sexta-feira, 14 de julho de 2017

O escolhido de Fátima.

Morreu Américo Amorim ! Até aquele que era considerado o homem   mais  rico   de Portugal,  com uma fortuna avaliada em vários milhares de milhões de Euros,  construída à custa  de um  Império que começou na cortiça  mas que se expandiu  para as mais diversas áreas,  viu chegar a sua hora. De facto,  é algo que acontece a todos,  ricos e pobres,  brancos e pretos,  cristãos e muçulmanos.  Não há excepções e muito menos milagres. Foi-se uma espécie de Henry Ford português que,  com o seu empreendedorismo criou  milhares de empregos.

Américo Amorim-

Curiosamente,  no mesmo dia,  fiquei eu mais rico pois tive o gosto de receber inesperadamente  em casa uma moeda de dois Euros e cinquenta cêntimos  comemorativo  do centenário de Nossa Senhora de Fátima. Bom,  se formos ver bem as coisas, acabei por ficar um Euro e quarenta e cinco mais pobre,  uma vez que a referida moedinha custou três Euros e noventa e cinco cêntimos.  Mas porque a vida não se resume aos bens materiais e  ao dinheiro que temos na carteira ou no Banco,  entendo que,  feitas as contas,  ser possuidor de tão bonita obra de arte compensa o saldo contabilístico negativo. Veja-se o caso do  Amorim. Tão rico mas agora tão morto como qualquer outro. Na vida e na morte nem tudo se resume ao cifrão,  neste caso, ao Euro. A beleza de uma obra de arte,  o sorriso de uma criança,  a honra e honestidade inquestionáveis, uma consciência de que vivemos a vida o melhor possível, são estas as maiores riquezas.

A carteira monetária, ...



Quanto à moeda,  mostra,  numa das faces,  a aparição de Nossa Senhora de  Fátima,  rezando  o terço,  numa peça com apenas dez gramas e vinte e oito milímetros de cobre  e níquel.  Mas para mim é como se fosse um pedaço do Céu,  de onde a Virgem olha por todos Nós.  Bem haja !...

Tá?!...

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