quinta-feira, 12 de maio de 2016

A Natureza fala e Nós, Seres Humanos, por vezes, não a escutamos...


Imagens de Nossa Senhora de Fátima. À esquerda a imagem adquirida quando a original,  à direita,  se despedaçou.  Tendo em conta os estragos,  é um verdadeiro milagre poder olhar para a efígie  que foi reconstruída,  fragmento a fragmento, decorridos muitos anos  do incidente.

Na véspera do dia13 de maio de 2012,  publiquei um blog, com o titulo "Se vão da lei da Morte libertando", em que relatava que no paquete "Pátria" foi transportada a santa Figura de Nossa Senhora de Fátima para Angola, recebida com tais manifestações emocionantes, por todo o Povo, cuja visita deu ânimo posterior a um clima de Paz e Sossego, a toda a Angola, que, mais tarde,   certos "apátridas" quebraram à força, recorrendo ao uso de mortíferas armas...

Hoje, dia 12 de Maio de 2016, portanto véspera da ansiada sexta-feira, dia 13 de Maio de 2016,   este "Velho do Restelo Grisalho" acordou amedrontado, devido a um pavoroso sonho que o atormentou. Desse episódio onírico,  recorda ainda a aflitiva sensação de confusão,  de desorientação,  enquanto olhava em todas as direcções buscando a Mulher e Esposa que também Ela estava perdida.No meio   de tanta confusão,  apercebe-se este vosso interlocutor do pânico familiar,  pois todos se afligiam com a falta de notícias de quem,  sem norte,  procurava um rumo que o levasse para junto da sua muito amada Alvarina Teresa.  No meio do caos  consegue ainda vislumbrar uma cara conhecida que,  sabedora da aflição em que a família  se encontrava,  se apresta para levar  tranquilizadoras notícias. Afinal,  não estava perdido.

Claro que um sonho deste "Velho do Restelo  Visionário",  muitas vezes chamado  de "Nostradamus de Olhão ",  não poderia deixar de lado a habitual profecia catastrófica. Assim, por razões que apenas o absurdo dos sonhos pode explicar,  lembro com nitidez a ideia de que  um tenebroso terramoto estaria, em sonhos,  prestes a acontecer. O frenesim  para encontrar aquela que não queria  ser achada,  tornou-se insuportável. Uma onda de ansiedade percorreu o meu ser imaginário,  imaginando a desgraça de um evento  sísmico como o que varreu Lisboa e o Algarve,  decorria então o já longínquo ano de  1755.  Aflito,  quase sem respirar de tanta ansiedade,  tonto porque tudo parecia andar à roda,  acordei. Ofegante,  amedrontado,  confuso,  sem saber ainda muito bem onde  estava,  pisquei várias  vezes os olhos,  procurando acalmar a respiração e o bater acelerado do coração. A pouco e pouco, lá me fui recompondo,  dizendo a mim mesmo que tudo não passara de um sonho.  Um sonho quase realidade, mas um sonho ainda assim.

Levantei-me da cama, dirigi-me à casa de banho,  lavei a cara,  olhei-me no espelho e perguntei:

"Estarei ainda a sonhar? Afinal,  qual é a realidade ?"

Como que para descobrir o que era, afinal,  real,  dirigi-me para o computador e comecei a escrever. Confesso que ainda não estou em mim.  É tudo isto apenas um sonho ?

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