sábado, 22 de fevereiro de 2014

De "Pára-quedas"? .Não ! Ao volante de um Morris 1300...

Sim, desde a  altura em que caí de "pára quedas" nesta encantadora cidade de Olhão, no Algarve,  numa época em que sobrevoava os quatro continentes do globo Terrestre, procurando Terra  onde um clima de Paz e Sossego existisse, coisa  que na  terra onde nasci, Angola,  não sucedia, devido às situações  beligerantes , que me  motivaram estados de saúde "periclitantes", nunca deixei de acompanhar os acontecimentos citadinos,  relatados nos jornais locais,  "Brisas do Sul" e "O Olhanense"... Quaisquer das direcções destes  dois jornais, são conhecedoras que o "historial" acima descrito, suporta  alguns aspectos romanceados, pois a minha fixação residencial definitiva  aqui, em Olhão, provém de contactos e aconselhamento  de pessoas Amigas, conhecedoras das situações resultantes de um clima austero  consequente da "exemplar descolonização".

Deste número do jornal "O Olhanense" (o que tenciono fazer  igualmente em relação ao  próximo  número "Brisas do Sul")  encantaram-me dois artigos publicados, da autoria  de colaboradores/as que escrevem para o jornal,  tais como, MP; Álvaro Viegas (advogado),  Eleições-o que aí vem !; Adérito Vaz,  Macau, o iniciar e o terminar.Um algarvio a iniciar, outro a terminar"; Mário Proença, Quando nevou  em Olhão sessenta anos depois; Eduardo Cruz, Empresas   municipais em debate aberto; António do Carmo Lopes, Cartas do Brasil;Ivo Conceição, Empresas municipais; 
Joana Pires,  Praxes: sim ou não ?; Humberto Pinho da Silva,  Salário mínimo;  Diamantino de Sousa Pereira, Cirurgia mamária-responsabilidade hospitalar; Nuno Cabeçadas, TV; João de Jesus Nunes, Nada não; Tony Reis , Correspondente;  Norberto Cunha, Bom português " a galinha da vizinha"; Júlio Fradinho,  Histórias da nossa historia;... e mais alguns artigos de  integra reportagem jornalística.


"Morte de Hitler", é um trecho que  destaco em relação ao artigo subscrito  por Júlio Fradinho. Faz-me lembrar uma antiga colega alemã, (Sophie Charllote Heineman Breitenfield) Judia, que comigo trabalhou em Angola, na empresa SOREL, que, na intimidade, chegou a relatar-me os horrores por que passara, antes de ter fugido  da Alemanha.   Nunca mais soube dela.  Já lá vão dezenas e dezenas de anos de separação.
A madame Lotte, ex.colega de trabalho, em Luanda.. 








Sublinhe-se  que enquadrado no artigo Requalificação da zona histórica de  Olhão", há uma referência a lendas que por este local correram de boca em boca, como a de Moura Floripes, com os seus mistérios, os seus medos e as suas superstições, que mereceram registos cinematográficos e televisivos impressionantes.




Ao invés, do que se publica cá, os  grandes jornais que se  editam em Portugal , de maior venda, ocupam-se mais, nos seus maiores espaços comunicativos anunciando  trágicos acontecimentos, como assaltos à mão armada, suicídios, roubos,  guerras, conflitos dolorosos entre famílias, incêndios destruidores, desmoronamentos, afogamentos  de turistas nas praias,  futebol, etc.etc,  e poucas vezes anunciam boas noticias ao publico.

Em contrapartida, os leitores olhanenese  (isto não é propaganda...)  ficam mais inteirados com o que se passa mais  historicamente, como a  do   Rei D. Manuel I foi o monarca que se empenhou em estabelecer relações com a China, que em Olhão, há sessenta anos, restos  de neve podiam ver-se ainda nas  bermas das estradas e da linha do comboio., que  no reinado de D. João V, Portugal se beneficiou com as remessas de ouro e também de diamantes, provenientes das minas do Brasil e que chegavam a Lisboa em grande quantidade, que Portugal, histórico aliado dos ingleses, é intimado a romper relações comerciais com a Inglaterra e a prender todos os cidadãos britânicos que viviam em Portugal, sob pena de ser invadido pelos exércitos napoleónicos, se se não respeitasse o Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte..., onde a população de Olhão  reagiu heroicamente à dita invasão... etc. etc.

Mas, há,  também, nos referidos  dois jornais, uma  parte  muito dolorosa, nas suas páginas, que é o anúncio do falecimento de muitos cidadãos , e cidadãs, aqui residentes, que sucumbiram  acompanhadas ao som das badaladas do sino à entrada nos portões do Cemitério..

A Todos, virá a suceder, com o tempo, virem  ocupar  o "cantinho" que os conduzirá  aos Céus, para junto de Deus, e  que lhes dará  a PAZ e o Descanso  Eternos... de que são merecedores.
.
Badalar do sino ... mais uma entrada..
A caminho do sono eterno.  Descansem em Paz .











Tá?!...

Sem comentários:

Enviar um comentário