sábado, 8 de dezembro de 2018

Jornalista ? nunca o fui, ... mas sou-o agora ...


Quando  Eu  ainda era bebé.. nascido  em Angola (Luanda) a 12 de Abril de 1928.. e,  agora, aos 91 anos de idade, este "Velho do Restelo Grisalho", julga-se Jornalista,  e  é-o devido a sua nova residência,,  Lar de Idosos "Residência Assistida), denominada "Amera"ç por razões que abaixo vem explicadas,  e inspirado por relatos inseridos  através da Internet e que, pelo computador instalado  no cantinho do  quarto, onde passou a dormir, vai escrevendo o presente   blog., nem que seja até as tantas da madrugada.

 Agora, é assim... já adulto...






O Autor, com a foto onde  aparece a    falecida  Mulher,  Alvarina Teresa..


Bem ! , Inspirado em muita coisa que me levam a emitir opiniões,  atendendo a  minha longa experiência de vida civil e  laboral, sempre com dignidade ,  honradez e respeito,,  cá  estou a  escrever, no tal cantinho do quarto onde agora durmo... no  excelente "Lar de Idosos ! Améra", situado em Faro... 

Como não podia deixar de ser, num  extenso  Grupo  constituído por gentis HOMENS e MULHERES de uma avançada idade, ,  surgem-me por vezes, no meio de utentes que fazem parte da Residência Assistida, " Amera",  em que os seus estados de saúde vão por vezes até  ao ponto  de  merecerem  DÓ e  PENA --- , desculpem-me o termo que vou utilizar - até me parece que  alguns não regulam bem da cabeça, pois surgem-me como autenticos  maluquinhos !...

           
       
   
                      


Sem desrespeitar quem quer que seja,  ouso dizer que.... a exclusão dos Idosos no âmbito familiar, e o desprezo  e a  violência  que lhes é aplicada,  e a que estão sujeitos, hoje em dia,  é-lhes encontrada uma solução, a troco de  ligeira quantia  monetária,, que resolverá os incidentes e má vivência  que  põe termo a desgraça que é provocada devido a maus e  causticantes desentendimentos entre os próprios  Familiares do mesmo .

Vou então transcrever o que li  e  que  emociona a minha   alma de cidadão   de  carácter  inofensivo
"
"A exclusão dos  idosos pela sociedade é visível  em nosso cotidiano.  Hoje ser velho tornou-se sinónimo de fraqueza,, doença, uma coisa inútil, incapaz de produzir bons frutos para a sociedade, sendo muitas vezes abandonados à espera da morte. A velhice muitas vezes considerada como uma degradação física e psicológica, sendo que esses conceitos são injustos, pois velhice  não significa decadência. A velhice significa o momento em que o indivíduo olha para traz e ver o quanto aprendeu, acertou, errou e acima de tudo viveu..

 A Organização Mundial de Saúde - OMS - definiu como idoso um limite de 65 anos  ou mais de idade  para   os individuos de países desenvolvidos, e 60 anos ou mais de idade para os individuos de paises subdesenvolvidos..

O desrespeito ao idoso está dentre as inúmeras injustiças e exclusões sociais presentes neste Pais.. Desprezo, descaso e violência refletem bem o que em Portugal se pensa das pessoas idosas  Aos Idosos devemos o respeito e agradecimento por tudo que fizeram   ao longo das suas vidas.  ´


É dever da  família, da sociedade e do Estado  amparar o idoso, garantindo-lhe o direito à vida com dignidade.  Os idosos possuem direitos como qualquer ser  humano, de qualquer idade., mas esses direitos não vem sendo  respeitados. Contudo, todo o Idoso tem sempre que respeitar o seu Semelhante.


Esta ultima foto,  acima,  dá conta do Edifício  construído em Faro, onde se instala a grande  Instituição, denominada "Lar de Idosos - "Amera", em   localidade   algarvia,  onde  deparei,  quando  para lá passei a residir, há meses, que ali é garantido o conforto, a dignidade e o respeito em  relação  as pessoas idosas, garantindo, assim,   o futuro  do idoso  de   amanhã e a nossa própria. velhice


Há Velhos  Idosos que.  sáo vistos e apreciados  por  outros  com olhar de desprezo e pena,

 Felizmente, sempre me  habituei,  por herança divinal, por parte  da minha própria  Família e sobretudo por  quem mais amei na vida, a minha  Mulher, falecida há perto de 8 anos,  a  prestar ajuda sempre que notasse alguém em perigo ou me pedisse que a socorresse.

Sempre me habituei   a isso, como por exemplo,, no Lar em que resido agora,  muitos dos utentes, não podem andar e circular a pé pelo o que utilizam aparelhos e cadeiras de  roda, para se deslocarem. Não raras vezes, sou eu que  os  empurro,como guia-chaufer, para atingirem os locais para onde se destinam
 Outro caso curiosos: na mesma mesa para as refeições, uma doente, que mal fala,  notei que para  lhe chegar.  a comida à boca,  e´com os seus dedinhos que agarra no arroz,  no milho, nas folhas de alface, etc.  para  conseguir mastigar tudo que tem no prato. Não utiliza, porque não sabe, como usar a colher, o garfo e a faca, para se conseguir  alimentar.

Assisto, na sala para as refeições  onde  estão mais de 50 mesas, e que em cada uma estao  mais de 5 comilões sentados ao seu redor, e que por vezes nem sabem que tipo de prato está sendo servido, e, lá por isso nao o deixam vazio.---- Parece um teatro...

                                                              BOM NATAL A TODOS..



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