segunda-feira, 6 de maio de 2013

MULHER. MÃE.

Desde o início da nossa civilização que a Mulher,  essencialmente no seu papel de Mãe,  fonte de fertilidade e garantia da propagação da espécie,  tem sido  adorada e considerada quase uma Divindade.

Os ditos povos pré-históricos davam enorme importância à figura feminina e ao papel da Mãe  em particular. Concebiam estatuetas, dedicavam-lhes desenhos e muitos cerimoniais de índole religiosa tinham a Mulher,  a Mãe como foco motivador.

Apesar de vivermos  numa sociedade patriarcal,  a Mulher teve sempre uma influência determinada,  ainda que, por vezes,  subtil. Guerras eclodiram por amores mal correspondidos,  as filhas dos reis eram estrategicamente casadas  como forma de selar acordos e terminar conflitos.

Nos tempos que correm a Mulher,  para além de Mãe,  é também uma profissional dedicada, não se limitando a ficar em casa a cuidar dos rebentos e a limpar o pó dos móveis. A Mulher/Mãe é engenheira, arquitecta,  policia, advogada, juíza, deputada, ministra, etc. No final do dia tem de assumir o papel de Mãe ao qual dificilmente pode escapar. Há um ditado que diz algo como isto: "Filho da Mãe sei que és, do Pai não sei se  serás...". De facto,  nove meses é muito tempo  e cria laços que dificilmente se quebram. Mãe é sempre Mãe !.

Ontem, dia 5 de Maio,  Domingo,  celebrou-se o Dia da Mãe. É daqueles dias que,  na realidade,  TEM de ser celebrado  TODOS OS DIAS !  Dizem que por trás de um  grande homem está sempre uma Grande Mulher. Talvez se possa acrescentar também  uma  GRANDE MÃE.

A minha Avó, figura maternal 
Na televisão  noticiou-se o facto de muitas Mães viverem sozinhas com os seus filhos.  Isto é penoso para a Mulher e para a Mãe. Primeiro porque acarreta um esforço enorme,  uma vez que uma só pessoa acaba por ter que desempenhar o papel de duas. Depois,  esgota a disponibilidade da própria Mãe para ter uma vida também sua. Para além do trabalho,  dos filhos, pouco ou nada lhe resta. Não é justo,  não é saudável. Mãe que é Mãe faz tudo pelos filhos, mesmo a expensas  da sua própria vida. Motivo ? Divórcios, separações,  zangas fúteis,  frequentemente despoletadas pelo egoísmo. As  pessoas deveriam ser elas próprias, para que pudessem acomodar aquilo que são os outros. Pode parecer contraditório,  mas é quando deixamos de ser ou fingimos ser o que não somos, 
que começamos a perder aqueles ou aquelas de quem mais gostamos,  ao exigir o não exigível. 

A Vida é complicada. Mas temos de ser flexíveis e compreensíveis. Uma Mãe com os seus filhos é ainda assim uma Mãe.  O Pai, sem os filhos,  Pai poderá não ser.

Um Feliz Dia,  todos os dias,  para todas as Mães...

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