domingo, 7 de junho de 2015

"Nobre Povo, Nação Valente e Imortal..."...


Que me lembre, o "10 de Junho", desde a minha infância, sempre foi, respeitosamente, comemorado, tanto em Angola, como em Portugal continental, sendo até  feriado, em consonância com a imagem  acima aqui inserida, que, com o devido respeito, extraí de um programa publicado na Internet.

Mesmo enquanto estudante, desde a instrução primária, até a finalização de um Curso Superior, o meu percurso de vida no sector laboral, sempre exercido com reconhecida honestidade e dignidade,
sobretudo em "Comunidades Portuguesas", nas quais sempre flutuou a respeitosa Bandeira  Portuguesa.

Os tempos, entretanto, mudaram, como, aliás, todos Nós sabemos, quanto a mudanças de governação e posse territorial, e "desalojamentos" de propriedades que foram parar a outras mãos, sob uma esfera de conversações e acordos,  em que muitos foram atirados, por  isso, para o "caixote dos Vencidos da Vida", vitimas das ambições lucrativas pessoais dos que protagonizaram e concordaram com todo o "esquema desastroso" entre eles estabelecido, originando um forçoso "exilio" por parte dos que tinham erigido os ditos "territórios ultramarinos", em que viveram grande parte das suas longas e honestas vidas.

Recapitulando  os artigos publicados no volume nº 6 da revista que o "Correio da Manhã" tem  posto a venda todas as quintas-feiras, de que destaco o que foi titulado "ANGOLA - DA JÓIA DA COROA DO IMPÉRIO AO RUBICÃO DA DESCOLONIZAÇÃO", tomo a liberdade de expor, com a devida vénia, o que  os artigos apontam como sendo quais os mais responsáveis intérpretes de todos os acordos assumidos que levaram à "exemplar  descolonização", e que de seguida  reproduzo:


Agostinho Neto, Jonas Savimbi e Holden Roberto(durante  a cimeira do Alvor em Janeiro de 1975

Os lideres  da FNLA, MPLA, e UNITA, com Costa Gomes e Vasco Gonçalves, em 1975.

É reconhecida aqui a presença do Dr, Mário Soares, na qualidade de Representante de Portugal.

Mário Soares, na qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, e Almeida Santos, na de ministro da Coordenação Interterritorial, lideraram as negociações com os movimentos de libertação angolanos.




O FIM da intempérie´  foi esta...

A terrível fuga dos chamados "Retornados de Angola", em consequência dos desastrosos acordos  que emergiram das negociações que os "apátridas"  lideraram, provocou um forçoso "exílio" que a muitos até  culminaram com um acompanhamento de caixões  transportadores dos seus corpos até ao local em que os Sinos Dobram, à entrada do Campo da Eternidade.

Festejar-se-á o próximo Dia de Camões (dia do falecimento do poeta, em 1580), 10 de Junho,  mas, mais uma vez, sem as Comunidades Portuguesas, que foram as cantadas nos ditosos LUSÍADAS...

Tá?!...

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