quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Um dia a mais que ontem...

O êxodo
Quinta-feira,  11 de Fevereiro de 2016.  Mais um fim de semana que se aproxima. Não é que o fim de semana seja muito diferente do resto da semana,  pois quando se chega a uma certa idade há coisas que perdem importância,  algumas deixam mesmo de fazer sentido.  Para além disso, o tempo parece passar a uma velocidade cada vez maior,  mesmo vertiginosa.  Tenho por vezes a sensação de que quando fecho os olhos para descansar um pouco, quando os abro passou mais um dia.

A toda a volta problemas e mais problemas. Alguns de índole pessoal, outros que são públicos e que,  de uma forma ou de outra nos afectam  a todos. Todos os dias a televisão transmite imagens impressionantes dos refugiados que,  muitas vezes acompanhados com crianças pequenas,  tentam a sua sorte no mar perigoso, dentro de um qualquer  barquito de borracha,  equipados com coletes salva-vidas  que,  tem sido revelado,  são afinal armadilhas que em vez de salvar vidas trazem consigo a morte. Segundo ouvi,  pessoas sem escrúpulos,  verdadeiros assassinos em série,  têm montada uma indústria que produz imitações de coletes, os quais, não sendo impermeáveis , deixam entrar água  que torna o colete mais pesado,  afundando o infeliz que comprou a morte por mais de cinquenta euros !

De manhã,  enquanto tomava o mata-bicho,  o jornal matutino da RTP transmitia  a noticia de que quase um quinto dos alunos portugueses atingia o nono ano sem as competências de leitura,  interpretação de textos e raciocínios matemáticos  necessários para a resolução de problemas do dia-a-dia. Nada que o "Velho do Restelo Grisalho" não tivesse já previsto nas suas profecias.  Apesar de apelidado de pessimista,  afinal serei apenas realista...

Amanhã é outro dia,  melhor do que o de hoje. É a única coisa que posso desejar. Que Deus o permita !

Tá?!...

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