segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Rir é o melhor remédio...

Acordei,  depois de uma retemperadora noite de sono,  tomei "o mata bicho" e liguei o fiel e incansável computador.  Curioso,  procurei inteirar-me das notícias do dia. Dei de caras  com o "Correio da Manhã". Como habitual neste jornal diário,  muita desgraça. Na capa (que coloco em destaque) é possível encontrar  referência a um processo de fraude que,  envolvendo médicos,  farmácias e delegados de informação médica, terá lesado o Estado,  logo todos nós,  em muitos milhões. Depois é o Ministério da Defesa que perdeu  dados de pensionistas. Será alguma inovadora estratégia para não pagar as ditas reformas ?  Noutro cantinho uma referência aos milhares de licenciados sem emprego,  seguramente parte da estratégia de promoção das exportações quando, muitos deles,  se virem obrigados a  emigrar para dar de comer à família... Em grande destaque a derrota caseira do Futebol Clube do Porto,  algo que certamente terá  impacto na vida de muita gente,  que apesar de não ter trabalho ou passar dificuldades se entretém a discutir os assuntos da  bola. Depois é a Mãe que abandonou a filha recém nascida no Hospital de Viseu, afirmando não ter condições para  sustentar a criança (será que não teria sido melhor pensar nisso quando a fez ?). Numa nota mais ligeira,  referências à melhoria do desempenho sexual de quem pratica exercício físico ou,  ainda,  ao cabelo mais escuro do nosso querido Primeiro Ministro, parecendo querer seguir a máxima "a imagem vale mais que mil palavras...".

Onde estão as boas notícias, aquelas que nos põem de sorriso aberto ?   Será que nada de bom,  de  REALMENTE BOM  aconteceu por estes dias ? Mais uma vez,  o sentido  mórbido que nos leva a parar junto de um acidente para ver quem morreu ou a coscuvilhice que nos leva a olhar para o quintal do vizinho,  parecem prevalecer. E assim vamos andando nesta República de Portugal.  Com a cabeça entre as orelhas,  lá seguimos,  cantando e rindo.


Enfim,  para que não digam que são,  também aqui, só desgraças, aqui fica um momento de boa disposição:

Numa conversa de miúdos, dizia um:
- O meu pai, que era funcionário público, reformou-se e deram-lhe uma pensão.

Disse o outro:
- O meu, que era administrador público, também se reformou, mas deram-lhe um hotel…


Tá?!...

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