terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O progresso monetário...

Através dos olhos de um velho ancião que há muitos anos percorre as vagas da vida, nem sempre calmas, procura mostrar algo que não está muito certo, que não deveria ser assim, qual serviço de utilidade publica,  não remunerado,  procura, se possível, ajudar alguém a olhar o mundo de forma diferente, accionando o alarme à espera que alguém ouça. Pergunto, está aí alguém  ?

Sou, portanto, um velho "jarreta", que nos tempos  em que as moedas, Escudo e Escudo Angolano,  eram as sólidas bases que ajudavam a progredir os mercados que sustentavam a construção de uma vivência, pelo menos, solidificadora.

O autor destas linhas, foi , no passado,  na terra onde nasceu (Luanda-Angola),  um honesto  Trabalhador,   que ajudou a accionar o progresso de várias empresas, na área contabilística, e, inclusivamente integrado numa equipe especializada que fundou e inaugurou o ex-Banco Totta-Standard de Angola.

Lembro-me que, noutros tempos, para que  um ancião pudesse levantar dinheiro, teria que se deslocar às Caixas e Balcões  existentes no Banco onde tinha os seus depósitos.  Não raras vezes,  para que chegasse a sua vez de ser atendido, junto ao Bancário, que lhe daria a "maçaroca", tinha que aguardar na bicha, longo tempo de espera.

Hoje, as coisas estão mais facilitadas (é o progresso...).  Basta ir a a um Multibanco e... em minutos, com o seu cartãozinho, e carregando umas teclas... toma lá as notinhas !....

Recordo-me que o Segredo Profissional do Bancário,  teria que ser religiosamente cumprido, sob pena de sujeitar a sanções, em caso de não cumprimento das cláusulas regulamentares. Não era permitido nem divulgar dados pessoais e muito menos numero e montante das contas pessoais.

Mas o que vejo hoje: Há clientes que se dirigem as Caixas Multibanco, a fim de accionarem os dados que lhe permitirão satisfazer os pedidos desejados, e, colherem depois, o ticket que sai dos aparelhos.

E aqui, está. a minha admiração:  O que antes era proibido facilitar, há casos, agora,  em  que o Cliente, depois de colher o ticket, atira-o para o chão , ou caixa de lixo,  em cujo papelinho vêem  divulgados montantes em saldo, número de conta e outros  dados, que, noutros tempos, eram confidenciais.



Tá?!...

1 comentário:

  1. Caro Sr. Armando Baptista,

    Também já tenho pensado nos papéis que vão para o cesto, com os dados bancários. Por isso, raramente peço o ticket, não só porque controlo o saldo, como também, é mais um papel para meter no bolso, precisamente, porque não o deito para o cesto. E, bem fala nisso, que me lembrou uma ideia; seria muito dispendioso para os bancos, juntarem às máquinas um triturador de papel?! Já que há a tecnologia destas máquinas, poderia apostar-se mais na segurança dos dados.

    Um abraço,

    João Sotto-Mayor Alves

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