quarta-feira, 8 de junho de 2016

A Justiça, afinal, não é cega

Pois é ! Depois dizem que sou um "chato" por bater na mesma tecla... E é capaz de ser verdade. Mas, por vezes, sou surpreendido com publicações que  mexem com os meus já cansados e velhos "pirolitos". E a presente situação é a que acabo de ver publicada na Internet:


Pensões - Segurança Social investiga reformas por invalidez no sector bancário

De uma parte do  texto acima, transcrevo o seguinte: Um aviso que surge na sequência de notícias que dão conta de que os bancos estão a utilizar programas de incentivos à reforma por invalidez ou doença para  reduzir custos com pessoal!

Ora se assim é, na minha perspectiva, se a coisas são passadas numa base de avaliação de valores, idades, e tempo de serviço, sem que seja necessário o recurso a Juntas Médicas, como era antes, passando a ser suficiente uma simples declaração médica, é natural que possam vir a suceder, que, para justificação à passagem de reformado, situações injustas comparativamente a outras que se aprovaram. Quero com isto vir a significar o meu ajuizamento no seguinte... no acto de apreciação quanto ao que for observado ao "doente", para a sua passagem ao direito de uma pensão de reforma, poderá haver casos em que se atribua um elevado montante financeiro a um colaborador que  tenha sido "indolente" durante a sua actividade como "bancário", e a um seu Colega, que nas suas funções se tenha esforçado para ser um "exemplar bancário" lhe seja atribuída um "ridícula" pensão de invalidez.

Se  querem um exemplo do que aqui pretendo expressar, verifique-se o seguinte, sem  pretender lisonja nenhuma:


Na minha  actividade laboral, exerci vários cargos em Empresas diversas em Angola  (Luanda), incluindo a função de chefia contabilística no ex- Banco Totta-Standard de Angiola. Na altura da independência de Angola, por motivo de saúde, tive que me socorrer a hospitais em Lisboa, a fim de ser convenientemente tratado. Os tempos foram traindo as boas perspectivas de boa  vivência, e, pelas fotos seguintes, poder-se-á observar, o que foi sucedendo depois...







Actualmente, sobrevivo com uma pensão de reforma, da área de jurisdição bancária, equivalente ao salário mínimo correspondente a uma classificação como APRENDIZ DA BANCA......

As injustiças  são uma constante na vida,  infelizmente. Mas nunca é tarde para assumir os erros e corrigir,  assim,  as "maldades" entretanto cometidas. Gostaria,  pois, que alguém me pudesse dizer,  olhos nos olhos,  "Senhor Baptista,  tendo cumprido com zelo inquestionável   as funções que lhe foram sendo incumbidas,  foi o  senhor alvo de injustiça ao lhe ter sido  imposta uma reforma mínima,  tendo,  para mais,  em conta o facto de a sua  passagem  à condição de reformado ter ocorrido por obrigação imposta por problemas de saúde ocasionados por situações do foro profissional. Admitimos,  assim,  uma dupla responsabilidade para consigo (o assumir do erro e a reposição da verdade), pelo o que iremos imediatamente proceder à atribuição  da reforma por inteiro, com retroactivos  por todos estes anos em que esta injustiça perdurou. Lamentamos o sucedido e apenas desejamos que nos perdoe  pela demora  no reconhecimento do erro.".

Claro que tudo isto não passa de um sonho. Continuarei a receber a mesma reforma mínima enquanto ouros,  tendo exercido  inclusivamente funções de menor responsabilidade,  recebem pensões comparativamente milionárias...

Tá?!...

Adicional:  Extraído,  da Internet, às   09h30 do dia 9 de Junho de 2016.

                   A ser verdade, isto não é escandaloso , face ao que acima se insere ? Ajuízem só...




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