terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Noticias "ANGONOTÍCIAS"

Alicerçado numa publicação  transmitida  via  Internet, e baseado nos  elementos  de informação jornalística  extraídos da mesma pagina , com a seguinte designação,  "11-02-2014 / Fonte Público",  ocorre-me vir  ocupar este espaço "bloguista",  preenchendo,   parcialmente,  uma  composição  de  textos  ali inseridos , na medida em que, como natural de Angola, onde exerci, honestamente,  a maior parte da vida laboral,e, que, por razões de saúde precária,  na dada da independência,  tive  que  me socorrer de  actos clínicos ,  na altura,  só existentes  em  Lisboa, que conseguiram  salvar-me  a vida.

Eis a transcrição dos textos acima referidos:-

"Espoliados de Angola e Moçambique reclamam pelos "bens perdidos" na descolonização.

 A associação de Espoliados de Angola e a Associação de Espoliados de Moçambique foram recebidos, na Assembleia da Repíblica, pelo PCP, na primeira audiência de uma nova ronda pelos partidos com assento parlamentar em Portugal.
À  saída da reunião, Vasco Rodrigues,  presidente da Associação de Espoliados de Moçambique,  explicou que estão a "reivindicar a indemnização" pelos  "bens perdidos durante a descolonização de Angola e Moçambique". Os espoliados pedem "essencialmente" aos partidos "que, junto do Estado português, façam com que um grupo de trabalho que foi formado em 2005 entre em actividade" para resolver "os problemas dos espoliados do Ultramar português", frisou.
Sem descartarem as obrigações dos Estados africanos que,  na sequência do 25 de Abril de 1974,  se tornaram independentes, as duas associações concentram a responsabilidade em Portugal, até porque muitos dos bens em causa foram entregues à guarda de embaixadas e consulados portugueses.
"......................."
Estimado em "um milhão e tal" as pessoas que viram os seus bens espoliados, as duas associações realçaram que "nunca foi feita uma avaliação" dos danos em concreto.
"Há uma série de factores que têm de ser vistos, porque até agora não sabemos do que estamos a falar", frisou Margarida Pinto, da Associação de Espoliados de Angola.
"Estamos â espera que se crie esse grupo de trabalho",  repetiu,  assinalando que entregaram " a relação de bens" ao Estado português e adiantando que o instituto Camões vai "começar a tratar ionformaticamente" esses documentos, de forma a estabelecer "os montantes" em causa.
As  duas associações pediram reuniões a todos os partidos com representação na Assembleia e, na sexta-feira, serão recebidos pelo Partido Ecologista Os Verdes. Na semana anterior, estiveram na comissão parlamentar de negócios estrangeiros e já pediram um encontro com a comissão de justiça. "São todos muito sensíveis,  mas até agora  não  há nenhuma [ decisão]", relatou Margarida Pinto.
A reivindicação é antiga, mas,  quase quarenta anos depois da descolonização,  aqueles que deixaram bens em Angola e Moçambique continuam â espera de uma compensação do Estado português.
Em Dezembro de 1994, deu entrada na Assembleia da República uma petição, com mais de cinco mil assinaturas, que reclamava " o direito dos ex-residentes no Ultramar a uma justa indemnização". A petição só foi debatida dez anos depois, altura em que o Governo, do PSD,  aprovou a criação de um grupo de trabalho interministerial para " estudar e propor soluções" que acabou por nunca avançar".

                              
(No final da página, -sector da Internet- ,  seguem-se Comentários, que, com todo o respeito,  não  vão  ser  transcritos, neste  meu  programa "bloguista". )

Contudo, reservo-me  o direito, de,  com as melhores das intenções, tecer alguns aspectos relacionados com o texto  acima reproduzido de um trabalho inserido no Jornal "Público".

Como  frisei,  a permanência definitiva em Portugal,  foi motivada, essencialmente,  por questões de doença,  impedindo , assim,  o  previsto  regresso imediato  a Angola, para alem de algumas outras  vicissitudes ligadas ao processo de descolonização da Terra onde nasci.

Por razões desconhecidas, tudo quanto deixei na minha  residência à qual  pensava  regressar,  em Luanda, foi-me totalmente destruído,  após a data da Independência...-( confirmado por Familiares residentes em Luanda)..

Certamente, o que me aconteceu há relativamente pouco tempo, terá igualmente  já  sucedido a  muita boa Gente, regressada do Ultramar:

... Deus ter chamado à sua Divina Presença, a  Esposa  (ou Marido) com quem  sempre conviveu  em   Ditoso Lar Conjugal. 

                                        Aproveitemos, na solidão e isolamento,  quem  nos faz companhia...
                                                                   


O Pelinha.. fiel Amigo !.

Tá?!...

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