sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pequenos (mas grandes) pormenores...

Entramos na época carnavalesca. Divertimentos, danças com "cus ao léu", fogos de artifícios, mascarilhas amedrontadoras, cabeças desfiguradas de excelsos governantes da administração  publica, apitos, cornetins, e muita "zombeteira" que nos  enlouquece, e que nos leva a pôr  de parte,   por algum tempo, as agruras da vida quotidiana.

Esta onda de enlouquecimento, benéfico, pode, por vezes, vir a ocultar, ou  mesmo distrair, o que, sem darmos por isso, pode vir a provocar grandes tragédias.

Há pequenas coisas na vida, às quais não se dá grande importância, pois quase que  nem  vale a pena falar nelas, dada a sua aparente insignificância e pequenez.

Contudo, dizem-me  que  por  vezes  sou um "coca-bichinhos", mas, na medida em que essa caractyerística não me é atribuída com sentido ofensivo, até fico radiante, pois pode vir a ser, eventualmente, uma chamada de atenção, oportuna, como a que se segue:

Quem vem em sentido centro de Olhão para norte da cidade, ou na inversa, terá que atravessar uma  estreita passagem de nível, numa cancela, onde se instalaram linhas de caminho de ferro, em que circulam, diariamente, composições de comboios que fazem ligação entre Faro e Vila Real de Santo António, Algarve

Note-se, pelas imagens hoje fotografadas, que não existem correntes a impedirem a circulação dos transeuntes nos momentos em que as locomotivas dão o sinal sonoro da sua passagem nesses locais, pelo que, se houver pessoal distraído (ou cegos) nesses precisos instantes, podem vir a ser vítimas, imediatas, de atropelamento mortal.

                Por esta passagem, circulam, a pé, diariamente... milhares de Pessoas...

O comboio esta a apitar...

Corre, senão o comboio atropela-nos !...





 Até com carrinhos de bebés...

                                        Atenção, portanto, a este insignificante "pormenor"...
                                                       
                                   Não existem correntes a avisar a aproximação do comboio...

Tá?...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Resistir à crise...

                             Já Salazar dizia que era " tão fácil ser Governo e tão difícil governar."...

Esta  minha inocente  prosa, fez-me lembrar o discurso  pronunciado por  Sua Excelência, Doutor  António  de Oliveira Salazar,   à varanda do edifício onde se reunia , em dias festivos nacionais , o Estado Maior  Governativo dos destinos de Portugal, dirigido   à  imensa  multidão que, na praça,  o saudava  e aplaudia, fervorosamente.   Já lá vão muito anos.

Inspirado pela  publicação do suplemento integrado na edição n.º 12.678 do "Correio da Manhã",  em que anunciava,   logo na capa do referido suplemento, as " 100 maiores empresas de Portugal por distrito", ocorre-me  fazer alguma referencia, sem quaisquer propósitos depreciativos ou mesmo prejurativos,  na medida em que o CM fez um retrato do tecido empresarial,  vou tomar a liberdade de, utilizando fontes de informação contidas no referido suplemento,tais como:

- o Nome da empresa,  Vendas (em euros),  Resultado Líquido (€), Exportações (€), Empreg.,(  creio ser numero de empregos), Crescimento Vendas( % )*, Crescimento Lucros (%)*,
Crescimento Empreg. (%)*, Rentabilidade do  ativo (%), Rentabilidade Capital Próprio, Solvabilidade (%),  Produtividade  (€)..



A partir dos  dados descritos,   creio  não estarem  incluídas , na  vasta  relação,  muitas pequenas empresas ou lojas que tem as suas portas abertas para fins de actividade comercial normal,  e que estão  dando  emprego a muita gente..

Todavia,  não deixo de reconhecer, que  existem variações de valores muito consideráveis,  mas o que mais me fez distinguir, é que, a despeito da chamada  "crise",  o afluxo negativo  do   numero de  empregos que é descrita nas colunas  inseridas,   não se compagina,-  salvo devida  rectificação - com o que se vem anunciando, presentemente,  com a " actual crise" do desemprego. Façam-se as contas comparativas, e veja-se. .   Afinal, o que é que está certo,  no meio disto tudo?

A competência das boas ou as  más administrações governativas ?....

O tempo o dirá  !....

Tá?!...

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Quem nos avisa nosso Amigo é...

