segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Vozes de burro, não chegam... a lado nenhum !...

Ora bem,  estando eu em amena cavaqueira com Pessoa Amiga,  a dado ponto vem à conversa a ignorância,  repito,  IGNORÂNCIA COM LETRA MAIÚSCULA,  que os jovens de hoje em dia vão exibindo. Fico pasmado quando me é dito que à pergunta  "quanto mede a mesa da sala ? " saem respostas como "quarenta metros ! ",  à questão " quantos minutos é um quarto de hora ?", respondem coisas como " quarenta minutos",  ou  ainda, algo impensável  há quarenta ou cinquenta anos ou mesmo há apenas vinte anos,  quando colocados perante a pergunta " qual a capital de Portugal ? ", ouvem-se alarvidades como " Estói,  Olhão, Quelfes ...".  De Lisboa,  nem sinal.  Porventura julgarão que a cidade foi engolida pela Terra e pelo Mar durante o terramoto de 1755. O pior é que,  a julgar pelas respostas,  dificilmente saberão sequer que tal terramoto alguma vez aconteceu.
E o burro sou  eu ?...

Segundo o meu  interlocutor,  aquilo que era antes uma excepção,  um desconhecimento tão grande da realidade que impossibilita uma localização no tempo e no espaço e uma compreensão mínima da realidade,  é cada vez mais a regra.  Salazar,  que alguns diziam comer criancinhas ao pequeno almoço,  mas que na verdade,  com todos os seus defeitos,  era um Defensor da Pátria e da Educação,  deve  andar às voltas na tumba.  Segundo  me é dito,  de facto muitos jovens acabam por completar os doze anos da escolaridade obrigatória,  obrigados,  e por isso como que levados ao colo,  para que assim atinjam o tal décimo segundo ano  de escolaridade. Se saem a saber alguma coisa,  isso é que já não interessa para nada...

Ao ler nas notícias que um Senhor angolano,  político,  não pode ser alcançado pela Justiça,  algo a que um Governante devia estar  especialmente sujeito para,  assim, ficar acima de qualquer suspeita,  não sendo caso único,  vem-me  à  ideia  que manter a  "maralha" ignorante é a melhor maneira de garantir a continuação de tais absurdos, o controle da multidão por via da estupidez em larga escala.

Para terminar,  uma farpa: a culpa não pode ser só da Escola. Ensinar e Educar é algo que pertence aos Pais e à Família mas que perde terreno para os futebois e facebooks. Depois não digam que não avisei...

Tá?!...

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