente fotocopiado, fui colocado num Banco, aqui em Portugal após pouco tempo de ter vindo de Angola,  no Banco Pinto & Sotto Mayor (hoje Millennium BCP...) ao abrigo do seu teor legislativo e colocado numa Agência em Matosinhos.

Transcrevo o  texto do documento, que devido ao anos, há dificuldade na sua leitura:

                                                        " Ministério das Finanças.
                                                           (Certifica (?) o Ministro

Determino que os retornados bancários das ex-colónias possam  ter prioridade no acesso a vagas da banca, nos termos e limites  a precisar, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros, de concursos já efectuados ou de outras situações eventualmente merecedoras de análoga protecção.
Nestes termos, delego na Secretaria de Estado do Tesouro a execução das diligências necessárias para a respectiva  regulamentação, bem como as consultas ou contactos que forem julgados adequafos.
   Lisboa, 27 e Março de 1976.
   O MINISTRO DAS FINANÇAS,
                     (assinado) - Francisco (?)  Salgado  Zenha,

Foi perante este despacho, que, após ter vindo de Angola, onde exerci, entre outros, cargos directivos e de Chefia Contabilística, em empresas  sobretudo Bancárias, com dignidade e comprovado êxito,  onde até cheguei a ser um dos elemento que ajudou a inaugurar o extinto Banco Totta-Standard de Angola, na data, ter sido colocado numa Agência do Banco Pinto & Sotto Mayor (hoje Millennium BCP), em Matosinhos. Após várias intervenções prescritas  em função ao Despacho do Sr. Ministro das Finanças, nesta Agência acabei por ser colocado a desempenhar funções abaixo das minhas competências, reflectindo-se nas remunerações e sobretudo na minha qualidade de vida,  que, por  motivos de inveja, por parte do Gerente em exercício, resultou um estado de saúde, que o próprio documento emitido pelo o médico da Junta digno  Psiquiatra subscreveu, e que passo a reproduzir,   que me "enxotou" a ter que ser obrigado a aceitar uma Reforma, com direito a  uma mísera pensão.

Vitima de maus tratos, e arrogâncias que me eram na data  aplicadas por parte do Gerente (e não só) que dominava a dita Agência, em Matosinhos, do Banco Pinto & Sotto Mayor (hoje Millennium BCP), face ao teor do Atestado que o distinto Psiquiatra, Doutor José António Alves Carneiro dos Santos, subscreveu, e que conduziu tudo a uma  Junta Médica, que  deu como resultado a passagem da  situação de Reformado, com direito APENAS A UMA  ÚNICA  E MÍSERA PENSÃO DE REFORMA, COM DIREITO A REMUNERAÇÃO MÍNIMA EQUIPARADA AO SALÁRIO MÍNIMO, que ainda hoje recebo, aos 90 anos de idade, tal como  o que recebe um Aprendiz da Banca....

Transcrevo o teor do Atestado que acima é referido, para efeitos  de interpretação  de como tudo decorreu face ao que se passava naquele tempo, em que a qualidade de Retornado era o suficiente para que  fossemos tratados como INDESEJÁVEIS...

"Atestado.

José António Alves Carneiro dos Santos,  licenciado em  Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina da  Universidade,  do Porto, especialista em Psiquiatria pela Ordem os Médicos psiquiatra dos Serviços de Assistência Médico- Social do Sindicato dos bancários do Norte, declara sob  palavra de  honra  que tem vindo a observar regularmente desde 25/7/78, no âmbito da sua especialidade o Sr. Armando José Carmo Ferreira Baptista,  portador do B.I. 7105217, emitido em Lisboa, em 21/4/78.
Mais declara  que o mesmo apresenta um quadro depressivo ansioso de evolução arrastada..
Que a referida   patologia  tem  causas reactivas ligadas ao local de trabalho actual, e o impede de normal exercício das suas funções sob pena de agravamento.. Perante o exposto  somos do parecer que se torna imperativo colocar o Sr. Batista em local de baralho localizado em zona geográfica próxima da sua residência mas  diferente do actual. "

Pois, o original deste Atestado foi entregue  à Direcção do Banco, cujo resultado foi... passagem a situação de Reformado mas com direito  a uma pensão de reforma, a mínima  prevista no "calendário".... que é a que tenho hoje, embora eleito BISAVÔ ...

Pois, o Livro não fala sobre acontecimentos  desta natureza, porque isto  tudo amontoa  o que se passou, desagradavelmente, sob o tecto da "Exemplar Descolonização"....

Agora comparem  a  diferença: o salário minimo que recebe um Colega Reformado,( como no meu caso, em particular) e  distintos Colegas que tambem dedicam a sua actividade no sector bancário... 

MUITO PALEIO, MUITO  PALEIO .... MAS  O BOM SENSO, NA PRÁTICA,..   CAI NO CAIXOTE DO LIXO...