quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Carta aberta â revista "NORTADA"do Sindicato dos Bancários do Norte.






















Exima. Direcção

Acaba de me ser  entregue  a Revista que acima reproduzo,  pela qual tomei acontecimento   sobre a evolução que se tem desenvolvido acerca do grande assunto  que agora se discute  relativo ao  renascimento do Sindicato Único dos Bancários. aqui em Portugal.

Agora vivo, aos 91 anos de idade, num Lar de Idosos, em Faro, denominado "Amera",, no qual tenho que me submeter ao  cumprimento de Regras,  que respeito,, embora  em nada se compare ao que  se possa assemelhar-se a uma  Prisão Sem  Grades...

Em Angola, onde trabalhei exemplarmente, em Grandes Empresas, sempre  com dignidade e competência ( documentalmente comprovado),,  tendo terminado a minha   competente função laboral, na actividade Bancária, onde,  a exerci  igualmente  funções Directivas no  ex-Banco Totta Standsard de Angola e posteriormente no Millennium BCP, mas já aqui em Portugal, tendo passado a situação de Reformado da Banca,  com direito a uma Reforma ( a mínima , e miserável) no sector Bancário.

Em tom de brincadeira, costumo dizer que vim residir, num Lar de Idosos, onde a maior percentagem são Senhoras e Senhores com idades muito avançadas, e que para se deslocarem tem necessidade de se virem com a necessidade de se transportarem  somente  por cadeiras de rodas, e que, como no  meu caso ainda posso dar umas passadelas dentro do próprio edifício, e que para  ter que sair a rua para tratar de qualquer assunto,  tenho primeiro que registar,  à porta de saída , da hora e minuto- para o exterior  do prédio,  numa folha,  e...  ao  retornar,  a hora e minuto da chegada.... Por isso digo que vivo numa " Prisão  Sem Grades", em tom de brincadeira. Na realidade,  o convicto e o conforto em questão de convivência e  e forma de tratamento ao  pessoal,   que  aqui se aplica  aos respeitáveis  e dignos Idosos ( Séniors)   é extremamente  ... BOM   e MUITO  SAUDÁVEL !...

Em razão deste forçado isolamento, e por vezes de solidão,   que me impedem, por razões de segurança pessoal,  de  limitar-me  a   poder ter contactos  prévios  com o exterior,    em  razão  do motivo  em   que na maioria dos casos sucede, de  ter que chegar ao limite do desconhecimento da evolução dos acontecimentos  naturais  que  vão renascendo  pela  restante vida fora...

É o  caso  de eu   não  poder ter acompanhado,  presencialmente , o desenvolvimento da contagem de presenças no acto da votagem, relatado na Revista,  , até  porque, alem do mais as distancias  são extremamente longas e  já nem possuir carta de condução, por ter  ultrapassada o limite de idade para tal...

Reproduzo, para simples  apreciação, o que escrevi no meu  anterior blog ...

Cumprimentos respeitosos.

Armando Baptista.

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