17 de Dezembro de 2009.  Um sismo de magnitude de 6.0,  a uma profundidade de 30 quilómetros é registado pela rede de sismógrafos de Portugal. Dada a distância da costa algarvia (cerca de 100 quilómetros) e a profundidade  os estragos foram poucos ou nenhuns e,  tirando o  susto  pelos longos oito segundos que durou o abalo,  não houve quaisquer vítimas.

Parece o argumento de um filme sobre catástrofes mas  o descrito acima ocorreu efectivamente,  conforme notícia publicada no jornal "Diário de Notícias" do dia seguinte. É só um aviso. Não querendo ser um profeta da desgraça,  a questão não é se vai ou não ocorrer um sismo,  mas sim quando. Portugal encontra-se numa região de elevada actividade sísmica,  com diversas  falhas activas,  pelo  que a ocorrência de um sismo de magnitude assinalável é apenas  uma questão de tempo,  sendo que não é possível  prever quando.

Segundo um especialista contactado nesta altura, "...Não houve motivo para preocupação porque o epicentro foi a 100 quilómetros da costa", explica o geofísico Luís Matias, do Instituto de Meteorologia (IM). Mas há muitas falhas mais próximas da costa portuguesa e até no território continental capazes de causar aquele tipo de destruição, como a do Vale do Tejo, responsável pelo terremoto de 1909. Aliás, um estudo de 2007 da Autoridade Nacional de Protecção Civil estima que um sismo de 6,6 com origem na região causaria cerca de 10 mil mortos e 273 mil desalojados na Grande Lisboa...". Uma desgraça, portanto.


A  Natureza é Senhora e Dona do nosso Destino. Por enquanto pouco ou nada podemos fazer para obviar aos seus caprichos. Uma chuva intensa, uma seca prolongada, um sismo devastador, são todos fenómenos a que podemos apenas assistir impotentes.  No caso concreto de um sismo,  a energia libertada é tão grande que não há forma de a conter. São estruturas construídas pelo Homem  ou naturais que colapsam,  ondas gigantes (tsunamis) que varrem tudo à sua passagem,  é a devastação que impede, depois, o socorro aos sobreviventes. A arma é a prevenção. O pior é que em Portugal a prevenção a esse nível é escassa, ignorando o perigo latente. A construção de edifícios com preocupações anti sísmicas é altamente deficiente. A catástrofe, QUANDO OCORRER,  será  por nossa culpa. A Mãe Natureza,  essa,  apenas faz o seu papel. É a velha história de só rezar a Santa Bárbara quando  se ouvem trovões e de que as desgraças só acontecem aos outros. Espero que esteja  errado...

Informação adicional:

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Infinita estupidez

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."

Albert Einstein 


Uma notícia veiculada hoje nos  jornais e televisão dá conta de um homicídio perpetrado em Camarate,  às portas da Capital,  tendo como motivação um carro, alegadamente,  mal estacionado.

Tal trouxe à ideia  a  fragilidade da vida.  Num momento choramos,  rimos,  barafustamos,  para  num instante seguinte nos  prostramos inanimados,  sem que  da força vital possamos fazer uso. Por outro lado, é patente a futilidade com que muitas vezes lidamos com os outros. Como pode um carro mal estacionado ser justificação para  crime tão bárbaro ?

Interrogo-me o que passa pela cabeça de quem comete tal crime.  Provavelmente algum tipo de perda de consciência sem que de tal se aperceba. Rezam as crónicas que o criminoso se entregou algumas horas mais tarde. Terão sido os remorsos ? Era então  tarde demais...

Tá?!...

Angola... no pensamento virginal desfeito ...


Entrada principal do renovado Museu Nacional de História Militar,  instalado na antiga Fortaleza de São Miguel de Luanda, onde se destaca uma estátua da "Rainha Nzinga" ou Ana de Sousa. Nzinga tornou-se um símbolo, passando a fazer parte do imaginário histórico e cultural de Angola. Conhecida por vários  nomes, um dos quais Ngola (em língua quimbundo), de onde derivou o nome Angola.

(Redacção extraída - com todo o respeito - de uma página publicada na Internet, sob o título Museu Nacional, de História Militar - Angola)



Nesta entrada principal (copiando, com todo respeito, o teor do texto original) houve o cuidado de manter alguma simbologia histórica associada ao edifício, aqui ficou a "Coroa Portuguesa", do tempo da monarquia.

