" Ó tempo volta para trás, traz-me tudo o que eu perdi..."
Canção que Tony de Matos fez furor , numa época em que o " menino" aqui exposto, para além de ter constituído uma cativante Família, era um dirigente laborioso, que, aos seus ombros, chegou a ter grandes responsabilidades em conduzir, em conjunto com outros Colegas, Empresas de elevada grandeza, comercial e Organizações bancárias, em Angola, em que lhe reconheceram o mérito de ter exercido sempre, funções, com elevada competência e dignidade profissional, cujo mérito consta na documentação arquivada na prateleria da humilde estante, junto à secretária onde está sendo executado este blog..
Não me move qualquer sentido vaidosita , com esta "lenga-lenga" toda, mas, uma tranquilidade de espírito invade-me por me sentir livre e isento de quem possa ter razão para me atirar a primeira pedra...por praticas maldosas, de minha parte, que tenham atingido alguém, dentro da nossa esfera terrestre.
Nessa perspectiva, não receio vir aqui reflectir um percurso da minha vida, que, motivada por sucessivos acontecimentos inerentes ao clima de "instabilidade" criado pela aproximação da data da independência da Terra que me viu nascer. Nasceu, nos meus oitenta e vários anos, perto dos noventa, a vontade de construir um livro, doméstico, em que inscrevi na capa o seguinte:
"VELHO LUANDENSE
Diário de Bordo de Uma Revolução,
Feitos e feitios de um português de Angola -
uma vida, uma obra - Armando Baptista e Família"
Este "menino" foi chamado à tropa. Missão cumprida, com ressaltos assustadores, por vezes, pois as noites de luar em que fazia sentinela, ao acampamento, um grupo de "foliões" tentava amedrontar-me, apontando canos de armas de caça, aos quais eu respondia com intenso tiroteio, que os punha em fuga...
.
Com a Familia, que sempre amou, cuja perda da mais "Querida",- a saudosa Esposa-, teve o seu epilogo, muito recentemente, em tempos idos, dedicava-se à pesca desportiva, tendo, na foz do Rio Cuanza, Angola, pescado um exemplar que, depois de pesado, o pêndulo da balança atingira os setenta quilos...
Nos tempos em que, em período de merecidas férias, geralmente na época do " cacimbo", em Angola, e na Europa, o Verão, como ponto de partida, era de Lisboa (tempo quente) que partíamos de visita a Amigos ( por via aérea) residentes no Brasil ( Rio de Janeiro,/S, Paulo), Estados Unidos da América (Nova York e Wasghinton), e na Europa (Londres, Paris, Espanha, bem como outras localidades de passagem.
Claro que, era de Angola, que nos deslocávamos directamente rumo a Moçambique, Rodésia, Africa do Sul..- (por via aérea)-..
Evidentemente que a ilha de S. Tomé e Príncipe, Açores, Madeira, não fugiam à regra, não esquecendo as.. Berlengas.!...
Uma curiosidade:- Nas nossas deslocações em Portugal, tínhamos sempre alguém na Família , ou Amigos, que nos "acoitavam " , mas.. algo , fora de entretenimento, se passara, particularmente comigo, neste encantador Portugal, como adiante explico:-.
"Vassourados" os "maus ventos" que nos batera à porta, nos tempos das "descolonizações", um certo dia, mercê de um anuncio que publicara num jornal nortenho, recebo um telefonema para me deslocar a Santo Tirso-( Norte do País) nas instalações da VERCOOP - União das Adegas da Região dos Vinhos Verdes, afim de ocupar a oferta de um lugar de contabilista, naquela Unidade Vinícola.
Celebrado o acordo , de admissão, iniciei a actividade para a qual fora contratado, e, diariamente la me deslocava do Porto para a dita cidade. O que não contava era que, a partir daí, comecei a ter contactos com diversas adegas, espalhadas por todo o Norte de Portugal. E que maravilhosas surpresas me foram surpreendendo com essas deslocações, e foi, por isso, que tive a oportunidade de me confrontar com o que é a Rica Beleza , o que é Belo e Encantador deslumbramento, "escondidos", nesse doce cantinho no Norte do País"... As colheitas e provas dos vinhos, então nem se fala - ENCANTAM !
Agora, saúdo-vos com um doce que Filhos e Netinhas presentearam este octogenário...
Bem hajam ...
Tá?!...
Nos tempos em que, em período de merecidas férias, geralmente na época do " cacimbo", em Angola, e na Europa, o Verão, como ponto de partida, era de Lisboa (tempo quente) que partíamos de visita a Amigos ( por via aérea) residentes no Brasil ( Rio de Janeiro,/S, Paulo), Estados Unidos da América (Nova York e Wasghinton), e na Europa (Londres, Paris, Espanha, bem como outras localidades de passagem.
Claro que, era de Angola, que nos deslocávamos directamente rumo a Moçambique, Rodésia, Africa do Sul..- (por via aérea)-..
Evidentemente que a ilha de S. Tomé e Príncipe, Açores, Madeira, não fugiam à regra, não esquecendo as.. Berlengas.!...
Uma curiosidade:- Nas nossas deslocações em Portugal, tínhamos sempre alguém na Família , ou Amigos, que nos "acoitavam " , mas.. algo , fora de entretenimento, se passara, particularmente comigo, neste encantador Portugal, como adiante explico:-.
"Vassourados" os "maus ventos" que nos batera à porta, nos tempos das "descolonizações", um certo dia, mercê de um anuncio que publicara num jornal nortenho, recebo um telefonema para me deslocar a Santo Tirso-( Norte do País) nas instalações da VERCOOP - União das Adegas da Região dos Vinhos Verdes, afim de ocupar a oferta de um lugar de contabilista, naquela Unidade Vinícola.
Celebrado o acordo , de admissão, iniciei a actividade para a qual fora contratado, e, diariamente la me deslocava do Porto para a dita cidade. O que não contava era que, a partir daí, comecei a ter contactos com diversas adegas, espalhadas por todo o Norte de Portugal. E que maravilhosas surpresas me foram surpreendendo com essas deslocações, e foi, por isso, que tive a oportunidade de me confrontar com o que é a Rica Beleza , o que é Belo e Encantador deslumbramento, "escondidos", nesse doce cantinho no Norte do País"... As colheitas e provas dos vinhos, então nem se fala - ENCANTAM !
Agora, saúdo-vos com um doce que Filhos e Netinhas presentearam este octogenário...
Bem hajam ...
Tá?!...
Um beijo e um forte abraço!
ResponderEliminarOrquídea Abreu
(estaremos juntos brevemente)