Há contingências, na vida de um ser humano que se enquadram no provérbio popular...
"Amarra-se o cavalo à vontade do dono"...
Um pouco de romancismo, para atenuar a virulenta irritação que a cada leitor poderá, também, vir um dia bater-lhe à porta, em situações semelhantes.
A uma feliz Família, composta por Avós e Netos, em determinada primavera, ainda florescente no século XX, surgiu-lhes uma excelente oportunidade de arrendarem um amplo e confortável apartamento (em prédio acabado de ser construído), mas a disponibilidade de aluguer, apenas seria disponível a partir do terceiro piso, isto é, acima do terceiro andar.
Tudo bem. Corria-lhes tudo às mil maravilhas, e as cláusulas contratuais, senhorio, condomínios, etc. etc. sempre foram cumpridas, razoavelmente, a tempo e horas, sem problemas..
Até que, a natureza, ceifou, certo dia o elo que sustentava o Tesouro mais influente e harmonioso
na Família - a saudosa Avó, que partira, para sempre, para junto de Deus, no Céu..
Depois disso, pela conjuntura de normais realizações de aconchego em actividades escolares e laboriosas, dos jovens, .com o decorrer dos tempos, ficou o velhote Avô, praticamente a viver sozinho (mas sempre amparado pela Família) e de harmonia com as suas faculdades mentais e psicológicas.
E, com o decorrer dos anos, as forças físicas, foram cedendo.cedendo, até que, só com a ajuda da muleta, lhe eram facilitadas as deslocações acessíveis à rua., e nunca houve a mínima quebra no cumprimento das obrigações regulamentares, e oficiais, de índole financeira,
Até que surgiu o imprevisível... O elevador, que permitia aceder, diariamente, à via publica, foi imobilizado e posto fora de serviço, impedindo assim, a sua utilização, por tempo indeterminado.
Consequência, inesperada: Por determinação de ordem clínica, o autor do presente blog, só pode deslocar-se à rua, quando as temperaturas atingirem uma baixa graduação e como tal, durante quase todo o dia fica em casa, aguardando as oscilações mais favoráveis dos ponteiros do termómetro.
A questão mais preocupante, é que o autor deste blog, tem grandes dificuldades em se deslocar, e quando o faz é com o auxilio da muleta. Enquanto o elevador funcionou, o acesso à via publica, não era doloroso, mas, agora, com a imposta "imobilização" do ascensor, tornou-se muito penosa e prejudicial, as normais deslocações. Ao que consta, bastaria que a administração do condomínio satisfizesse o cumprimento de liquidação das obrigações contratuais de índole financeira, para que o caso viesse a ter um desfecho satisfatório e consentâneo com as leis em vigor, neste capitulo.
Eis, portanto, um reflexo, inesperado, da fragilidade de vivência, que de um momento para o outro, por uma imposição alheia, inesperada, pode conduzir-nos, a momentos de clausura à semelhança de perda de liberdade de actuações dignificantes.
Post scriptum: Há indicação deque o arranjo do elevador está dependente do pagamento de uma divida mantida há mais de um ano, por parte do Condomínio, e que o arranjo do elevador se faz numa hora, e que o elevador, após liquidação devida, volta a funcionar rapidamente.
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"Paga o Justo pelos pecador" ...
Tá?!...
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