Entrada principal para a Fortaleza


A TVI, acaba de emitir um agradável  programa,  focando aspectos históricos da Angola antiga e da Angola actual... Na Internet, pode, igualmente,  ter-se acesso à publicação  de vários capítulos relacionados com  Angola, antes e após  a independência.

Face ao que tive o grato prazer  de apreciar sobre  o actual modo de vida que se desenvolve em Angola,  cujo documentário realizado pelo ilustre compatriota, Senhor Bandarra, encheu-me as medidas,  pelo  gosto que senti que a terra de um Angolano de Portugal, ou na inversa, um Português de Angola, que é o meu caso, reconhece o resplandecente desenvolvimento que Angola continuou a manter, após o  seu estado de passagem à Independência, apartando-se de Portugal, ao fim de muitos séculos.

Há curiosos e engraçados momento que me fizeram rir, como o caso de as  vacas terem prioridade ao atravessarem a nova ponte construída sobre o rio Cuanza. O Pessoal passa depois das vacas !...(visto  claramente na própria reportagem televisionada.....). Que  é  a cidade de Moçâmedes, que bem conheço, que tem as moças mais bonitas do País. Que a guerra baralhou tudo... pudera ! E que a moeda (kwanza) é cada vez mais forte... mas esqueceram-se de citar a riqueza  proveniente dos diamantes e do petróleo que jorra em Cabinda.

Os grandes e monstruosos edifícios que se ergueram, após a passagem ao estado de independência, com a nova comparticipação de chineses e outros povos, deram à capital de Angola, uma versão como a dos contos infantis de séculos anteriores - grandeza e sumptuosidade. Não esquecer, nunca, que o "pouco" que havia, nesta área, foi resultado do trabalho impulsionador, por parte dos Grandes HOMENS e MULHERES, do passado, alguns ainda vivos, tais como pedreiros, carpinteiros, professores, médicos,  engenheiros, coveiros e Trabalhadores em toda a  área que criou e gerou, no final, o progresso  que conduziu Angola à sua grandeza actual.
 

Há  porém, dois aspectos, que, no fundo constituem a maior riqueza que os Portugueses "doaram" a todo o povo angolano, e de que pouco se fala...
                                             
O primeiro é o que o grande poeta Camões (nos "Lusíadas") inseriu  nos seus históricos sonetos, ou seja A LÍNGUA PORTUGUESA;

E por último, em todo o percurso que durou o referido documentário (cerca de duas horas de emissão), não consegui visionar agora, sequer, uma única só vez, o que, em toda a minha vida  decorrida na Terra onde  nasci, Luanda (Angola), sempre existiu, e que foi a aglomerada afeição, a tolerância entre as Pessoas de tez branca e as de tom de pele mais escuro (negro). Tal parece, agora, quase em concordância com o filósofo KIPLING, que, segundo apregoava na sua tese e teoria, ..."África para os Africanos e  a Europa para os Europeus.." !.... Antítese da pura verdade !


..
Pretos, brancos e mestiços, igualdade de direitos universais...


É a verdade, pura e clara .. ...

Tá?!...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mapa mundo - "bloguista"...


Seguindo a pontuação vermelha assinalada neste mapa, tornado público pela Internet, são identificados os países e locais até onde são lidos os blogues "LUANDENSE", de minha autoria, evidentemente redigidos em língua portuguesa (porque  tenho a honra  de ser um Português de Angola), o que me leva a acreditar,  que os mesmo têm sido apreciados e lidos por muito compatriotas espalhados por esse mundo fora...
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Esta explicação, que , como  leigo na questão, custou-me a acreditar, não fosse a capacidade técnica com  conhecimentos profissionais, sobre esta matéria, que um jovem  Técnico na informática (Dr. Luís Ribeiro) me transmitiu, que  me levou a aceitar como certa.

Sendo assim, estão espalhadas por todos os continentes, fotografias incorporadas nos meus trabalhos bloguistas, que, certamente mereceram a atenção dos Leitores distantes.

Portugal é um encanto de País, em que proliferam monumentos históricos de encantar, como paisagens sublimes (algumas até únicas no mundo) para não falarmos na industria hoteleira, piscatória e agrícola, que são uma maravilha, (que o digam os apreciadores do Vinho do Porto - passe a propaganda !).

