quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O milagre do anel...

Têm sido  dias muito complicados. Uma crise aguda de ciática,  acompanhada de gripe e tosse,  ainda que ligeiras,  compuseram  um ramalhete de rosas pouco floridas mas cheias de espinhos. Fruto da idade,  talvez,  mas sempre  insuportável,  qualquer que seja a faixa etária. Idas ao hospital, à farmácia,  seguidas de "prisão domiciliária" têm  sido parte integral dos  últimos  dias. Felizmente hoje parece  estar tudo mais calmo,  pois até fui autorizado a ter uma "saída precária" para apanhar ar e tratar de assuntos prementes.

 

















Esta melhoria poderá ter a ver com uma quase desgraça que terminou em milagre. A dado  momento do dia de ontem, apercebi-me que o meu dedo  anular esquerdo estava vazio, não transportando a aliança de casamento que recorda o momento mais marcante, o sacramento marital celebrado em Luanda,  há mais de  sessenta anos, única memória física da Mulher que já foi chamada à presença de Deus. Para além do valor material, está o valor sentimental incalculável. Entrei em pânico ! Chamei  a Neta que nesse momento entrava em casa e, juntos, iniciámos a busca frenética. Quase em desespero, a minha companheira de busca lembra-se de sugerir que procurasse nos bolsos onde guardo as chaves. E, milagre dos milagres, lá estavam todos juntos, anéis e aliança de casamento. Devido ao emagrecimento dos dedos, fruto da doença dos últimos dias, tinham caído, simplesmente,  sem que eu me apercebesse.

Mas Deus é Grande e tudo acabou em bem. Tão bem que hoje me sinto outro...

Tá?!...

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