quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PRISÃO ou PENA DE MORTE ?...

Pena de morte... NUNCA !



 Mas vamos supor que esta criancinha foi atirada ao mar, apenas com a  única  intenção de a matar ! ........
 Que fazer ao assassino apanhado em flagrante delito? Simplesmente prendê-lo, ou matá-lo  de igual forma, retribuindo o destino, enforcando-o ou guilhotinando ou ainda por injecção mortal?

Segundo as  Leis existentes neste nosso país, seria apenas processado por cruel crime, simplesmente prendendo-o em uma prisão celular, e deixá-lo sobreviver, aí, por determinado tempo...

Na minha perspectiva, não lhe seria possível repetir tal crime, porque uma corda enrolada ao seu pescoço, tirar-lhe-ia, e de vez,, de molde a que não repetisse o mesmo, para com alguém a quem  quisesse, igualmente tirar a vida !!!...

Sou um crente em Deus, mas, com Deus também se passou algo de muito injusto para com ELE .

Quando eu ainda era criancinha, minha santa Avó, conduzia-me aos Domingos, a  Igreja, e ensinou-me a rezar assim:

Pai nosso que estás  nos céus, santificado seja o Vosso
nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do
mal.
             
No entanto,  no meio do preto e do branco há muito cinzento. Nem sempre será fácil perceber se o acto cometido foi  premeditado ou fruto das circunstâncias. Alguém que,  transtornado pelas agruras da vida,  agarra numa pistola  e,  desatando aos tiros,  ceifa a vida a pessoas inocentes,  apenas culpadas por estarem no sítio errado na hora errada.  Deve este assassino de circunstância ser condenado à morte ? Indo mais longe,  não serão todos aqueles que terminam a vida alheia por meio das suas acções indivíduos transtornados ?  Merecem,  então, a punitiva  cadeia para o resto da vida ou serem, também eles,  vítimas de homicídio sancionado  pela Lei ? Ainda, porque não dar mais uma oportunidade,  procurando sanar os tais disturbios assassinos,  permitindo que se voltem, mais tarde,  a integrar na sociedade ?

Parece fácil dizer " ao fogo responde-se com o fogo ",  que é como quem diz,  "matou,  tem que morrer !". Mas quem somos nós, meros homens e mulheres, todos com os seus defeitos,  para julgar quem quer que seja,  decidindo quanto  à vida e à morte ? Porque uns pagam com a vida um acto irrefletido só porque o cometeram num dado país onde autorizam  a pena capital,enquanto igual crime,  por exemplo, em Portugal, tem decisão e sentença bem diferente ?

Bem vistas as coisas,  não caberá ao Homem julgar  o seu semelhante. Só Deus o pode fazer ! E,  podem crer,  que o fará. O Dia do Julgamento chega para Todos.  Os  actos  que pensamos terem passado pelo crivo da Justiça Humana,  não passarão o crivo apertado da Justiça Divina. Descansem os Inocentes, tremam os Culpados , pois a hora do vosso julgamento chegará. Não há como escapar ! Ao Homem o que é do Homem,  a Deus o que é de Deus.

Também eu,  um dia, terei a minha conversinha com o nosso Pai do Céu.  Ele me julgará mas também eu lhe direi umas quantas por tanta injustiça  que,  chegando um dia, parece chegar tarde demais, tamanha é a maldade que cobre esta Terra,  onde a inveja, corrupção e exploração parecem escapar impunes...

Tá?!....

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