Deste  modo, vão parar às mãos de eventuais visitantes turistas, muitos encantos que, certamente, os levaria a visitar-nos.

Que venham, pois serão sempre muito  BEM-VINDOS  !

Tá?!...

Rir é o melhor remédio...

Acordei,  depois de uma retemperadora noite de sono,  tomei "o mata bicho" e liguei o fiel e incansável computador.  Curioso,  procurei inteirar-me das notícias do dia. Dei de caras  com o "Correio da Manhã". Como habitual neste jornal diário,  muita desgraça. Na capa (que coloco em destaque) é possível encontrar  referência a um processo de fraude que,  envolvendo médicos,  farmácias e delegados de informação médica, terá lesado o Estado,  logo todos nós,  em muitos milhões. Depois é o Ministério da Defesa que perdeu  dados de pensionistas. Será alguma inovadora estratégia para não pagar as ditas reformas ?  Noutro cantinho uma referência aos milhares de licenciados sem emprego,  seguramente parte da estratégia de promoção das exportações quando, muitos deles,  se virem obrigados a  emigrar para dar de comer à família... Em grande destaque a derrota caseira do Futebol Clube do Porto,  algo que certamente terá  impacto na vida de muita gente,  que apesar de não ter trabalho ou passar dificuldades se entretém a discutir os assuntos da  bola. Depois é a Mãe que abandonou a filha recém nascida no Hospital de Viseu, afirmando não ter condições para  sustentar a criança (será que não teria sido melhor pensar nisso quando a fez ?). Numa nota mais ligeira,  referências à melhoria do desempenho sexual de quem pratica exercício físico ou,  ainda,  ao cabelo mais escuro do nosso querido Primeiro Ministro, parecendo querer seguir a máxima "a imagem vale mais que mil palavras...".

Onde estão as boas notícias, aquelas que nos põem de sorriso aberto ?   Será que nada de bom,  de  REALMENTE BOM  aconteceu por estes dias ? Mais uma vez,  o sentido  mórbido que nos leva a parar junto de um acidente para ver quem morreu ou a coscuvilhice que nos leva a olhar para o quintal do vizinho,  parecem prevalecer. E assim vamos andando nesta República de Portugal.  Com a cabeça entre as orelhas,  lá seguimos,  cantando e rindo.


Enfim,  para que não digam que são,  também aqui, só desgraças, aqui fica um momento de boa disposição:

Numa conversa de miúdos, dizia um:
- O meu pai, que era funcionário público, reformou-se e deram-lhe uma pensão.

Disse o outro:
- O meu, que era administrador público, também se reformou, mas deram-lhe um hotel…


Tá?!...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Mamãs distraídas...

Sou já um velho "carqueja /jarreta", com um passado "brilhante" (desculpem-me a vaidade e a lisonja !)  mas profundamente reconhecido e  documentalmente comprovado, que, para afugentar o papão do isolamento e solidão, por motivo de recente viuvez, após um enlace matrimonial de sessenta anos, recorre  ao teclado de um "vibrante" computador, alinhavando ao que  chamam  "blogues", na Internet.

Sou autor de vários cadernos que titulei "Feitos e feitios de um português de Angola - uma vida, uma obra - Armando Baptista e Família". 

Como qualquer cidadão que possua a faculdade de caminhar com a ajuda da "muleta", sinto ainda o prazer em intrometer-me  pelas portas de entrada do super.mercado mais próximo, quanto mais não seja para comprar uma "canjinha" para o jantar.

E razão deste meu  "bloguismo", assenta no seguinte episódio:.

Efectivamente, entrei no Ria Shopping, aqui em Olhão, esta tarde, de Domingo, e percorrendo o local de venda do produto desejado, cruzei-me com muitas Pessoas, de ambos os sexos,  algumas Idosas e outras não, e muitos dos clientes eram acompanhadas pelos filhos (ou netos), sendo a maioria deles muito barulhentos e irrequietos.

A certa altura, reparo numa criancinha, dos seus 2, 3, ou 4 anitos, ainda muito pequenina, a choramingar,  com um bonequito nas mãos, com um ar que me dizia andar  perdida, sem saber para onde ir. Aproximei-me da miúda e diz-me ela "onde está a mamã"...  Vi logo que a pequenita   não sabia onde estava e que, sentido-se perdida,  andava à procura de alguém de família. Não dei sinal de alarme, imediato,  para não complicar as coisas, mas ainda percorri vários sítios do vasto estabelecimento, na esperança de encontrar  Pessoa  que andasse a sua procura, e... em vão!

