segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Um conforto inimaginável e sobretudo inesquecível




                                                 O Autor, Armando, quando ainda era novo.

 Lisboa -a porta de casa.




À janela, na casa em Lisboa.



                                                Fotos  de postais inéditos.. com  perto dos 100 anos... de viagens..
O   Autor - 91 anos de idade,  Honradez e Dignidade.

É com um  certo conforto, que,  sentado neste sofá fui  relendo  estes postais, e fotos, que me vieram  parar  as  mãos, , quando ainda tinha menos de metade   dos  anos da minha idade que tenho  actualmente. Farei, se não for  "ceifado" pela   intervenção    cirúrgica a que estou sujeito, brevemente,  a subida para o    ASSENTO  ETÉREO , aos 100 anos s de idade..

A leitura desta  "   velhicima  " correspondência postal, emociona-me,de tal ordem,  pela o seguinte  razão;..

 Na  janela acima reproduzida, foram  fotografadas, em Portugal, há já muitos anos atrás, a minha saudosa Avó , Helena), a saudosa ~tia  Belela ( Gabriela). a querida prima Maria Carlota, e entre Elas,  a que foi minha namorada, no  passado , Maria Helena de Agrela Nazaré,  da qual nunca mais vim a saber o que foi   feito  DELA. !... Porém, nu foto em  que só aparecem a ex-namorada, tia e prima,  a porta da rua  da casa de onde parti de Lisboa com destino a Angola,  na Rua D. Francisco Manuel de Melo . nº 32- res do chão a qual  nunca mais regressei,  e foi aqui que, a partir  de então, me enviaram as correspondência postal acima referida..

As circunstâncias que a vida depois   me foi impondo,  após  à chegada a Luanda, no vapor "Angola", onde passei depois  a conviver  com o meu saudoso  Pai , Domingos José  Baptista  e com a  Madrasta Celestina, ambos já falecidos , as ondas do Ceu conduziram-me ,  ao  longo  dos anos, que se seguiram, a situação de "exilado" mercê da " Exemplar Descolonização) a que me submeti, , tendo por isso , em Portugal, para  onde vim morar, mais tarde ter sido Reformado, na Banca,  e que  por consequencia do falecimento da Mulher que Mais Amei  na Vida,  a  esposa Alvarina Teresa, , falecida em Olhão, vim  residir num Belo Lar de Idosos ,  denominado "Amera", em Faro.

Alvarina Teresa


                                         Eu e o meu irmão José Duarte, em Cabinda - Angola


Armando - Em Cabinda.


Eu e a Alvarina  - Angola.































Agora  e relativamente ao que se  seguiu  à  minha partida de Lisboa com destino a Portugal, por via marítima,  e acompanhado pelo meu saudoso Irmão, José Duarte, com dois anos de diferença na idade,  e também já  falecido, em Portugal,, a troca de correspondência, como estávamos no período de Segunda Guerra Mundial,   era antecipadamente entregue aos seus  destinatários meses depois de ter sido  selada nas estações dos Correios  Portugueses..  Toda a correspondencia era  VISADA
 INTERMEDIARIAMENTE pelos Serviços  Centrais  da ÁFRICA DO SUL,,  POR MOTIVOS DE ALTA CENSURA !...

Como não havia avióes nessa época,, nem correio a aéreo, as nossas esperanças em querer  sabermos o que cada um sofria, com isto, devido as longas distâncias,   era  só   em Deus que confiávamos os nossos Desejos.

Que jamais se repita  o que tanto  sofremos  com estas circunstâncias  que a vida nos impõe. de vez em quando ...


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