Numa ocasião, num popular Clube Naval, existente em Luanda ( ja lá vão decorrida s mais de meia centena de anos !). surgiu a necessidade de se adquirir , com relativa urgência, e equipar um grupo de "fanáticos" da vela, barcos resistentes para a competição de um torneio internacional, que se avizinhava. Mas quanto a "money", para tal objectivo," malé", como se dizia em África.
Os Associados de tal Clube náutico, eram pessoas de várias categorias sociais, muitas delas bastante endinheiradas, mas, outras eram mais ou menos "remediadas". E então, numa reunião, com entusiasmo que reinava entres jovens e os menos jovens, deliberou-se, que , sem a quebra do "sigilo bancário" ( na altura ainda semi-virgem) se apurasse um gráfico agingantado, através do qual se podia discernir qual o grau de capacidade financeira, de cada um, a partir do qual quem atingisse um constante e determinado grau no vértice superior da pirâmide, retiraria um ligeiro fundo que sustentaria, sem grande esforço, o capital para a realização da obra projectada.
Isto passou-se num período em que toda a gente se viu interessada em ver estampada nos meios jornalísticos, os seus Amigos e Familiares exibindo medalhas e troféus ganhos em semelhantes competições. Creio, mesmo, que ainda possa existir quem tenha fotografias de tais acontecimentos desportivos
Veio-me à ideia, sem que constitua qualquer "aversão" aos sistemas que regulam o sigiloso proteccionismo dos montantes depositados, em Instituições Bancárias, a criação de um esquema paralelo que demonstre, em gráficos, quem estaria disposto a contribuir para a eliminação das dificuldades financeiras, que são apregoadas na imprensa escrita e radiodifusora....
São idéias que a um ingénuo octogenário vem à cabeça... ainda com alguns miolos....
T´?!...
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