Sou cidadão português, nascido em Luanda, Angola, onde trabalhei em vários sectores comerciais e industriais, sempre com êxito, documentalmente comprovado, e, presentemente, estou na situação de Reformado, no sector Bancário, residindo em Olhão.
Integrei a equipa que fundou o ex-Banco Totta-Standard de Angola, e, por razões ligadas à "exemplar descolonização", acabei por vir a habitar nesta cidade, no Algarve-Sul.
No período em que trabalhei na terra onde nasci, Luanda, a minha última actividade laboral foi exercida no Banco Totta-Standard de Angola, no desempenho de chefia contabilística.
Em Angola, tínhamos um único Sindicato, que corporizava uma das maiores estruturas sindicais, com todos os sectores, incluindo o financeiro, como prova o documento que reproduzo de seguida:
Cartão de identificação emitido , sem discriminação geográfica, pelo
Sindicato Nacional dos Empregados Bancários da Provincia de Angola -
Sede-Luanda. |
Em Portugal, temos, separadamente, UM Sindicato de Bancários, para a área geográfica do NORTE, outro para o CENTRO e ainda um outro para o SUL/ILHAS.
O peso que esta separação pode provocar, é, como exemplo, o que já me aconteceu: Sendo sindicalizado na área de jurisdição da zona Norte (por ter sido nesta região que desempenhei funções antes da passagem à situação de reformado), como sou residente no Sul de Portugal (Algarve), as consultas médicas são feitas nos SAMS em Faro, posteriormente encaminhadas para o Sindicato da área de jurisdição a que pertenço (Sindicato do NORTE), para que, por sua vez, me sejam descontadas as consultas medicas efectuadas nesta zona, mais tarde, nos meus vencimentos. Sucedeu, embora o assunto já tenha sido solucionado, terem-me descontado o valor de uma consulta, sete (7) anos depois da prescrição médica.
São situações desta natureza, que, certamente, serão mitigadas a partir do momento em que exista um único Sindicato, que abranja toda a área geográfica, indiscriminadamente, neste nosso querido Portugal.
Tá?!...
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