Futebol, para que te quero...

A futura cidade (ou será aldeia ?) do futebol

Cidade do Futebol
 
 Com a instalação da Cidade do Futebol no Complexo Desportivo do Jamor, a FPF dota o País de um centro especializado do futebol, com condições ideais para o treino das Seleções Nacionais.

Uma tal infra-estrutura, cuja necessidade se faz sentir há longo tempo, envolve inegáveis benefícios pela contribuição inequívoca que trará à base estruturante do futebol nacional em todas as suas modalidades.

A sua implantação no CDJ, ocupa duas áreas com cerca de sete hectares cada, configurando dois núcleos:

O primeiro (Alto da Boa Viagem) constitui o cerne da Cidade do Futebol, onde residem os seus centros decisores e operacionais: O Centro Técnico de Futebol, onde se processa o treino e a gestão do apoio logístico às seleções, com capacidade para suportar o treino de seis equipas em simultâneo, dotado de todos os requisitos necessários para apoio físico e médico farmacêutico, gabinetes de árbitros e treinadores.

Em piso diferente instalam-se o acolhimento e o staff técnico e administrativo do Centro Técnico: De um lado o futebol masculino. Do outro, as modalidades de Futebol Feminino, Futsal e Futebol de Praia. No piso superior, debruçado sobre o campo principal, localiza-se o auditório destinado às reuniões dos técnicos com as equipas e às reuniões com a comunicação social, estando previstos gabinetes para entrevistas individuais, uma cabine de imprensa para quarenta lugares e sala de trabalho para a comunicação social.

O piso de acolhimento, para além da receção, envolvida por um espaço museológico dos troféus, é ocupado por um auditório com capacidade para cento e oitenta lugares, munido de todos os requisitos de transmissão para a comunicação social e de salas para entrevistas individuais e conferências de imprensa. Completam este programa, diversas salas de formação para quadros.

Neste núcleo implantam-se também o campo principal com bancada para mil espectadores, dois campos de treino com as dimensões máximas regulamentares e um campo de treino de guarda-redes. Compreende ainda um edifício de apoio às equipas das seleções, para descanso temporário dos atletas, e um refeitório destinado aos colaboradores, administrativos e técnicos, da FPF.

O segundo núcleo (Quinta do Balteiro) está vocacionado para as seleções jovens e as seleções femininas, orientado tendencialmente para a formação.

Aqui serão recuperados os edifícios existentes que estão classificados como património concelhio, e ampliados com instalações de balneários, gabinetes de técnicos e árbitros, salas de formação e reuniões, bem como instalações para descanso temporário dos atletas, compreendendo sala de estar e jogos, refeitório e alcovas individuais de repouso.

Neste núcleo implantam-se dois campos de futebol com as dimensões máximas, ficando assim a Cidade do Futebol a dispor de cinco campos, mais um para treino de guarda-redes.

Clique aqui para obter mais informações.


Fonte: FPF

O projecto é bonito. A ideia até nem é má de todo !..
Os Trabalhadores de qualquer ofício merecem as melhores condições de trabalho para que os resultados sejam os esperados.
Os futebolistas não serão excepção. Agora, vem-me à ideia se o timing será o mais adequado.
Portugal atravessa, segundo dizem, uma crise generalizada (financeira, de valores, ética, ...) pelo que pergunto se neste momento não seria mais lógico empregar os dez milhões de euros que esta obra vai custar em empreendimentos mais urgentes - Lares de Idosos, Hospitais bem equipados, Creches, Apoios aos mais desfavorecidos e desempregados, que são cada vez mais, etc.- mesmo que a obra seja sustentada por receitas geradas pela Federação.

Elefantes brancos?

Depois dos milhões esbanjados em 2004 em Estádios que são  hoje autênticos "elefantes brancos" -  Estádio do Algarve, Estádio Municipal de Leiria, Estádio Municipal de Aveiro, cuja demolição está a ser considerada - não seria possível e até desejável rentabilizar, ainda que com algumas ampliações, estes espaços? Assim, os dez milhões angariados pela FPF seriam colocados ao serviço de todos e não apenas de alguns a quem, por sinal, a vida tem sorrido e que gozam de privilégios ao alcance de muito poucos.

Sem querer ser mais Papista que o Papa,  deixo este humilde  pensamento, direccionado para um Bem-Estar de Todos,  numa altura em que estamos, Portugal, especialmente necessitados desse mesmo Bem-Estar.