Em tempos vi um filme intitulado "As quatro penas brancas". Este filme conta uma história de amor e coragem em tempo de guerra. Um homem, aterrorizado pela guerra, demite-se do exército mas, criticado pela sua atitude, procura depois recuperar a honra perdida e o amor da sua adorada Ethne. Decide então seguir o seu regimento até ao Sudão a fim de devolver as quatro penas brancas que os seus amigos e camaradas lhe tinham oferecido como simbolo da sua traição para com o País, materializada na fuga ao exército.
O ideal do amor perfeito e eterno, da preocupação com a honra perdida, parece hoje algo distante e até fora de moda. Nos dias que correm a honra e a honestidade parecem conceitos próprios de contos de fadas, ideias apenas existentes numa realidade ficticia. Sucedem-se escândalos e actos de corrupção envolvendo figuras tidas como exemplares, anteriormente elogiadas pelo seu desempenho dos cargos que ocupam, pagos a peso de ouro, sendo que essas personalidades teimam em demitir-se das suas responsabilidades, as quais eram apenas justificação para os chorudos salários que auferem ou auferiam. No entanto, quando chega a hora de assumir erros e responsabilidades, fogem que nem ratos num navio a afundar. Mais grave, alguns são recompensados com chorudas indemenizações ou com cargos de elevada importância e ainda maiores salários em instituições e organismos tidos como
Se o personagem do filme mencionado no inicio deste blog foi tão criticado, críticas essas expressas na oferta das penas brancas, o que mereciam as personagens da vida real aqui referenciadas? Penas negras, certamente. Muitas penas negras. Tantas que os faria sucumbir ao peso da sua desonestidade e falta de honra... Nem sei se no mundo haveria as penas necessárias para "punir" a quem de direito...
Tá?!...
Sem comentários:
Enviar um comentário