sábado, 1 de fevereiro de 2014

Burro à nora ...

Por vezes esqueço-me que já sou um velho, caduco, a caminho dos de 90 anos, reformado bancário (com  recente viuvez) com a mania de que ainda é capaz de ser um  exímio  Repórter, coisa que  nunca conseguiu  ser, pois para se ser  um verdadeiro Repórter é indispensável ter capacidade para exercer tal digna  profissão.

Mas, apesar de todos os inconvenientes apontados, ainda me vão perpassando certos pormenores, que me despertam alguma  curiosidade, como a que vou apontar de seguida:

Em local de grande visibilidade, bem perto da residência do autor, encontra-se uma nora, com finalidade decorativa, que, como esta, já poucas se vêem em funcionamento.

Isto faz-me retroceder a épocas tão distantes, em que as populações tinham um modo de viver tão diferente, dos tempos actuais, em que, para se obter um  simples jarro de água, basta agora  tão simplesmente manobrar a torneira, condutora deste líquido que nos é fornecido por sistemas camarários modernizados.

Já lá vai o tempo em que para se tirar água do poço, ver-se um burro a andar à volta da nora, com os olhos  vendados... horas e horas a fio. Coitado do burro!...










Tá?!...

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