quinta-feira, 7 de março de 2013

A indignaçao dos reformados de leite creme...


Extraído de uma publicação na NET, com a devida vénia, reproduz-se aqui a seguinte imagem:



Num recente blogue, encabeçado com título "A indignação  dos reformados de ouro...", sobressai a a frase "Todos têm direito à indignação".

Como ponto de partida, não se pretende especular  a valorização, de âmbito profissional, e capacidade de trabalho, dos que,  desempenharam elevados cargos de responsabilidade em  Empresas onde exerceram as suas funções especificas, de índole laboral.

Mas creio que, perante o panorama que agora se agita, assiste-me, igualmente, também, o direito de me pronunciar, no que é relevante para ajuizamento do que é, efectivamente, o equilíbrio e diferença do que foi ou é "justo" ou "injusto".

Contabilizam-se números e cifras do que cada um aufere, face ao direito de  pensões de reforma, atribuído aos que, por circunstâncias diversas, atingiram o honroso título de Reformados.

Não está em causa qualquer animosidade  para com ninguém, mas apenas para uma simples apreciação do que é "A Deus o que é de Deus, e a César o que é de César".!

Perante os coeficientes de desequilibro diferencial, estrondosamente enumerados, através da imprensa,   do que entra nos "bolsos" de cada um, no final do mês, o que nos levaria a pensar que, assim, pagam os justos pelos pecadores...

Sem lisonja nem querer ferir susceptibilidades de  quem quer que seja, dou um exemplo, muito pessoal  no capitulo curricular, que é bem demonstrativo das diferenças que se operam num trabalhador bancário, que aos 85 anos de idade, após um digno comportamento e honesto  exercício e responsabilidades  directivas, documentalmente comprovado, incluindo funções que lhe emergiram aquando da integração fundadora de uma reconhecida Entidade Bancária, e com altos elogios da forma como sempre exerceu o "seu  ilustre  e relevante  trabalho" em prol da eficiência que norteou o reconhecimento internacional do exercício bancário, vê-se hoje, mesmo com problema de saúde, na contingência de sobreviver única e simplesmente com  o direito a uma  simples pensão de reforma, a mínima no sector, equivalente à de um Aprendiz na Banca....

Resignação a resvalar a indignação !

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