Peguei no telemóvel, na  intenção de fazer uma chamada solicitando ajuda, quando, verifico que uma Senhorinha, se entretinha  a puxar uns bonecos de uma prateleira, ao fundo de um corredor, e tive um pressentimento porque a menina, a meu lado, exclamou "olha a mamã..."

Aproximei-me da Senhora, e, efectivamente era a Mãe da pequerrucha, que nem sequer se tinha apercebido que a filha andava perdida no meio  de  tanta confusão.

Resposta obtida: "Não faz mal, ela mais tarde tinha que aparecer.."

E é isto o que a nova geração aprende quanto à salvaguarda dos seus  rebentos ?!...

...   E o mais repugnante, é que à medida que ia avançando por meio de toda a gente, dando conta  da situação da criança, abandonada, ninguém se importou, uma total indiferença, impressionante... Teria sido eu que  me exprimia em  "chinês" ? Ou coisa parecida ?  Deus nos valha de tal comportamento colectivo.. ...
Um braço amigo a protegê-las...das maldades que as rodeiam...
Tá?!

O clarão das recordações...


Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, centenária, religiosamente guardada em oratório, doméstico,  convenientemente resguardada de todas as intempéries.

Angola, foi uma  Província Ultramarina, que há já  muitos anos recebeu a visita da Santa Imagem de Nossa Senhora,  partindo do altar das aparições, no Sagrado Santuário de Fátima, em Portugal....

Foi uma aprazível  visita, a que assisti e tive o grato ensejo de acompanhar, fervorosamente, todo o percurso festivo que se viveu na altura, em clima de Paz, Tranquilidade e de absoluta concórdia, entre toda a população, em clima respeitosamente religioso. Diga-se o que se disser e pense-se o que se pensar, mas o que é certo, é que em Angola, nunca mais se repetiu uma convivência  popular, momentânea, tão feliz como a que se viveu durante todo o período de permanência de tão Sagrada  Figura em  território angolano. Que me desminta quem tiver  razões válidas  para o fazer...

De entre o que consegui que fosse salvo do que  me fora destruído, durante  a minha ausência, temporária,  na Metrópole, por motivos de saúde,  foi este álbum onde retenho fotografias que  ia colhendo, ao longo do percurso festivo, que confirmarão o que tenho vindo a afirmar..

Este álbum de fotos, foi por mim executado. em Luanda, num período  em que me restabelecia de uma febre de paludismo.


Se bem que algumas películas, com o decorrer dos anos, vão ficando desfloradas, com um certo jeitinho, ainda se consegue notar o que se passou durante este período, "santificado", agora substituído pela força das armas de fogo e por Leis condutoras ao poder dos "quem  manda sou eu" !..


Fotos diversas, incluindo as Forças Armadas em saudação à Virgem.
....

Este blogue teve inicio enquanto ouvia a missa solene de Domingo, 23 de Fevereiro de 2014, transmitida pela RTP 1, porque  o meu "físico", de momento, obriga-me a permanecer "sentadinho" a matraquear as teclas do velho computador, e não  fazer longas caminhadas a pé... ou mesmo conduzido por qualquer  burro movido a gasoil.

Tá?!......

sábado, 22 de fevereiro de 2014

De "Pára-quedas"? .Não ! Ao volante de um Morris 1300...

Sim, desde a  altura em que caí de "pára quedas" nesta encantadora cidade de Olhão, no Algarve,  numa época em que sobrevoava os quatro continentes do globo Terrestre, procurando Terra  onde um clima de Paz e Sossego existisse, coisa  que na  terra onde nasci, Angola,  não sucedia, devido às situações  beligerantes , que me  motivaram estados de saúde "periclitantes", nunca deixei de acompanhar os acontecimentos citadinos,  relatados nos jornais locais,  "Brisas do Sul" e "O Olhanense"... Quaisquer das direcções destes  dois jornais, são conhecedoras que o "historial" acima descrito, suporta  alguns aspectos romanceados, pois a minha fixação residencial definitiva  aqui, em Olhão, provém de contactos e aconselhamento  de pessoas Amigas, conhecedoras das situações resultantes de um clima austero  consequente da "exemplar descolonização".

