sábado, 15 de julho de 2017

A moedinha da sorte...

Foi uma foto deste tamanho que ontem deu azo a uma discussão alertando para o facto de nunca ter sido anunciada pelo Governo (Estado) relativamente a nova circulação da moeda de 2,5€, inserida na  carteira monetária que me foi remetida pela Empresa que negoceia colecções de moedas novas.

A carteira monetária  distribuída com a inclusão de uma nova moeda de 2,5€.



Entretanto, gera-se uma discussão, calorosamente travada, que chegou ao ponto de se ter referido que o Estado ainda não entregou  os  donativos prometidos   aos que foram prejudicados nos incêndios, e que a População realizara festejos com o fim de se entregarem Euros aos que tinham sido mais prejudicados, notícia hoje confirmada pela televisão, num programa em que um Partido se queixava de que das negociações  acordadas na Assembleia da República, ainda não foram indemnizados, com a distribuição de Euros,  conforme acordado, aos mais prejudicados nos incêndios.

Pois então,  qual milagre,  poderia o nosso querido Primeiro Ministro e amado Presidente  da República  decidirem,  também eles lançar uma moeda milagrosa que pudesse  pôr fim à confusão  instalada,  prestando o auxílio a quem dele mais precisa. Pegando  numa moedinha,  valor facial infinito,  criada para pagar a quem de direito para resolver os problemas   de quem os tem.  Entretanto,  as pessoas  que ficaram sem nada  ficam  também sem resposta às suas angustias e anseios.  Depois,  bastaria,  tal como a moedinha acima,  colocar num envelope fechado,  enviar ao domicílio,  bastando  depois mostra-la  para cobrir despesas e pagamentos. "Ah, é a moeda de valor infinito ! Sirva-se,  tire o que precisar,  que,  com tal moeda,  tudo poderá  pagar".  Tão simples. Uma moeda,   um símbolo infinito e tudo se resolvia. Tanto alarido afinal para nada...

Dirão: " Mas que grande parvoíce  ! ".  Será?  Qual é a diferença entre acreditar nesta história da carochinha e acreditar no que os políticos nos vão dizendo ou acreditar que um pedaço de papel tem algum valor  só porque alguém,  num gabinete do Banco Central Europeu,  diz que tem. É tudo uma questão de acreditar....

Tá?!...

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