segunda-feira, 30 de maio de 2016

Ó tempo... volta para trás !...

Realizou-se no dia 28 de Maio (Sábado), no Restaurante Manjar do Marquês, em Pombal, mais uma vez, um almoço-convívio, e de confraternização, dos Colaboradores do extinto BANCO TOTTA-STANDARD  DE ANGOLA, e seus familiares, no qual estiveram reunidos distintos Bancários que edificaram,em Angola, com o seu esforço e honrado trabalho, este Banco de extrema capacidade de índole financeira, e que  acabaram por vir a ser traídos, mercê da "exemplar descolonização" que os "exilou", forçosamente, e, agora espalhados por esse mundo fora...

Já num dos meus anteriores blogs, que me lembre, escrevi o seguinte... "Tem sido corrente, agora quase que diariamente a publicação de casos ocorridos na administração publica e financeira, de aprisionamento de gestores, a quem vão sendo descobertas falsidades e corrupção, ao longo dos tempos, cujos resultados os conduzem a uma prisão celular. Que me recorde, em tempo algum, enquanto o Banco Totta-Standard de Angola foi "vivo", nunca nenhum dos seus membros efectivos na laboração profissional, foi julgado e preso, por ter sido "vigarista" ou "aldrabão" na sua actividade laboral. Foi sempre Gente muito séria, honesta e Trabalhadora... ".

As imagens que se seguem, são produto de uma filmagem que ainda consegui obter, durante o tempo em que pude estar presente neste animado convívio de confraternização, e de amizade, entre meus antigos e estimados Colegas Bancários, que me iam felicitando sempre que nos cruzávamos

Pena foi ter-me  acontecido  o que sucedeu. Fruto da emoção do reencontro, da ausência sentida da Mulher, Alvarina Teresa, que sempre me acompanhou em idênticas comemorações anteriores, ou ainda consequência  das quase nove décadas de vida, agravadas pela gulodice (pois é, não consigo resistir a meter a colher no que é doce...), a verdade é que fui acometido por uma má disposição, a qual me obrigou a abandonar prematuramente a festa.


Apesar de tudo,  foi um enorme prazer,  como já disse, uma grande emoção,  encontrar de novo tanta gente que fez parte de um  período tão importante da  minha vida e carreira profissional.  Sou sincero,  muitas das pessoas que tive o prazer de encontrar,  não consigo reconhecer. A memória atraiçoa-me  pois já não é a memória de outros tempos. O passar do tempo não perdoa,  é a lei da vida. Depois,  para além disso,  todos estamos hoje diferentes.  Uns com menos cabelo,  outros sem cabelo nenhum,  alguns mais magros,  a maioria mais gordos,  todos com cabelos brancos, indicadores da passagem do tempo. Assim,  torna-se difícil reconhecer quem há muito não encontrávamos.

Uma nota final: Tendo manifestado a minha curiosidade pelo processo de encerramento do Banco, numa altura em que,  por motivos de saúde,  já me encontrava em  Portugal,  em conversa com um Colega que tem conhecimentos  relativos a esta situação,  foi-me prometido o envio de informação e documentação. Fico a  aguardar com curiosidade e expectativa. Pode ser que fique como  tema de uma futura publicação...

Por enquanto,  deixo-vos as imagens possíveis deste  agradável Sábado de Primavera,  passado em óptima  companhia.













Tá?!...

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