Deste número do jornal "O Olhanense" (o que tenciono fazer  igualmente em relação ao  próximo  número "Brisas do Sul")  encantaram-me dois artigos publicados, da autoria  de colaboradores/as que escrevem para o jornal,  tais como, MP; Álvaro Viegas (advogado),  Eleições-o que aí vem !; Adérito Vaz,  Macau, o iniciar e o terminar.Um algarvio a iniciar, outro a terminar"; Mário Proença, Quando nevou  em Olhão sessenta anos depois; Eduardo Cruz, Empresas   municipais em debate aberto; António do Carmo Lopes, Cartas do Brasil;Ivo Conceição, Empresas municipais; 
Joana Pires,  Praxes: sim ou não ?; Humberto Pinho da Silva,  Salário mínimo;  Diamantino de Sousa Pereira, Cirurgia mamária-responsabilidade hospitalar; Nuno Cabeçadas, TV; João de Jesus Nunes, Nada não; Tony Reis , Correspondente;  Norberto Cunha, Bom português " a galinha da vizinha"; Júlio Fradinho,  Histórias da nossa historia;... e mais alguns artigos de  integra reportagem jornalística.


"Morte de Hitler", é um trecho que  destaco em relação ao artigo subscrito  por Júlio Fradinho. Faz-me lembrar uma antiga colega alemã, (Sophie Charllote Heineman Breitenfield) Judia, que comigo trabalhou em Angola, na empresa SOREL, que, na intimidade, chegou a relatar-me os horrores por que passara, antes de ter fugido  da Alemanha.   Nunca mais soube dela.  Já lá vão dezenas e dezenas de anos de separação.
A madame Lotte, ex.colega de trabalho, em Luanda.. 








Sublinhe-se  que enquadrado no artigo Requalificação da zona histórica de  Olhão", há uma referência a lendas que por este local correram de boca em boca, como a de Moura Floripes, com os seus mistérios, os seus medos e as suas superstições, que mereceram registos cinematográficos e televisivos impressionantes.




Ao invés, do que se publica cá, os  grandes jornais que se  editam em Portugal , de maior venda, ocupam-se mais, nos seus maiores espaços comunicativos anunciando  trágicos acontecimentos, como assaltos à mão armada, suicídios, roubos,  guerras, conflitos dolorosos entre famílias, incêndios destruidores, desmoronamentos, afogamentos  de turistas nas praias,  futebol, etc.etc,  e poucas vezes anunciam boas noticias ao publico.

Em contrapartida, os leitores olhanenese  (isto não é propaganda...)  ficam mais inteirados com o que se passa mais  historicamente, como a  do   Rei D. Manuel I foi o monarca que se empenhou em estabelecer relações com a China, que em Olhão, há sessenta anos, restos  de neve podiam ver-se ainda nas  bermas das estradas e da linha do comboio., que  no reinado de D. João V, Portugal se beneficiou com as remessas de ouro e também de diamantes, provenientes das minas do Brasil e que chegavam a Lisboa em grande quantidade, que Portugal, histórico aliado dos ingleses, é intimado a romper relações comerciais com a Inglaterra e a prender todos os cidadãos britânicos que viviam em Portugal, sob pena de ser invadido pelos exércitos napoleónicos, se se não respeitasse o Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte..., onde a população de Olhão  reagiu heroicamente à dita invasão... etc. etc.

Mas, há,  também, nos referidos  dois jornais, uma  parte  muito dolorosa, nas suas páginas, que é o anúncio do falecimento de muitos cidadãos , e cidadãs, aqui residentes, que sucumbiram  acompanhadas ao som das badaladas do sino à entrada nos portões do Cemitério..

A Todos, virá a suceder, com o tempo, virem  ocupar  o "cantinho" que os conduzirá  aos Céus, para junto de Deus, e  que lhes dará  a PAZ e o Descanso  Eternos... de que são merecedores.
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Badalar do sino ... mais uma entrada..
A caminho do sono eterno.  Descansem em Paz .











Tá?!...

O Carnaval morreu ?... Não ! Ainda existe...

                                                       Até parece uma boa partida de Carnaval...

