segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Livro de Helena Garrido " A vida e a morte dos Nossos Bancos"..

Uma vez mais publico esta obra literária, em cuja capa se pode ler "... como os Banqueiros usaram o nosso dinheiro e ele desapareceu ".  Como  afirmei  em blog anterior, sou um Português de Angola, forçosamente  "exilado"  da sua terra Natal - Angola -,  actualmente  residente  em Portugal,  desde  o  inicio da  independencia da nova  Angola,  à qual não lhe foi possível ter assistido,   por motivos de grave e inesperada doença. .  Corre-me, no entanto, pelas veias,-  embora  já  com  88 anos de idade-  ,aquele sangue que remexe com  tudo que se relacione com a actividade bancária, que foi exercida sempre com dignidade, honra  e êxito, ( documentalmente comprovado),  tanto em Angola, como neste esplendoroso  País, que é  PORTUGAL

.
Embora não o tenha lido até as paginas finais, algo já me emocionou, por através da leitura que , que devido as fragilidades de ordem oftalmológica, vou tomando conhecimento, ao longo do tempo, das " desventuras" a que tem estado sujeito o nosso sistema de "exploração" financeira.....
Sem pretender subestimar o "valeroso" (termo de Luís de Camões) trabalho que tem sido desenvolvido pelos dignos Gestores da actividade Financeira, não deixo, porém, de frisar a frieza  incomoda  que pode vir  a ser provocada, quando nos surgem, neste livro, as seguintes frases:-



Lembro, no entanto, algo que, comparativamente, se pode extrair, da seguinte leitura que programei num dos meus últimos blogs, em que " denunciei" o final que sofreu o ex-Banco Totta-Standard de Angola, onde exerci, no passado,  funções directivas e contabilísticas. , com  êxito, Banco que nasceu no dia 26/8/66 (no qual protagonizei a sua fundação) e teve menos de dez anos de vida plena, pois durante o ano de 1975, na sequência  do descalabro da economia angolana que continuamente se agravava, acabou intervencionado pelo Governo de Transição em 14/8/1975 e não recuperou mais continuando a definhar, até entrar em "coma induzido", confinado a uma sala no Banco de Angola, onde se  julga ter morrido.

E foi,  neste clima, a que se chamou "exemplar descolonização", que, as minhas "esperanças de salvaguarda de um envelhecimento tranquilo", foram por água abaixo ", pois tudo aquilo que possuía em Angola, foi-me destruído, assim como o "adeus que sofreram" os meus títulos de" accionista" do Banco, adquiridos com o esforço do meu trabalho, aqui demonstrados...



Tá?!...

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