segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Quando mais ninguém acreditava...

Por vezes há momentos da vida em que alguma coisa acontece que faz virar o nosso Mundo. Alguém  próximo que morre,  uma doença súbita que nos afecta ou que afecta quem nos é querido,  um emprego que se perde,  enfim,  tanta coisa  que pode acontecer que deixa a  vida em frangalhos,  estilhaçada como uma peça frágil que deixámos escapulir   de entre os dedos e que,  sem apelo nem agravo se estilhaçou em mil pedacinhos.  Depois o difícil é pegar nesses fragmentos,  um por um,  com todo o cuidado,  guarda-los em local seguro até ao momento em que se encontrou reunidas as condições para voltar a juntar,  pacientemente, esses pedacinhos e assim reconstruir o que parecia perdido para sempre. Claro que para isso é necessário muita Fé num futuro melhor,  muita perseverança para manter todos os pedacinhos,  sem perder nem um,  optimismo para,  no meio da desgraça,  acreditar que a oportunidade surgirá e, finalmente clareza de espírito para reconhecer essa mesma oportunidade quando ela surge.  Ainda,  ter a força para,  no meio da descrença generalizada unir cada um dos fragmentos até ver aparecer o milagre.

Em tempos foi o que aconteceu. Perante o facto consumado,  a visão da virginal figura de Maria, a Mãe daquele que deu a vida por todos  nós,  completamente estilhaçada,  foi uma criança com meia dúzia de anos quem teve a iniciativa para enfrentar o ocorrido, recolher os fragmentos, conserva-los,  religiosamente,  como uma verdadeira relíquia, até chegar o momento certo.   Como  que num alinhamento celestial,  Fátima fez sobre si própria  um  milagre: conseguir reunir no mesmo tempo e no mesmo espaço o guardião fervoroso de tal  relíquia e a possuidora da perícia manual,  aliada a uma paciência infinita,  condições que vieram a permitir o que se julgava  impossível, voltar a ter a visão da Fátima  una e sólida,  quando ninguém jamais acreditara ser isso possível.

Agradecida, a Virgem,  quando transportada cuidadosamente para o seu  Estatuário,  quis agradecer e juntou as suas mãos em prece às mãos desajeitadas do seu improvável salvador. Agradeci, emocionado,  mas receoso que tudo se desmoronasse outra vez,  apressei-me a recolocar as ditas maozinhas no lugar onde pertencem.  Agora,  que não sou mais uma criança,   choro emocionado perante outro milagre.

 Estas mãos em prece,  soltaram-se quando colocava a Imagem  dentro do  Oratório e aconchegaram-se aos meus dedos, e. colei-as de novo aos seus punhos....

A Santa Imagem já com as mãos em oração...

 Depois de ter sido destruida,, há 80 anos,  voltou agora a ser reconstruida, tendo voltado a ser como original.......

 Um autentico  tesouro...com uma história comovente !...

Inacreditável...  Só visto !.. Impressionante....

As mãos, em prece,  que se tinham solto,  colei-as de  novo nos braços da Virgem Santíssima.

Foi construido  este  Oratório, de propósito, , para . as futuras  preces,  a Nossa Senhora.


A Fé move montanhas...

Resumindo um breve relato histórico desta imagem que se manteve à minha guarda  durante cerca de oitenta  anos, após ter  sido desfeita , devido a queda,   quando era transportada para o Cemitério, em Luanda,  no momento em que a minha saudosa Mãe (Maria Helena) era conduzida para a Cova, ha oitenta anos,  e, eu,  aos cinco anos de idade, na altura, e na presença de Familiares, (já falecidos)   com certa pena, recolhera todos os pedaços  destruídos da imagem,, sempre cuidadosamente  guardados ,  ao longo dos meus 90 anos de idade- e que agora,  fora reconstituída por  uma Senhora habilidosa,  que a conduziu ao estado a  que as imagens, reais, s acima demonstram.

Nossa Senhora de Fátima,  no momento em que eu  a guardava no seu Estatuário,  milagrosamente   as suas palmas das mãos,  soltaram-se de repente dos seus punhos,  e, eu, rapidamente, e assustado,   fui buscar um tubo de cola afim de os colar, de novo,   no sitio certo,   pois Nossa Senhora teria feito novo milagre, como sinal de agradecimento pela Fé  que Nela Deposito....

Um  oportuno esclarecimento:

Como foi exposto em programas anteriores,  os pedacitos resultantes da catástrofe que esta  imagem sofrera   ha´coisa de oitenta anos,  em Luanda (Angola), que foram por mim  recolhidos,  quando tinha  ainda  cinco anos de udade,  acompanharam-me sempre, ao longo da minha vida, por uma questão  religiosa,  foram os que,  ao fim de tantos anos,  ocasionalmente,  nesta cidade de Olhão, para onde vim cair de "para-quedas",  por razões emergentes da " Exemplar Descolonização", - e que nunca foram fotografados- foram os que entreguei a uma competentes Senhora que, habilmente, conseguiu recompor a imagem que tinha sido destruída, e que, para que não houvessem dúvidas, emitiu  a Declaração que  de seguida reproduzo, com a devida vénia, e respeito.:



Para melhor leitura, transcrevo o Original. desta Declaração, subscrita pela a Autora,  guardado silenciosamente..

..." Eu Lucia Lidon  asseguro que reconstitui a imagem de Nossa Senjhora que o sr. Armando Batista me trouxe estando a imagem feita em Pedacinhas não sendo eu nenhuma especialista mas tenho  feito o mesmo com muita vontade e devoção qualquer esclarecimento ou divida."

Assinado, Lucia...



   

Tá?!...

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