Não venho com propósitos de "joeirar" ou  "acirandar" o montante, ou mesmo a justeza de recompensar  a valia das suas comparticipações trabalhadoras na edificação de obras que conduziram a uma  monumental espiral  no  sucesso resplandecente a uma boa vida, generalizada, em beneficio dos povos que labutam por este mundo fora..... Fleming (descobridor da penicilina), Henry Ford ("Pai" dos automóveis Ford), que hoje  dão emprego a milhares e milhares de pessoas, bem merecem que sejam vistos, e recompensados, como impulsionadores de um  bem-viver  universal.

Mas, desequilíbrios na justeza  de apreciação de índole laboral, existem...

Não deixo de reconhecer, que, ao fim de tantos anos de labuta pela vida, há  ainda quem tenha que sobreviver, a muito custo, com pensões "do arco da velha", como é costume dizer-se !

Sempre tive percursos longos na actividade laboral.  Depois de , terminado um  Curso Comercial, o primeiro autorizado, por Salazar, a ser instaurado em Luanda.Angola, terra  onde nasci, e em que exerci funções de chefia e condução administrativa em empresas nacionais e estrangeirais, com extrema honestidade, em Angola, incluindo a incorporação numa equipe fundadora - e chefia - de um  prestigioso Banco, (hoje ,ex-Banco Totta-Standard de Angola), documentalmente comprovado, depois de "catapultado", por razões de saúde, na data da independência de Angola, para a Metrópole, onde irei acabar os meus dias, já  depois de ter  assumido, mesmo em Portugal, funções directivas em empresas nacionais e em instituições bancárias sediadas em  Lisboa, por razões estatutárias, passei a auferir uma  única pensão de reforma, a de  bancário :» a mínima  no Sector, igual é a de Aprendiz na Banca !.

Banco Totta-Standard de Angola, fusão do Banco Pinto & Sotto-Mayor, de Lisboa e o Standard Bank of South Africa-Joa..

Repito, não é com  o  propósito de querer "desqualificar  maliciosa mente" a atribuição das "elevadas" pensões, anunciadas no vespertino "Correio da Manhã", mas ...

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Tá?!...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Desafios...

Na  Revista "FEBASE" de Federação do Sector Financeiro UGT, nº 40, de Fevereiro de 2014, na secção Notícias/ Bancários Centro, vem publicado um  artigo, com  o  titulo "SBC planeia encontro de artistas bancários", cujo texto  inspirou,  vir submeter à apreciação dos Leitores,  uma sugestão. Mas, antes, vou reproduzir a parte  do referido artigo,  que melhor possa vir a ajudar  a interpretar a minha  singela ideia.

.."..incentivar o intercâmbio entre os sócios dos sindicatos da Febase com trabalhos nas  várias áreas artisticas é uma ideia que está a ganhar espaço."...

E, a certa altura, acrescenta:

"Nesse sentido, o SBC lança o primeiro repto, que chegou de um colega do SBN, onde por escrito sugere a quantos escrevem/escreveram para darem conhecimento das suas obras, dos seus conteúdos e dos seus curriculos, por forma a poder-se conhecer o seu pensamento e fazer a sua divulgação."

E termina assim o referido texto:
"Venham mais sugestões. O desafio está feito "... 

Este desafio,  veio ao encontro do que, já em tempos,  nestes meus simples  programas "bloguistas,  também ,  igualmente, sugeri  tal  ideia. E porquê ?

Continuo  a afirmar  que não sou nenhum "expert" nestas andanças tipo literárias, e muito menos com capacidades de "repórter" que atinja algum grau de elevada apreciação. Apenas um velho "bancário reformado",,  viúvo, que para se distrair e afugentar o papão da solidão,  agarrar-se as velhas teclas do computador e, como  se pode  observar através  da foto  reproduzida,  já  atingiram, os meus blogues,  em que conto "Feitos e feitios de um português de Angola - uma vida, uma obra"  uma visualização de paginas a atingir  as  40.000  ( quarenta  mil !.).. em  três anos .... e vistas  em todo o mundo !...



Perto de quarenta livrinhos...

Tá?!...

Humanidade, o que é isso ?

