sexta-feira, 9 de novembro de 2012

...Uma castanha com sabor a cordão de ouro...

Ao invés do que acabo de ler, numa pagina que a Internet internacionalizada, através de programas diversificados emitidos, há também cenários que emocionam, pela generosidade que despontam, e que demonstram existir, ainda, bons corações e gentilezas, em muitas almas à superfície do Globo Terrestre...

(Documento inserido num programa contextuado da Internet)


A Marta,  que ao balcão de uma empresa de publicidade  e artes gráficas que me atende  generosa e esporadicamente, para complemento de uma colecção de artigos editados, na esfera "bloguista",  hoje, em fim de tarde,  ao cruzar-se no passeio em  que ambos caminhávamos, teve a seguinte gentileza, que considerei um gesto amigavelmente encantador e com um significado de monumentalidade que nos faz esquecer a tristeza, a solidão e agruras da vida e acreditar que a Bondade, a Amizade e Solidariedade fazem, afinal, ainda parte da natureza humana.

Uma  mão que se estende, um sorriso e uma palavra amiga, sabem ... tão bem .. tão bem... tão bem, em momentos dolorosos a que estamos todos sujeitos.

Tudo isto em contraste com o que li no artigo inserido numa coluna  na Internet, que, com a devida vénia e reserva se transcreve:.."Liquidação.(........) é o menos que se poderá dizer  do documento que publicamos na página 17 desta edição da A RUA . Trata-se de uma crónica vinda a lume em um dos mais categorizados jornais brasileiros, "O Estado de S. Paulo", de autoria do seu correspondente em Lisboa, Santana Mota, na qual se revela que em 1973, durante uma visita ao  Brasil, Mário Soares afirmou publicamente haver só uma solução para o destino dos portugueses brancos  ultramarinos: --- atirá-los aos tubarões"...

Bem, em consonância com o que está descrito no inicio desta publicação, reparem só na diferença de atitudes, embora muito singelas, mas muito significativas, entre si...(como aliás se apreciará..) -

... na rua ... (a moça), senhorinha  Marta, dirigindo-se-me, frontal , e jovialmente... com um saco de castanhas na mão  e a fumegar,  que  em tom  da sã brincadeira disse-me "tome  lá uma castanha, quentinha " que vai gostar..."  ( com um encantador sorriso...), e,

- Eu ..."Obrigadinho"  -...( num beijinho  respeitoso)..
.
De imediato, desloquei-me à loja em frente, comprei um lindo raminho de flores e em gesto paternal..

. "Marta, ofereço-lhe  estas flores com toda a amizade e agradecido pela sua belíssima atitude..."

                
         (   Lá fora, em campo aberto, a luz do Sol   brilhava ... brilhava... como um  emocionante sorriso  !)            


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