quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Angola... no pensamento virginal desfeito ...


Entrada principal do renovado Museu Nacional de História Militar,  instalado na antiga Fortaleza de São Miguel de Luanda, onde se destaca uma estátua da "Rainha Nzinga" ou Ana de Sousa. Nzinga tornou-se um símbolo, passando a fazer parte do imaginário histórico e cultural de Angola. Conhecida por vários  nomes, um dos quais Ngola (em língua quimbundo), de onde derivou o nome Angola.

(Redacção extraída - com todo o respeito - de uma página publicada na Internet, sob o título Museu Nacional, de História Militar - Angola)



Nesta entrada principal (copiando, com todo respeito, o teor do texto original) houve o cuidado de manter alguma simbologia histórica associada ao edifício, aqui ficou a "Coroa Portuguesa", do tempo da monarquia.

Entrada principal para a Fortaleza


A TVI, acaba de emitir um agradável  programa,  focando aspectos históricos da Angola antiga e da Angola actual... Na Internet, pode, igualmente,  ter-se acesso à publicação  de vários capítulos relacionados com  Angola, antes e após  a independência.

Face ao que tive o grato prazer  de apreciar sobre  o actual modo de vida que se desenvolve em Angola,  cujo documentário realizado pelo ilustre compatriota, Senhor Bandarra, encheu-me as medidas,  pelo  gosto que senti que a terra de um Angolano de Portugal, ou na inversa, um Português de Angola, que é o meu caso, reconhece o resplandecente desenvolvimento que Angola continuou a manter, após o  seu estado de passagem à Independência, apartando-se de Portugal, ao fim de muitos séculos.

Há curiosos e engraçados momento que me fizeram rir, como o caso de as  vacas terem prioridade ao atravessarem a nova ponte construída sobre o rio Cuanza. O Pessoal passa depois das vacas !...(visto  claramente na própria reportagem televisionada.....). Que  é  a cidade de Moçâmedes, que bem conheço, que tem as moças mais bonitas do País. Que a guerra baralhou tudo... pudera ! E que a moeda (kwanza) é cada vez mais forte... mas esqueceram-se de citar a riqueza  proveniente dos diamantes e do petróleo que jorra em Cabinda.

Os grandes e monstruosos edifícios que se ergueram, após a passagem ao estado de independência, com a nova comparticipação de chineses e outros povos, deram à capital de Angola, uma versão como a dos contos infantis de séculos anteriores - grandeza e sumptuosidade. Não esquecer, nunca, que o "pouco" que havia, nesta área, foi resultado do trabalho impulsionador, por parte dos Grandes HOMENS e MULHERES, do passado, alguns ainda vivos, tais como pedreiros, carpinteiros, professores, médicos,  engenheiros, coveiros e Trabalhadores em toda a  área que criou e gerou, no final, o progresso  que conduziu Angola à sua grandeza actual.
 

Há  porém, dois aspectos, que, no fundo constituem a maior riqueza que os Portugueses "doaram" a todo o povo angolano, e de que pouco se fala...
                                             
O primeiro é o que o grande poeta Camões (nos "Lusíadas") inseriu  nos seus históricos sonetos, ou seja A LÍNGUA PORTUGUESA;

E por último, em todo o percurso que durou o referido documentário (cerca de duas horas de emissão), não consegui visionar agora, sequer, uma única só vez, o que, em toda a minha vida  decorrida na Terra onde  nasci, Luanda (Angola), sempre existiu, e que foi a aglomerada afeição, a tolerância entre as Pessoas de tez branca e as de tom de pele mais escuro (negro). Tal parece, agora, quase em concordância com o filósofo KIPLING, que, segundo apregoava na sua tese e teoria, ..."África para os Africanos e  a Europa para os Europeus.." !.... Antítese da pura verdade !


..
Pretos, brancos e mestiços, igualdade de direitos universais...


É a verdade, pura e clara .. ...

Tá?!...

Sem comentários:

Enviar um comentário