Numa publicação anterior relato actos de auxílio a animais,  cães,  abandonados à sua sorte nas ruas da amargura. A crueldade humana parece não ter limites.  Agora,  com a justificação da crise,  são visíveis mais e mais cães abandonados a  deambular,  sem eira nem beira,  de olhar triste,  como que procurando uma explicação para a sua triste sina.  Admitindo as dificuldades económicas,  como pode alguém que se diga humano abandonar aquele que é o seu  melhor amigo,  que nunca usou a malícia para enganar,  aquele que sempre foi fiel em troca de muito pouco.  É esta racionalidade que pode distinguir o Homem dos outros animais e que se não se verificar  nos  torna literalmente umas bestas.

Mas talvez seja essa a natureza humana: o egoísmo, a indiferença,  que leva ao abandono dos da própria espécie,  numa espiral que parece não ter fim. Se abandonamos os nosso semelhantes,  de facto não parece tão estranho abandonar amigos e companheiros de outra espécie.


Há  quem diga que os animais não sentem tristeza ou qualquer outra emoção. Nada mais  falso ! Apenas  lhes falta força para demonstrar com raiva aquilo que lhes vai na alma que também eles têm. Num mundo perfeito nada disto aconteceria. Se todos fizéssemos a nossa parte  de não indiferença, esse mundo ideal estaria mais perto. Por agora, só podemos sonhar...

Sonhando ao lado do dono.. (Olhão) - Algarve..


Tá?!...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Quando a vontade é soberana há sempre solução!

Enquanto miúda... festinhas ao fiel amigo ...

Na tenra idade, já acariciava o seu caosito.
Há  uma ladainha popular... que diz  "Onde há boa-vontade há sempre solução".. E, é verdade "Tenho na Família,  Graças a Deus,  netinhas que são um amor,  que vieram ao Mundo, numa fase em que eu cumpria os meus deveres de Avô ainda com capacidade física de as acompanhar em todas as fases dos seus crescimentos, compatíveis com  as distracções e divertimentos  próprios  do irrelevante   desenvolvimento próprio consoante  a  idades de cada uma. Hoje umas Senhorinhas com título  de Doutoras ... Porém, desenvolveu-se numa delas uma  extraordinária dedicação aos animais domésticos, logo nos  primeiros anitos, que ainda hoje cultiva essa dedicação a animais, dando-lhes a oportunidade de serem resgatados do abandono  em que estavam  integrados, dando-lhes a oportunidade de serem resgatados e ganharem um Lar e, consequentemente, conquistarem os corações da sua família.


Ao longo do percurso  que  na vida é imposto, desde a  a situação de Estudante até aos comandos condutores  no desenvolvimento e criação dos desígnios que edificam os princípios básicos e sérios do progresso universal, esta humana vontade de socorrer os que foram vitimas   da "pouca sorte", tem-se  mantido, seja em que tipo de espécie  de " cariz humana". E tem sido assim que as "coisas" se vão mantendo, conforme o demonstram as fotos  dos que foram vítimas de um  "cruel" abandono canil:

Resgatados de um abandono, de rua, e que agora conquistaram os corações de "benfeitoras" e um LAR acolhedor...


Bolacha (já morreu)


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Vivinhos da costa...Pélinha e Mel...






Tá?!...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Descendências....


Só é pena que este encantador quadro não se perpetue, dado que, as encantadoras cegonhas que construiriam os seus ninhos no topo destas monstruosas árvores, nunca frequentaram Universidades, onde aprenderiam que, bastariam uns breves ventos ciclónicos para, em breves segundos, face ao local onde se refugiaram, verem destruídos todos os "sonhos" de ali poderem vir a ser criados os seus belos e lindos  filhotes.

Não sou nenhum "expert" em matéria de previsões  meteorológicas, mas basta analisarmos os horrorosos espectáculos destruidores provocadas pelas intempéries, que as vias de comunicação social, diariamente emitem  nos seus programas noticiosos, para vermos se me assiste ou não alguma razão...

Na foto - duas frondosas e velhas árvores, implantadas, paredes meias bem junto a edifícios, um de construção milenar, já apodrecido, e pegado, um moderno edifício com vários andares..






Daria uma opinião, se fosse possível. Com a ajuda dos instrumentos monstruosos, movidos a gasóleo, que   vemos todos os dias a montarem paredes que quase chegam ao céu, aproximarem-se, cautelosamente, das inocentes cegonhas, transportando-as, de seguida, para um novo "domicílio" mais seguro, onde, confortavelmente, pudessem  conviver e criar, no  futuro, a sua bela filharada. Que tal ?

Tá?!...