domingo, 10 de junho de 2018

Juntos para a mesma cova ......

Dia 10 de  Junho de 1927, em Portugal, na cidade do Porto, nasce a saudosa Mulher que mais amei no mundo ALVARINA TERESA



A 12 de Dezembro de 1953,  celebramos o nosso enlace matrimonial. em Luanda (Angola), na Igreja de Nossa Senhora do Carmo   cujo feliz convivio foi mais tarde  ceifado a  12 de Novembro de 2010. repousando, actualmente,  no Cemitério da cidade de Olhão., no sul do Algarve, em Portugal.


 

Na imagem acima, devidamente  actualizada neste último dez de Junho,  são visíveis três bonitos ramos de flores,  sendo que apenas   o do meio é de minha autoria. Após averiguação descobri que um deles havia sido depositado por uma das netas,  mas um outro permanece de origem desconhecida.  Certamente alguma pessoa amiga por lá passou para prestar homenagem. Mas é  bom imaginar se não teria sido algum anjo a visitar outro... A verdade é que,  como alguém disse,  nós estamos vivos enquanto não morrer a última pessoa que nos recorde. E este anjo está bem vivo na memória minha e de muitos...

Continuando a história, viemos cair (de para-quedas) ambos,  mercê de fanáticos produtos que  resultaram  dos acordos que levaram Angola à... "Exemplar Descolonização"....

Pois, na manhã do dia 12 de Novembro de  2010, vivendo já  há anos na cidade de Olhão, pelas oito horas da manhã, como habitualmente, a minha muito  querida Esposa,  que, como dissera,  tinha sido conduzida pelas mãos da Srª. que lhe prestava assistência  em  relação a medicação que fora indicada pelos Médicos, devido  as situações doentias, sentou-a na cadeira  abaixo fotografada,  onde seguidamente repousava até aos limites de resistência física, que, mais tarde a regressaria a cama onde  permaneceria pelo resto do dia.


Eu, amorosamente, sentava-me a seu lado, onde começaria a conversar sobre os factos do dia-a-dia,  e atento sempre aos  efeitos do seu débil  estado doentio.  Sucedeu, porém,  que a determinada altura, comecei a notar, que a sua respiração tinha qualquer coisa de anormal.  Chamei, de imediato,  a Senhora que  lhe prestava assistência, Dona Sesaltina (era como se chama a Senhora que  lhe prestava assistência, e disse- lhe: "Dona Sesaltina,  veja o que se está a passar com a  minha Mulher, pois noto nela qualquer coisa de muito estranho na sua habitual  respiração".
De seguida, encostou o seu ouvido  ao peito da  minha  querida Alvarina, e começou a chorar. O que aconteceu então,  foi o seguinte:  Surpreendido com a sua estranha  atitude, ,  abracei-me, com certo custo, ao ombro da minha  saudosa  Companheira , Mãe dos nossos Filhos e  Avó  das nossas Netas,  e...  estupefacto notei que o seus olhos já não tinham a mínima expectativa normalmente decorrente  qualquer  visão  natural,  pois o fundo  dos seus olhos tornara-se profundamente branco.   ACABARA DE MORRER, SURPREENDENTEMENTE, NAQUELE PRECISO  INSTANTE !....

Confirmada pelas Autoridades Oficiais, chamadas urgentemente, perante estes factos,  à nossa casa, procedeu-se em conformidade com o estabelecido pelas Leis Católicas, e Oficiais  da Lei Portuguesa,  procedeu-se ao enterro da que Mais Amei na Vida, após um feliz  casamento que durou mais de meia centena de anos.

O belo sorriso terminou aqui...



Haja  Paz, Sossego e Tranquilidade....

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