quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Um merecimento bem humano, para Todos...

Como tenho dito, por via dos meus  blogs, que aos "bloguistas" a Net disponibiliza a faculdade  de poderem exprimir, por via literária, o que lhes vai na alma. Sou um Português de Angola, já  próximo dos noventa anos de idade, e que, por experiência pessoal, vai analisando, o que virá  a resultar dos  novos  acordos e decisões que passaram a nortear o futuro das nossas vidas, aqui em Portugal.

Após um percurso laboral, exemplar e dignamente exercido (documentalmente comprovado),   exercido tanto em Angola (terra onde nasci), como em Portugal, o meu comportamento nas  chefias contabilísticas, em empresas Nacionais e Bancárias, acabou por ser afectado, por razões de saúde, e  por acordo mútuo, distintamente colocado na situação de Reformado, dentro do sector bancário.

Após a reintegração na Banca, aqui em Portugal, na altura, devido à "exemplar descolonização", acabei por exercer, na Banca, funções  em vários postos de trabalho, em  Lisboa e, posteriormente, no Porto, para onde fui transferido, e aí residente até à data em que passei à Reforma. Inclusivamente, no Porto, cheguei a ser eleito e promovido  para o cargo  de técnico/fiscalizador de contas, no Sindicato dos Bancários do Norte. Foi então que, por razões ligadas à minha última actividade laboral,   estatutariamente, passei a estar legalmente submetido à área sindical do Norte, isto é, ao Sindicato dos Bancários do Norte.

Por razões familiares (e  financeiras), após a minha passagem à situação de reforma, acabei, mais tarde, por ir residir no Algarve, mais propriamente na acolhedora cidade de Olhão. E assim, mercê de estar sindicalmente ligado à área sindical do Norte, só porque  passei a viver no Sul, sempre que  precisei dos Serviços de Assistência Médica, dos SAMS, para além de, por tal motivo, ter que   receber uma numeração diferente, de associado para poder ser atendido naqueles serviços, como  resultado da distinção feita entre as áreas Norte/Centro/Sul e Ilhas, os Serviços são obrigados a uma  troca de expediente entre as ditas áreas sindicais, o que forçosamente prejudica os que recorrem aos Serviços Médicos respectivos.

Assim, após as minhas consultas nos SAMS, de FARO, os Serviços daquele Sindicato, inicia uma troca de correspondência com os SAMS do PORTO, e este por sua vez procede a medidas de cobrança das respectivas consultas, cujos descontos são-me por vezes efectuados e reflectidos na minha conta bancário decorridos, por vezes, anos. Assim, todo o circuito epistolar é feito SAMS Faro -> SAMS Porto -> BENEFICIÁRIO DO SAMS, muitos meses depois...

Um exemplo: uma consulta efectuada em Janeiro, vai-me ser descontada, juntamente com outras, no final deste ano ou no principio do  ano que vem (V. foto-montagem).


Ora estes "percalços dolorosos", para quem tem uma pensão de reforma que é a mínima no sector, causam problemas muito sérios e por vezes muito dificilmente ultrapassáveis.

Regularmente, recebo a revista FEBASE, e leio o que vem publicado na Internet. Chamou-me, porém a atenção o que acabo de tomar conhecimento do que a seguir reproduzo, em foto-montagens. Será que virá a ser possível "colmatar-se" os inconvenientes que resultam dos "acordos" como se Portugal tivesse dividido e separado por três áreas geográficas, Norte/Centro/Sul ...?



Presidente do sindicato dos técnicos bancários investigado por gestão danosa

Será que a minha interpretação estará na linha daquilo que levou muitos, em tempos, a chamarem-me "Velho do Restelo Grisalho", na realidade apenas o produto  de uma dura experiência dos maus momentos que a Natureza por vezes impõe...

Uma fundação criada para construir um lar de luxo, quando em tempos à minha saudosa e querida Esposa foi negada a admissão no Lar de Idosos para Bancários em Azeitão, na zona de Lisboa, com base no argumento de que pertencia à zona geográfica e estatutária sindical  do Porto e não à de Lisboa... Minha saudosa Mulher teve, então, que se sujeitar às condições impostas pelos regulamentos sindicais vigentes na época. Pouco tempo depois, e após um feliz enlace matrimonial, celebrado em Luanda e que durou sessenta anos, acabou por falecer, em casa, junto ao meu ombro direito...

Dentro de 24 horas (à hora da escrita desta prosa), terei que estar preparado com, pelo menos Noventa e Tal Euros para liquidação de uma consulta a um  distinto Médico, habitual, o qual, pelo facto de se ter, entretanto, reformado já não me pode dar consulta no Consultório dos SAMS onde era habitualmente observado pelo douto Clínico.

Haja acordo no sentido de que a Todos os Bancários, independente da cor do  seu Clube, lhes seja proporcionado Bem Estar que todos bem merecem

De tudo isto resultam situações um tanto  esquisitas, que ocorrem durante períodos em que a Paz e Sossego andam bem longe das nossas  mentes e que nos perturbam e chegam a criar embaraços, um tanto imperceptíveis. Recordo uma situação que passo a descrever. Há uns anos atrás, há mais de sete (7), necessitei de recorrer ao Médico Especialista de Urologia, onde fui muito bem  atendido, no  Departamento do SAMS, Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, em Faro. Não é que só após  decorridos sete anos da consulta, é que me foi descontado, na pensão de reforma, o custo do Encargo que me dizia respeito?!?! A situação foi posteriormente resolvida, devido a uma pronta reclamação da minha parte !!!!... Tudo isto são problemas derivados das divisões administrativas, dentro do mesmo  Sector Titular.

Tá?!...

P.S. - Em tempo, e para que não restem dúvidas, eis uma cópia do recibo da quantia paga à Clínica no valor de 90€.

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