terça-feira, 3 de julho de 2012

Outros tempos...


Não pretendo ser presunçoso, de forma alguma, nem  me tenho como pessoa de elevada cultura, mas sim, e tão-somente,  enriquecido, pela idade, 85 anos de conhecimentos e experiências obtidas, de uma vida  recheada de  honesto e dedicado trabalho. Sempre pautei, contudo, pelo princípio de respeitar o meu semelhante, fosse qual fosse a pigmentação da sua pele, o credo religioso ou a coloração de ordem política.

A milhas de distância, em razão ao tempo,  desempenhando funções, para que fora incumbido de proceder, numa organização sindical,  democraticamente eleito, como membro efectivo  num Conselho Fiscalizador de Contas, constatei a existência de algumas incorrecções e anomalias, tanto do ponto de vista técnico, como de gestão, que levou alguém a afastar-se da rectidão e  dos  princípios básicos que norteiam o conceito de honestidade e anti-corrupção.

Pois, em Congresso, concretamente  realizado  no ano de 1981, na presença de perto de meio milhar de  participantes, usando da palavra, através de um microfone,  divulguei a constatação de  irregularidades encontradas, o que me custou, logo  após o final do meu  "discurso", uma  velada   ameaça de morte, por parte de alguém , que me quis amedrontar, e que, certamente, se sentira atingido, dada a minha clara e aberta exposição.

Resultado: Na função para que fora eleito, o conceito de "amizade" não  interferiu nem influenciou a divulgação de toda a Verdade ....por isso.... minutos depois, numa ambulância, fui, transportado para as Urgências do Hospital de S.João, no Porto, em perigo de vida ...

Sem qualquer espírito de  crispação nem  malvadez, todo o Corrupto merecia era ... este castigo:



A figura de Salazar, com as palavras inseridas na foto personalizada, sobre uma entrevista ao jornalista António Ferro, vem expressa no blog  "BECO DOS POETAS E ESCRITORES",  na Internet, em cujo texto se extrai que os corruptos intelectuais, por vezes,deixam-se embriagar pela visão do poder.

1 comentário:

  1. Não sou adepto de regimes extremistas e ditatoriais, mas parece-me que não há como negar a certeza das palavras de Salazar. Enfim, o homem lá teria os seus defeitos (aquilo da PIDE era, realmente uma grande chatice e se ainda existisse eu já estaria desterrado há muito para o Tarrafal e não estaria aqui a escrever estas palavras) mas o excesso de liberdade rapidamente se transforma em libertinagem e caos, quando só serve os propósitos de uns poucos, encapotando a corrupção e o crime económico, ético e moral sob a alçada de uma falsa democracia que na realidade não passa de uma ditatura alternada, do género agora mamas tu, a seguir mamo eu, servindo única e exclusivamente os interesses de meia dúzia e favorecendo cada vez mais uma minoria protegida pelo sistema judicial e por quem o "molda", em desfavor de uma maioria cada vez mais maioria e cada vez mais "comida". Se um dia, essa maioria decide reclamar os seus direitos, quebrando as grilhetas de um falso conforto, resultado de umas esmolas que vão os poderosos colocando na caixinha dos desgraçados, aí sim, assistiremos a uma revolução. Deixo umas palavras do presidente da Islândia que há um par de anos se debatia na bancarrota após se ter descoberto uma série de fraudes financeiras e bancárias: "Não temos medo dos mercados, eles que paguem a crise". https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/306744_363939233676402_1755207540_n.jpg

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