sábado, 12 de novembro de 2016

Oh tempo, sustenta o clamor da divina paixão...

Faz precisamente seis anos, que, a meu lado, por volta das 10h00 do dia 12-11-2010, minha saudosa mulher, Alvarina Teresa, conduzida na cadeira de rodas, pela Dona Sezaltina, que lhe servira o pequeno-almoço, e medicamentando-a, de acordo com as  instruções clínicas, acabou por, cuidadosamente, colocá-la, na cadeira almofadada, situada precisamente a meu lado, tendo, segundos depois, manifestado algo de muito estranho, quanto à respiração, que me alertou, e, correspondendo à urgente suplica que eu fizera à dita Senhora, Ajudante, por socorrismo, esta, de imediato, colocou o seu ouvido junto ao coração, da que mais amei na vida (ALVARINA TERESA) tendo soltado um grito de pavor... afirmando.... Dona Teresa, acabou de morrer... o seu coração parou  neste instante...

De imediato agarrei no meu telemóvel, e, ligando para o 112, INEM, pedi SOCORRO, tendo, minutos depois a equipe médica, chegado a minha residência, tomado todas as formalidades legais,  que finalizaram com as circunstâncias inerentes ao fúnebre, até este local, em que depositei hoje, um ramo de flores, onde repousa eternamente, a minha saudosa Esposa....


Olhão, foi o local do repouso eterno, ao fim de um religioso casamento, que perdurou desde o momento em que ambos tínhamos jurado eterno amor, perante o altar da Igreja da Nossa Senhora do Carmo, em Luanda (Angola), festejado no dia 12 de Dezembro de 1953, tendo do feliz casamento surgido, ao longo dos tempos, dois Filhos e quatro encantadoras Netinhas, que, Graças a Deus, comigo ainda convivem..


 Dia do Enlace Matrimonial - Luanda.l




Tá?!...

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